- Eu to preocupado com o Nagato. Ele sumiu no sábado a tarde e agora já é segunda de manhã e nada. – Sasori relatou realmente nervoso
- Você não faz ideia pra onde ele foi? – perguntei
- Se eu soubesse não estaria assim. Pra mim ele se envolveu com encrenca de novo.
- Quer dizer que ele tava metido com encrenca? – perguntou Deidara
- Mulheres provavelmente – falei com ciúme e Deidara me olhou de um jeito estranho
- Não. Ele sempre fala que é atrás de mulher que ele vai quando some, mas não é. Ele está mentindo – lembrei então da conversa que tive com ele e Nagato havia me dito que só tinha olhos pra mim, não levei a sério, mas aí me lembro que ele disse que não mentia pra mim e ao perguntar se ele mentia para Sasori ele se calou, ou seja, talvez Sasori estivesse certo ao estar tão preocupado com o caçula.
- Com o que você acha que ele está metido?
- Não posso falar.
- Estamos aqui pra te ajudar, gostamos do Nagato. – falei
- Diga isso por você – Deidara respondeu de forma malcriada.
- Dei, não é hora para implicâncias, precisamos ajudar o Sasori a encontrar o Nagato.
- É melhor a gente ir a policia – Deidara falou
- POLICIA NÃO – Sasori gritou estressado.
- Mas os policias são os mais indicados para achar o Nagato. – tentei explicar, mas Sasori foi irredutível.
- Não quero policias envolvidos nisso.
- Por quê? – perguntamos eu e Deidara ao mesmo tempo
- Meu irmão é um louco inconsequente, mas não acredito que precisemos de policia para encontrá-lo – falou rapidamente.
- Bem, podemos procurar pelos hospitais da cidade então... Vá que aconteceu algum acidente? – Deidara levantou a hipótese
- Ele estava de carro? – perguntei ao Sasori
- Ele roubou meu carro.
- Bem, vamos aos hospitais, mas se não acharmos ele em algum vamos ter que acionar a policia – avisei e então partimos a procura do Nagato. Logo as vésperas do festival, justamente quando a galeria estava uma loucura esse menino tinha que aprontar?
[...]
Fugir. Era assim que eu vivia desde os meus 18 anos, fugindo de país em país para não pagar minha alta dívida. Mais uma vez eles me acharam, sabia que não ia demorar muito. Pedi para Sasori resolver meu problema e ele fez como bom irmão mais velho que é, mas é mais forte que eu. Eu tive que me meter nessa encrenca mais uma vez. Era uma necessidade. Dessa vez eu não poderia pedir mais dinheiro a Sasori, eu já estava abusando da sua boa vontade e da sua paciência. Então roubei seu carro, eu precisava de algo pra fugir do país, só que antes, muito antes de conseguir escapar eles já estavam no pé. Uma perseguição se encaminhou pela ruas de Nova York. Eu estava em alta velocidade, quando passava por perto do central Park acabei atravessando vários sinais vermelhos. Foi quando eu a vi na frente do meu carro freei tentando não atropelá-la, mas foi inevitável. De repente uma jovem mulher mais ou menos da minha idade tinha sido atingida pelo meu carro. Ela caiu desacordada no chão e ao lado o cachorro dela latia sem parar. Saí do carro para prestar socorro e então o carro dos meus inimigos catou pneu e foi embora. Eu estava sem celular nem nada, mas logo pessoas em volta ligaram e uma ambulância veio nos buscar. Resultado. Eu estava no hospital esperando por qualquer noticia da mulher de cabelo cor de rosa que eu acabara de atropelar. Seu nome não sabia, apenas tinha o nome do cachorro na coleira: Akamaru. E um telefone. Liguei do hospital para o número e uma tal Hinata veio correndo até lá.
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O amor é cego
FanfictionTodos já escutaram aquela velha expressão de que o amor é cego, não é? De um lado está Sakura Haruno, ela é cega, de verdade. Ela não teria outra opção a não ser se apaixonar pelo interior de uma pessoa. E se ela se apaixonar por um cara que mentiu...