Ofertório

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Dou-lhe três versos pelo pão dormido que você guarda,

para aqueles dias fechados.

Você aceita minha palavra valiosa,

encontrada no fundo de minha memória rasa?

Posso lhe ofertar o campo aberto de minhas imagens,

tão valiosas a este desejo de me contar palmo a palmo.

Por favor, aceite minhas moedas de cobre:

estes rítmos, impulsos mal compreendidos,

deste coração desejoso do profundo, do essencial.

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