Quero uma paz menina.
Aquela que transborda da alegria travessa.Que se espalha serena sem ser notada.
Em suas madeixas alongadas deixar as incertezas, e aí repousar.
Quero entoar uma ciranda para minha criança.
Içar as velas ao vento e navegar.
Vasculhar o mundo inquieto e sorrir um riso solto, meio louco.
Mas naquele instante derradeiro, quando tudo mais estiver consumado, entregar-me por inteiro.
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Vida Interior
PoetryA poesia, ato criativo, o ato da vida, ato sexual arquetípico. Cuidado com as palavras. Apesar da aparente fragilidade, elas são armas poderosas. Das criações humanas, talvez seja a palavra a que carrega sobre si o peso maior de nossas ambiguidades...