Orquestra

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>> Christian <<

Chegamos à possivelmente o gerente ou dono do shopping. Entramos em uma sala e eu sentei em uma cadeira e Manuela do meu lado. Ele falou algo mas eu disse que não o entendia.

- Agora entende? - Ele disse me olhando.

- Sim. Mas, qual o problema pra estarmos aqui?

- Recebemos uma reclamação.

- Do que exatamente? - Eu disse um pouco confuso.

- Vamos ver se isso clareia sua mente. - Ele disse virando o computador para a minha direção, e as câmeras do shopping focando na hora que eu e Manuela entramos no banheiro um pouco apressados e rindo.

- Ah... sobre isso... - Antes que Manuela tentasse explicar, ele a interrompeu.

- Sei o que fizeram lá dentro, não me interessa os detalhes. Vocês pagarão uma multa e espero que isso não aconteça mais. Vocês estrangeiros pensam o que...

- Desculpa. - Manuela disse.

- Tome, vamos pagar sim a multa. - Eu disse e tirei do meu bolso uma quantia alta de dinheiro, o que fez com que o homem se assustasse. - Ah, e fique com o troco. - Levantamos e saímos da sala deixando o otário pra trás. Quando estávamos saindo do shopping Manuela disse:

- O que foi isso? - Em meio à risadas.

- Você sabe que dinheiro pra mim não é problema e agora transar é crime? Nem foi em público. E outra, somos casados. - Eu disse e peguei na mão dela, caminhamos e fomos para o carro. Falei pro motorista que iríamos pro hotel, ele assentiu e fomos, durante o caminho começamos a rir, e ela disse que tinha ficado preocupada já que aqui é um país diferente, então ele poderia ter tomado outras providências. Eu apenas fiquei rindo.

Chegamos no nosso quarto e Manuela se jogou na cama falando que estava com sono.

- Vamos tomar banho, comer alguma coisa e aí você dorme. - Eu disse e ela assentiu.

Fomos para o banheiro, eu a beijava à todo instante e ela retribuía. Depois desse longo banho, saímos. Ela estava vestindo um roupão e eu com uma toalha na cintura apenas. Ela abriu o armário e me deu uma peça de roupa acompanhada com uma cueca, e logo em seguida começou a ver uma roupa para ela.

- Sabe uma coisa que estou com saudades?

- O que?

- Meu violoncelo.

- Falando nisso, eu fiquei sabendo de uma orquestra que vai apresentar amanhã em um teatro.

- Vamos?? - Ela disse animada.

- Claro.

***

Na noite anterior eu já estava pronto e esperava Manuela sair do banheiro pronta.

>> Manuela <<

Coloquei um vestido que eu amo muito, preto (foto na multi mídia), e logo em seguida fiz minha maquiagem, não muito forte e nem muito fraca, que era a maneira que eu me sentia bem. Coloquei meu salto e saí do banheiro fazendo com que Christian me olhasse de cima a baixo.

- Estou tão feia assim? - Eu disse envergonhada

- Pelo contrário. Está encantadora. - ele disse arrancando um sorriso de mim. Peguei minha bolsa e fomos à caminho concerto. Chegamos lá e sentamos em uma fileira no meio. Onde não havia pessoas. Christian disse que estava vazio pois a apresentação oficial tinha sido ontem. Logo as luzes se apagaram e todos os músicos já estavam posicionados. O espala entrou fazendo com que todos batessem palmas, e logo em seguida o maestro. O concerto começou de uma forma divina, eu estava totalmente concentrada quando sinto a mão de Christian na minha coxa e entrando por dentro do meu vestido. O que fez com que meu corpo todo se arrepiasse. Fiquei tensa e em nenhum momento eu o olhei. Ele tambem não, pois estava direitamente sentado em sua cadeira. Ele chegou onde estava minha calcinha e soltou um pequeno sorriso malicioso por perceber que a mesma estava molhada. Eu estava respirando de uma forma mais profunda que antes pelo fato de Christian estar me provocando. Ele colocou a mão dentro da minha calcinha e começou a me masturbar. Ele olhou em volta, não tinha ninguém perto e estávamos distantes do palco em meio à escuridão, ele abaixou, tirou minha calcinha e me puxou para a ponta da cadeira e começou a me chupar, o que me fez lembrar de quando ele fez isso no avião, em poucos instantes depois de ele estar fazendo aquilo, senti meu prazer ser liberado e ele lamber. Eu estava ofegante, então ele levantou e cochichou no meu ouvido.

- Foi tudo na minha boca. - Em seguida ele mordeu minha orelha. Eu sinceramente me surpreendia mais com as coisas que Christian fazia, o restante do concerto tentei ficar o mais concentrada possível apesar de não tirar o Christian da cabeça. Teve um pequeno "intervalo", pelo fato de a performance ser longa. Foi quando eu o puxei para fora do teatro, e chamei o motorista. Christian entrou no carro sem entender muita coisa do que eu estava fazendo. Fechei a "janela" que ficava entre nós atrás e o motorista na frente e logo pulei no colo do Christian dando inicio à um beijo um pouco desesperado. Quando separei nossos lábios, eu cochichei no ouvido dele:

- Essa noite me faça sua. - Ele me olhou com um semblante de quem tinha entendido o recado.

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