Video Game. (No Way) ||camren||

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N/A: Quando for para dar o play eu aviso..
Boa leitura.

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Para um frio coração amante
Você me faz sofrer - Suffer, Charlie Putch.

A poderosa magnata estacionou o carro em frente ao grande portão da mansão, podia sentir o sangue correndo por suas veias rapidamente, o clima ali dentro era tenso e incomodo

N/A: Casa da dona da porra toda, vulgo: Lauren Jauregui.

Camila por outro lado, sentia-se embriagada com o perfume delicado e marcante de Lauren, as bochechas da empresária estavam num tom vermelho vivo, e os lábios carnudos meio abertos.

Camila a odiava, odiava por ser tão linda, odiava por ter um cheiro tão excitante e marcante, Camila Cabello a odiava do fundo de seu coração por causar-lhe sensações nunca sentidas antes, por mulher alguma.

Sairam do carro quase ao mesmo tempo, a chuva atingiu o corpo de ambas, forte, molhando-as quase instantaneamente novamente.

Com os saltos na mão, Lauren entrou na casa sendo seguida por Camila.

O que você está fazendo Cabello?

Pensou nervosa, queria ir embora, sair correndo, o que era meio cômico, já que a fotógrafa não costumava correr de mulher alguma, mas ali na sua frente, não estava apenas uma simples e bela mulher. Na sua frente estava um demônio de olhos verdes. O seu pecado, o seu pesadelo, o seu jogo suicida.

Lauren olhou na pequena mesa com o
telefone fixo em cima, havia um papel, que ela logo tratou de apanhar com as mãos enfeitadas com algumas joias preciosas, desenhadas exclusivamente para ela, das mãos de umas das maiores estilistas e desenhistas do mundo e sua tia, Anne Styles, para seus dedos delicados, que tinham 30% da Empire em mãos, e futuramente 100%.

--- Estamos sozinhas, meus empregados sairam para irem ao mercado. -- Murmurou a empresária.

Perfeito.

Pensou Camila com ironia.

---- Vou pegar uma toalha para você.. -- Falou a Jauregui com a expressão neutra.

A fotógrafa apenas assentiu, encarando em volta, evitando o olhar da Jauregui.

E novamente pensou no quão masoquista seu corpo era, masoquista por desejar quem lhe causava dor, infelicidade. E seu coração? Tolo, idiota, burro, por estar desenvolvendo sentimentos pela mesma pessoa que fora a culpada de parti-lo em quatro pedaços.

Assim que ouviu o barulho dos pés de Lauren sumirem no andar de cima, soltou o ar que nem havia percebido ter prendido, seu corpo deveria estar frio pelo estado em que se encontrava, mas estava quente, muito quente.

As imagens do corpo de Lauren naquela camisola ainda a atormentavam, como num jogo de sedução armado por sua própria mente traíra.

Enquanto isso, no andar de cima, Lauren tentava com todas as forças lutar contra a imagem do corpo da latina molhado, contra o sonho que tivera, contra a vontade incontrolável que crescia de passar as unhas por todo o corpo da filha de um de seus parceiros de trabalho, marcando, deixando rastros vermelhos, visíveis, a sua marca e ouvindo-a gemer no seu ouvido.

Apertou as duas toalhas que tinha em mãos fortemente, não podia estar desenvolvendo desejos pela Srta. Cabello, aquilo era um absurdo, porque em sua mente, ela odiava Camila. Mas então, por que a trouxera para sua casa? Por que a tirara da tempestade? Por que sentiu-se preocupada e levemente desesperada ao pensar na possibilidade de deixa-la ali? Afinal, se a odiasse, teria feito como da primeira vez, parado e zombado de seu estado.