Capitulo 17

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-boa tarde, sou Laura, posso ajudar vocês em algo? Veio visitar algum parente.

-Queremos saber se essa instituição trabalha com doações e venda de produtos doados, de onde venho, tem este tipo de ajuda.

-me acompanhe, trabalhamos com alguns artigos, mas tem regras.

Cíntia toca em meu ombro, comenta em tom que a mulher que anda na frente não perceba o seu cochicho, então me pergunta "por que ir em um lar dos idosos fazer compras" mencionou que o shopping e próximo a poucos quilômetros de distância, peço para ela ficar em silêncio com os gestos naquele costume de colocar o dedo indicador na boca.

-ei, não me peça isso, comentei nada de mais, apenas achei que lá tem coisas melhores.

Ela diz num tom mais alto que anteriormente, a mulher se vira e sorrir para nós dois, querendo entender o que se passa, pois ela está dois metros a frente numa distância em que não poderia ter ouvido o cochicho de Cíntia.

-cadê eles? Não vejo ninguém aqui fora?

Ela começou a perguntar e agora que percebo que o pátio não tem nem idosos nem os cuidadores nem mesmo guardas no local.

Laura responde sua pergunta dizendo que eles já estão nos espaços de jogos, que tanto as mulheres e o homens gosta de se divertir nas mesas com os tabuleiros e peças, mas que não supera os dias de piscina sempre em no fim de semana.

Entramos por uma porta larga que dar acesso um corredor longo onde tem duas mulheres com luvas nas mãos e placas amarelas ao chão, advertindo não pisar, porque as mulheres estão limpando o piso liso, que reflete a luz que vem da janela no fim do corredor. Elas também são simpáticas nos recebe com sorrisos anteciosos.

-o que você procura? Que tipo de artigo, relógios, pulseira, cordão, tênis, aparelho elétricos.

-não, preciso de um tocador de fita, ou um som algo que toque.

Cíntia preciona novamente meu braço, após ouvir minhas palavras. Laura explica que tem tempo que não recebe muitas doações de aparelhos eletrônicos e comenta que até os jovens de terceira idade preferem a modinha, usam o celular e os básicos fones de ouvidos ou caixinhas que tocam com uso pen drive, cartão de memória.

A moça que me acompanha insiste aperta novamente minha pele, parece dizer que já tinha me avisado sobre a tecnologia existente nos dias atuais. Entretanto a ignoro, volto à ouvir e presta minha atenção na voz de Laura que usa um jaleco verde de bolso na frente, percebo que tem uma prancheta na mão, e que tem um pouco de ansiedade a sua caneta tem sinais de mordida, agonia ou é uma mania boba.

-De onde vem esse som? estão ouvindo também.

Rádio? Podemos ir a sala de jogos Laura? O som talvez possa está vindo de lá.

-sim... Sem problemas, se vocês prometerem que não vão demorar, não sei se vai ser uma boa ideia, às vezes eles querem sucego. Mas podem ir a porta está encostada, sala 13, em alguns minutos vou ver vocês.

Antes que possamos andar em direção à sala, meu celular toca, no visor tem um número desconnhecido novamente.

-ai florzinha, vaso ruim não quebra não é, toma jeito de homem rapaz, que merda de boa tarde, como estão as paradas muleque?

-desculpa moça, tudo certo, sim ainda estou vivo, o acidente não me deixou em coma.

-em vamos da uma volta, joga bola, estou aqui próximo a Praça.

-não vai dá, estou em outra cidade, chama o Pedro mocinha.

- papo reto aqui... Você não comentou com ninguém sobre aquele assunto problema? Fica de bico fechado. Tá ligado.

Gaveta de John (Sem Correções )Onde histórias criam vida. Descubra agora