Capítulo 2

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Pov Marinette

Estava conversando com Alya na cantina e então ouvimos um barulho de microfone. Assim, todos na cantina se viraram em direção ao local de onde veio o som e vimos então a professora Elaine.

- Alunos! Por favor, prestem atenção neste aviso. - disse ela. - Nesse ano, haverá uma peça de teatro. A história é sobre Romeu e Julieta. Aqueles que quiserem participar, dirijam-se ao salão de teatro.

Depois que ela falou isso, fiquei muito animada, pois eu sempre quis atuar nessa peça. Quando eu era pequena, minha mãe lia para mim alguns trechos dos livros de Shakespeare e eu decorava alguns, principalmente os trechos do livro de Romeu e Julieta. Eu sempre sonhei em atuar e essa pode ser a minha chance de mostrar meu talento.

- Marinette, você vai tentar entrar, não vai? - perguntou Alya.

- Sim! Claro! Vai ser uma bela chance de a minha familia me notar, além de eu poder mostrar meu talento.

- Bem, se você quer tanto atuar, *olha no relógio* não deveria já estar lá no salão?

- *olha espantada* Nossa verdade. Obrigada por me lembrar! - digo me levantando. - Tchau Alya.

- Ei, espera! Eu também vou com você. Vou tentar entrar também. Tem um papel que eu adoraria fazer.

- Então vamos correndo. Senão vamos chegar mais atrasadas do que já estamos. - digo correndo.

No salão de teatro

Ao chegar lá, vi uma fila enorme de meninas que vieram para tentar pegar o papel de Julieta ( é óbvio né querida). Coitada, nem terão chance contra mim ( iiii, convencida, mas com razão). Ao chegar a minha vez, subi ao palco com um trecho que escolhi para atuar.

- Aqui está professora Elaine. - disse lhe entregando o trecho

- Muito bem. Pode começar. - disse ela

*inspira* *expira* Não se preocupe Mari. Você sabe o trecho de cor então, calma que você consegue.

E, lá vai.

(Obs, está em itálico pq é a fala de Julieta)

- "Vem, noite! Vem, Romeu! tu, noite e dia, pois vais ficar nas asas desta noite mais branco do que neve sobre um corvo.

Eu digo com a maior doçura.

- Vem, gentil noite! vem, noite amorosa de escuras sobrancelhas!

Digo com o mais puro amor em cada palavra.

- Restitui-me o meu Romeu, e quando, mais adiante, ele vier a morrer, em pedacinhos o corta, como estrelas bem pequenas, e ele a face do céu fará tão bela que apaixonado o mundo vai mostrar-se da morte, sem que o sol esplendoroso continue a cultuar".

Quando parei, percebi que todos estavam em silêncio me olhando. Alguns me olhavam com ódio, outros com felicidade, e foi nesses olhares que vi Alya. Olhei para a professora Elaine e vi que, em seu rosto, uma lágrima escorria. Depois fui aplaudida por todos, exceto pela Chloé, que me olhava com uma cara de nojo.

- Bravo, bravo. Meus parabéns, Marinette! - disse a prof. Elaine - Nunca vi uma pessoa atuar tão bem! O papel de Julieta é seu. Venha ensaiar todos os dias depois da aula. - disse ela, me abraçando

- Obrigada. Desde pequena eu sonhei em atuar nessa peça. Não se preocupe, pois a senhora não vai se arrepender.

Depois de ter dito isso, fui ao encontro de Alya.

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