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— O que?! — Vi a expressão confusa na cara dela, ela não ia aceitar! Eu queria sumir dali.
— Omma! Eu tinha que te contar! Me descul...
— TAEHYUNG!! POR QUE VOCÊ NÃO ME CONTOU ANTES? — Consegui ver a raiva transbordando por seus olhos. Por que eu fui contar? Por que não guardei para mim?!
— PORQUE EU DESCOBRI FAZ POUCO TEMPO!
— SAI DAQUI!
— Mas... — Tentei acalma-la, mas parece que nada faria esse serviço.
— VAI!

Andei até as escadas, mas ela me cortou:

— É para você sair de casa! — Arregalo os olhos para ela.
— O QUE? COMO ASSIM?
— VOCÊ ENTENDEU!

Olhei pra ela com uma cara de "não acredito que você é capaz de fazer isso". Subi peguei uma mochila com algumas roupas e todo dinheiro que eu tinha guardado.

Desci o mais rápido que pude, sem olhar pra cara daquela vaca, bati a porta com todas as minhas forças, senti lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Não sabia aonde ir! Então decidi ligar para Hoseok.

— Alô?
— H-Hoseok... — Falo com voz chorosa.
— TAE?! O que aconteceu??
— Minha mãe... — disse em meio ao choro — Me expulsou de casa... me ajuda Hos...
— O QUE?! Tae! Onde você está?!
— Perto da minha casa... posso ir para aí?
— Claro! Vem logo!

Corri ate a casa dele, nunca tinha sentido isso antes, parece que eu tava sendo esmagado. Para as coisas ficarem ainda melhores começou a chover! A casa do Hoseok era um pouco longe da minha, estava chovendo muito, corri o mais rápido que pude.

Toquei a campainha e em menos de um segundo Hoseok atendeu.

— MEU DEUS TAE!! — ele me abraçou. Eu estava chorando muito. — Quer alguma coisa?? Vou fazer um chocolate quente.
— Hoseok... — O chamo e ele se vira para mim. — Muito obrigado.
— Não precisa agradecer.
— Onde tá sua mãe?
Ela saiu, pra pensar um pouco.
— Pelo menos ela aceitou.
— Tae eu sinto muito.
— Tudo bem...
Não! Não tá tudo bem! Vem! entra — Diz colocando as mãos em minhas costas.

Depois de alguns minutos, a mãe de Hoseok chega.

— Filho desculpa eu... — ela olha pra mim — Tae? Por que está aqui?
— Omma, a mãe dele expulsou ele de casa.
— O que?! Ai Tae... que coisa horrível... — ela me abraçou, era bom saber que alguém se importava comigo.

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