E p í l o g o

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Ele fez as malas e embarcou, contrariado.
Ela não tinha nada e estava num hospital, sem ser contrariada.

Ele voava nos céus livre, mas no entanto preso em si próprio.
Ela estava como que acorrentada á terra, num mundo branco e higiénico demais.

Ele apenas tinha uma pessoa consigo. Essa que era hipócrita e só pensava no seu próprio umbigo.
Ela estava rodeada de pessoas que a amavam, contudo ela não sabia. Ela ainda não tinha visto nem sentido nada. Estava como por adormecida.

Ele sentia tudo. Do bom e do mau.
Ela não sentia nada. Do mau e do bom.

Ele tinha todas as emoções presentes no rosto. Apertava as mãos em punhos quando seu pai lhe dirigia a palavra falando de negócios. Ele sentado estava ao seu lado. Num voo VIP.
Ela estava como que num paraíso sem saber quem a esperava cá fora. Na terra. Na realidade. Por mais que ela fosse fria e cruel.

Ele tinha as piores emoções á flor da pele.
Ela não sentia nada. Não via nada. Simplesmente ouvia. Todo o que se passava á sua volta. Sem poder dizer nada.

Ele estava a morrer.
Ela tentava viver.

Ele estava sem ela.
Ela não sabia que estava sem ele.

Eu estava tão sonolente. Sentia-me tão leve e fresca. A minha mente estava limpa. Como se tivessem mudado o nosso cartão de memória. Pois, porque toda a gente tem um. Esse enche de boas ou má memórias e temos de o remover. Para criar novas e melhores e boas memórias. Era assim que me sentia agora. Estava tão dormente do corpo, mas a cabeça começava a pesar. Um som irritante ecoava por todo o espaço envolvente e eu estava a dar em doida.

Mas que raio este som? Mas aonde é que estou? Num longo suspiro tentei abrir os olhos, e só vi branco. Virei a cabeça lentamente para o lado e vi uma cama, umas máquinas, uma... eu estou num hospital? O que estou aqui a fazer?

"Tirem me daqui!" Tentei gritar, mas nenhum som foi pronunciado. O cheiro tão limpo e higiénico estava por todo o lado e eu sentia-me enjoada e com náuseas. Pisquei os olhos e lindas imagens do mar apareceram diante de mim e eu sorri.

Depois a água azul, a luz tão linda, a onda, a prancha... a prancha a bater...
a bater-me no corpo...

Comecei a sentir a afogar, a água a entrar-me nos pulmões... levei as mãos ao pescoço em aflição. Não conseguia respirar e isso estava a deixar muito nervosa e aflita. Elevei o meu corpo mas não parava de entrar água.

"Chamem um médico! Ou uma enfermeira! Porra!" Eu não reconheci esta voz. Mesmo estando todo a desmoronar-se, e não sabia de quem era a voz. Harry?

"H-Harry...?"

T h e E n d

[ sequela: Theory of Sky - poderão encontra-la no meu perfil ]

Espero que tenham gostado da primeira temporada da minha fic. Eu itri começar a editá-la porque parece-me que ela no início está muito pobre e avança rápido demais em todo. Desculpem qualquer coisa.

O final foi como eu previ e espero não ter desapontado ninguém. Mas bem, a história de Harry e Skylar não vai acabar e vai haver muitas surpresas.

Eu adorava que vocês comentassem em relação a toda a fic ou em relação ao que quisessem. Eu adoro quando raramente comentam. Dêem palpites de quem era a voz irreconhecível pela Sky! Quem será?

Ficaram a saber na segunda temporada! Não sei quando irei publicar o primeiro capítulo, por isso fiquem atentas.

Harry's Sky || h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora