- Tudo que me lembro depois daquela mulher sair algemada, foi Grace notar que eu não estava bem, Christian pedindo perdão; eu preocupada com Roger e meu filho. Minha cabeça doía muito, comecei a sentir fortes cólicas. -Eu fiz muita força pra ficar acordada, como médica sei o quanto é importante o paciente não se entregar e eu queria saber o que estava acontecendo. Mas de repente senti uma dor muito forte na cabeça e escutei Christian gritando desesperado, mas sua voz ia ficando cada vez mais longe.
- Quando acordei estava com a Dra Greene e a primeira coisa que fiz foi perguntar do meu filho, minha cabeça ainda estava doendo. Dra Greene disse que meu bebê estava bem e vi no seu rosto preocupação. Então a questionei:
___Dra Greene se meu filho está bem, porque a Sra está preocupada?
Dra Greene:___Ana, você precisa fazer repouso absoluto por uma semana, depois você volta pra que eu possa avaliar novamente. Evite aborrecimentos, sua pressão está um pouco alta e se continuar assim você e o bebê correm riscos.
- As lágrimas caem involuntariamente, eu levo as mãos ao meu ventre e falo:___Meu filho, a mamãe vai cuidar de você. Em meio as lágrimas eu falo para a Greene que vou fazer de tudo pra tentar evitar aborrecimentos, mas se por uma acaso acontecer alguma coisa e na hora do parto tiver que decidir entre a minha vida e do meu filho, salve ele. Eu imploro pra ela.
Dra Greene pede que eu não fique pensando nisso, pois posso continuar nervosa e a pressão subir mais. Ela muda de assunto e fala que a Dra Grace, e mais algumas pessoas estão esperando por notícias. Eu peço que ela, chame Kate e não quero ver mais ninguém.
- Kate passou a noite comigo no hospital e a todo momento as enfermeiras vinham medir minha pressão. Eu via que ainda não estava satisfatório. No outro dia cedo recebi alta e a Dra refez as recomendações. Minha pressão ainda está um pouco alta.
- Kate e Elliot ficaram comigo quase todas as noites, ontem tive que implorar pra ela sair um pouco com Elliot pra namorar, então foi a vez da Duda dormir comigo. Durante o dia Kate e Duda tentam se revezar. As vezes as duas tem que trabalhar, eu tento acalma las, dizendo que vou ficar bem, mas elas não me deixam sozinha. Já sobrou até para o Elliot e Ethan.
-Eu que sou tão independente, agora estou atrapalhando a vida dos meus amigos, isso me deixa mal. Eu preciso contratar uma empregada, o certo mesmo é contar para meus pais, já estou de quase cinco meses e adiei até agora. Eles vão ficar bravos comigo por ter omitido todo este tempo.
-Assim que a Dra Greene permitir eu vou para pra Geórgia e conto, por telefone não pode ser. Meu irmão está tão empolgado com Mia que foi embora e nem notou.
- Mandei um email para o hospital em Chicago informando do problema que tive e eles foram super compreensivos. Eles vão me esperar, ainda não falei com Kate e Duda sobre está viagem. Elas vão pirar, principalmente Kate. Meu coração chega a doer quando eu penso, sinto que estou sendo desleal com elas, que tanto tem me ajudado. Mas para que eu possa ter uma gravidez tranquila é melhor.
-Christian tem respeitado meu tempo, mas ele é imaturo e sinto que a qualquer momento ele vai aparecer aqui achando que é só pedir perdão e está tudo bem. As coisas não são assim. Eu pensei muito durante está semana e hoje a noite vou conversar com ele. Precisamos decidir como vai ser, seus direitos, meus direitos e a mudança pra Chicago, tenho certeza que vem tempestade por ai. Mas eu vou ficar calma, está decidido.
- Fui com Duda na consulta, Dra Greene disse que o bebê está bem. Mas minha pressão ainda preocupa. Perguntei sobre a possibilidade de viajar para a Geórgia e ela não permitiu. Sem previsão de alta, mais repouso.
- Passei a tarde com Kate, falei da minha conversa a noite com Christian e ela me deu apoio, mas disse que não vai me deixar sozinha com ele. Vai ficar no quarto e qualquer coisa é só eu chamar. Meu coração parece que vai sair pela boca, tomo meu remédio pra pressão e mais um monte de vitaminas. Estou ansiosa pra ver ele, com a conversa que vamos ter, tudo. Eu o amo muito. Mas também sinto muito tristeza por tudo que ele me falou.
