Capitulo 2

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Agora sim estou com prato feito, posso notar que há poucas famílias almoçando nesse fim de semana, vejo alguns casais em romance, e um deles acompanhado de filhos ruivos, o casal branco de sardas. Podem ser gêmeos os pequenos, parece ter a mesma idade, é um casal de crianças lindas, mas sapecas.

O menino acabou de melar sua irmã com a sobre mesa, coitada esta toda vermelha e com raiva, sua mãe parece nem notar a situação ali.

O casal é apaixonado... no modo em que rasgam olhares, menos para os pequenos que estão quase brigando usando uma calda de modo inocente. Após refeição e as cenas inesperadas de pequenos sapecas, preciso de um bom suco.

O rapaz vem após eu acenar para ele, peço logo o suco sem cerimônias.

-por favor, com leite.

-sim, senhor.

Senhor, essa palavra me deixa com 40 anos. A quem diz que ele esta no céu. Em cinco minutos o rapaz vem caminhando trazendo o suco de cupuaçu com leite, e as crianças foram separadas em trocadilhos a mãe esta com menino e pai com a menina de frente na mesa para seis pessoas.

-senhor seu suco!

- Não precisa disso...

-disso o que?

-este negócio de dizer senhor. Ainda tenho 23 anos e não 40 anos.

-sim...sem...

-não completa essa frase, que costume em !

-precisa de mais alguma coisa?

-não, estou satisfeito, obrigado.

Notei uma coisa nele, não é hétero nem de longe, deixou escapar na voz sua forma de ser comporta fora do trabalho, talvez no seu quarto cor de rosa Pink. Mas me chama atenção à mulher que acabou de se sentar, sua blusa e curta e vejo ligeiramente sem que perceba meu olhar discreto, sua calcinha vermelha é parecida com a que tenho na gaveta. Tive uma visita prazerosa naquele dia.

-obrigada por me receber.

A moça de vestido sorri enquanto termina de falar, ela faz parece formal, depois de tudo que fizemos aqui dentro do quarto. Beijo em seu ombro e digo baixo em seu ouvido.

- não ! Qduem deve agradece sou eu...

Encaminhamos a porta em silêncio, mas nossos olhares dizem tudo sobre a satisfação em um quarto com luz apagada. Quando vou para o quarto observo que tem um tecido vermelho debaixo do travesseiro. Mesmo sozinho começo a rir da moça que esteve sobre a cama minutos antes. Ela foi para casa sem sua peça intima, para ser mais exato sem a parte de baixo.

-posso fechar?

O dono do quarto rosa voltou que nem percebi ao chegar, o recente fato que me fez paralisar nesse estabelicimeto.

-Como... Assim ?

-vai pedir algo, um outro copo de suco?

-já vou no caixa, muito obrigado jovem.

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Gaveta de John (Sem Correções )Onde histórias criam vida. Descubra agora