Canto da alegria

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Brinco com o contentamento de escrever o canto radioso,

que traz da bruma tudo que o tempo, em suas formas breves, esqueceu:

da noite sem fim a chama da vida,

e seu sabor gratuito de oferenda,

o olhar amoroso, a mão livre para encantos.

Mesmo onde há exílio, resgato a surpresa da janela, o círculo vazio,

o sonho da existência,

a voz matinal que entoa um canto de alegria,

e arranca de alguém o mais secreto espinho.

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