- Está na hora, Christian como sempre é pontual. Kate sobe as escadas e vai para o quarto, enquanto eu vou abrir a porta. Respiro fundo e abro.
- Ele está lindo, cheiroso, mas também abatido.
Ana:__Oi
Christian:___Oi Ana, como você está? E o nosso filho?
Ana:___Estamos bem, mas hoje fui na Dra Greene e ainda precisamos de repouso, nada de aborrecimentos por causa da minha pressão.
Christian:___Ana, eu gostaria muito de ter ido na consulta com você.
Ana:___Teremos outras oportunidades.
- Ele me entrega duas sacolas. Uma com chocolates que me deu água na boca e eu não consegui me controlar e comi na mesma hora. Vi em seu rosto, felicidade. Eu falo de boca cheia:
___Você fica feliz de me ver devorando uma caixa de chocolate, assim fico enorme e ninguém vai me querer.
Christian:___Não importa como você fique, eu vou te querer sempre e nunca vou gostar de ver outra pessoa perto de você. Mas minha felicidade e ver que você parou de sofrer com aqueles enjoos e eu pude atender um desejo seu.
- Eu coro e abro a outra sacola, são roupas para o nosso filho. Meus olhos enchem de lágrimas e os dele também.
___Obrigada Christian é tudo lindo e eu posso imaginar ele aqui.
Christian:___Eu também imaginei.
- De repente ele fica de joelhos na minha frente e começa a chorar.
Ana:___Christian levanta e para de chorar por favor. Nós dois precisamos conversar.
- Minha vontade é de ajoelhar na frente dele e abraça lo, mas eu não consigo.
Christian:___Ana me perdoa, por favor. Eu fui estúpido, idiota, imbecil. Eu não mereço você, mas eu te amo.
Ana:___Christian eu não tenho raiva de você, sinto tristeza por você não ter acreditado no meu amor, por não ter entrado naquele quarto. Você me humilhou.
Christian:___Ana, não tem desculpas para o que eu fiz, mas eu suplico. Volta pra mim, quero ficar perto de você e do nosso filho.
Ana:___Christian, você precisa amadurecer, o mundo não gira ao seu redor. Eu não sou como suas ex que você estalava os dedos e elas estavam ali. Eu tenho sentimento, dignidade. Você diz que me ama, quer voltar comigo. Até quando? Até você ver um homem próximo de mim, aí você tomado pelo ciúme e sentimento de posse, não entra pra ver o que realmente está acontecendo e me humilha de novo? Não posso ter amigos ou falar com um colega de trabalho porque você surta.
Christian:___Ana, meu amor. Eu prometo que isso não vai acontecer nunca mais.
Ana:__Infelizmente vai, você está mal acostumado, você deu ouvidos pra uma pedófila. O meu problema Christian não é o ciúmes e sim você duvidar do meu carater e meu amor. Eu jamais jogaria usando uma criança, ainda mas sendo meu filho, eu sou pediatra por amor.
- Christian se acalma e senta no tapete.
Eu continuo___Christian eu pensei muito todo este tempo, decidi que apesar de você ter duvidado da paternidade do meu filho, eu não estou te obrigando e nunca vou te obrigar a nada. Mas se você quiser pode participar da vida do seu filho, mas com uma condição. Se você tomar a decisão de registra lo e para ser pai, independente do que venha acontece com nós dois. Não quero um nome na certidão de nascimento dele e não preciso de dinheiro. Estou falando de afeto.
- Christian:___Ana, apesar das tuas palavras terem ferido minha alma, sei que eu precisava escutar, você tem todo direito de duvidar do meu comportamento como pai. Eu quero ser um bom pai, eu amo nosso bebê, eu sempre amei. Era algo naquele momento pra mim inexplicável. Eu vou me esforçar todos os dias pra ser o melhor pai para o nosso filho. Peço que me ajude.
- Ana:___Ser mãe ou pai não precisa de ajuda, é um sentimento que se tem ou não.
Você tem um paizão, não vou te pedir pra esquecer o que você passou no passado. Mas pra que pensar que vai ser um pai ruim, por quatro anos horríveis da sua vida. Seja um bom filho e se permita receber todo amor que seus pais, irmãos, avós tem pra te dar. Para de se trancar no Escala como uma criança birrenta que se tranca no quarto, toda vez que algo da errado. E nessas horas que agente precisa mais do aconchego da familia.
Christian:___Ana, você é sensacional. Por favor eu preciso de você.
Ana:___Não Christian, melhore por você e agora pelo seu filho. Eu não posso ser o motivo pelo qual você fica bem ou mal. Isso tudo você tem que aprender.
