Saboreando o aroma do ar, ondulado sob os ramos,encontrei Diana, a negra...
bailava no vento pelas oliveiras, na linha do relvado,
ia livre pela límpida borda dos rochedos,
onde a água e o vento correm sob o aroma em pinho.
Ligeira em júbilo, trazia a mão esquerda como cálice,
as mangas das vestes bordadas com flores,
imenso e dourado cardo, ou um amaranto.
Carros lentos sem chiado a acompanhavam,
como um triunfo, rodas pesadas,
e as panteras aos carros acorrentadas.
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Vida Interior
PoetryA poesia, ato criativo, o ato da vida, ato sexual arquetípico. Cuidado com as palavras. Apesar da aparente fragilidade, elas são armas poderosas. Das criações humanas, talvez seja a palavra a que carrega sobre si o peso maior de nossas ambiguidades...