Ana:___Eu preciso que o restante da gravidez tudo fique bem, eu não posso fica nervosa. Minha pressão está alta, e a Dra Greene disse que minha gravidez é de risco.
- Christian passa as mãos pelos cabelos exasperado, não Ana. Eu não posso perder você e o nosso filho.
Ana:___Christian, você precisa se acalmar. Por nós dois. E mais se na hora do parto tiver que escolher entre eu e o nosso filho, escolha ele.
Christian:___Não Ana.
Ana:___Christian eu nunca vou te perdoar se você deixar nosso filho morrer.
-Ele levanta e começa a caminhar de um lado para o outro na sala, respirando fundo. Depois de um tempo, mais calmo ele senta no sofá a meu lado e fala:
___Eu não vou me desesperar, porque tudo que for preciso pra você ficar calma eu vou fazer, porque eu amo vocês. Não vou precisar fazer está escolha.
-Ana meu coração está sangrando por não poder te ter em meus braços e pela possibilidade de você não me querer nunca mais. Só te peço que deixe eu participar de tudo, me permita visitar e cuidar de vocês. Meu irmão contou que todos estão se revezando pra ficar com você. Eu cuido de vocês.
-Ana:___Obrigada Christian, por me respeitar. Não precisa fica aqui. Você também tem seu trabalho. Eu vou contratar uma empregada ou assim que a Dra Greene liberar vou pra Geórgia e conto para meus pais, provavelmente Gail volte comigo.
Christian:___Ana por favor, independente de empregada e da Gail deixa eu cuida de vocês. Eu não vou forçar nada, eu fico aqui na sala. A empresa posso tocar daqui. Se eu precisar ir na empresa que seja uma vez por semana. Tenho certeza que Kate, Duda, Dulce, Minha mãe e até a Sra Rodriguez vão adorar ficar com você.
Ana:___Christian deixa eu pensar e tem mais uma coisa.
Assim que eu melhorar, vou me mudar pra Chicago. Consegui emprego no hospital de lá e estão apenas esperando eu melhorar.
- Os olhos dele enchem de lágrimas e eu estou fazendo de tudo pra não chorar, a hora que ele for embora vou desabar.
Christian:___Ana por favor, não faça isso. Eu já disse não vou te incomodar.
Ana:___Christian eu estou muito marcada no hospital, o Edward está por aí. Eu preciso de um tempo fora. Distante de tudo.
Agora eu preciso descansar, para o meu estado nossa conversa foi tensa.
Christian:___Tudo bem Ana, mas pensa melhor sobre a viagem. Você não conhece ninguém lá.
Ana:___Conheço, tenho amiga. Colegas de faculdade.
Christian:___Ana eu estou falando do que você tem aqui.
Se você não quiser ouvir minha voz, manda um email ou Whats me informando como vocês estão, tchau.
Ana:___Tchau
Christian:___ Posso dar um beijo no meu filho?
-Eu concordo com a cabeça. Fico de pé e ele se ajoelha na minha frente. E da um beijo delicado na minha barriga, minha vontade é acariciar seu cabelo. Uma lágrima cai, eu enxugo antes que ele perceba.
Ele se levanta e vai, eu começo a chorar e vou para o quarto. Deito na cama, continuo chorando e pensando em tudo. Pensei que ele ia gritar, bater o pé e não. Kate entra no quarto desesperada.
Kate:___Ana tá tudo bem? Não escutei os berros do Christian.
Ana:___Tá tudo bem, ele não berrou. Pediu perdão, falou que se depender dele, não vou me aborrecer, pediu pra cuidar de mim e do bebê e disse que promete não me forçar.
Eu fui forte na frente dele, sinto muito tristeza por tudo que ele fez, mas em muitos momentos eu queria abraçar, beijar e afagar seus cabelos. Ele tá abatido.
Kate:___Ana fica calma por favor.
Deixa o tempo mostrar como tem que ser.
- Kate beija minha testa e sai, ela está revendo uns processos.
Eu continuo chorando e pensando porque tinha que ser assim.- DESCULPEM A DEMORA, ESPERO QUE GOSTEM. BJS
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Cinquenta tons da vida
FanfictionAnastasia Rose Steele trabalha no Hospital Seattle Children 's. Uma pediatra dedicada, ama cuidar das crianças. Seus pequenos momentos de folga se divide entre seu namorado Edward e os poucos amigos Kate, Ethan e Duda. Ela vai conhecer o famoso, di...