[Harry POV]Acordo e percebo que não é Louis que está do meu lado, e sim Phoebe. Será que ele se arrependeu da noite de ontem e botou ela do meu lado para mim não ficar sozinho?
Sento na cama, e olho para o lado. Louis está abraçando Phoebe, com um meio sorriso na cara, ainda dormindo. Ver aquele sorriso me fez feliz, isso significa que ele gostou de ontem, e não tem arrependimento de ter feito tudo que fizemos. Deito novamente e espero que Louis acorde, mas Phoebe levanta primeiro, então finjo que estou dormindo. Ela levanta da cama e sai do quarto, quando percebo que a porta já está fechada, e que ela não está mais aqui, giro para o lado do Louis.
Apoio meu braço esquerdo em sua cintura, e fico com seu rosto colado ao meu. O encaro e faço carícias, até ele acordar.
- Bom dia - fala ele sorrindo, sua voz sai extremamente fina, por ter acabado de acordar - Eu já te disse que odeio minha voz? - reclama ele.
- Bom dia! E já, você já me disse, mas está muito enganado. Sua voz é a mais bonita que eu já escutei - Lhe dou um selinho.
- Essa sua voz rouca é tão linda... e sexy - ele me olha com uma cara de safado.
- Quem diria que você estaria assim, tão bem humorado de manhã cedo!
- Ei! Eu normalmente sou bem humorado, só quando estou cansado que não, mas hoje não estou.
- Você não cansou? Pela noite que passamos juntos? - tento parecer magoado.
- Óbvio que cansei! Mas você que fez todo o trabalho, então é normal você estar dez vezes mais cansado, amor.
- Tem razão. Por isso vai ser você quem vai fazer o café da manhã.
- Hã... a gente está na casa dos meus pais, esqueceu? Minha mãe vai... - Merda. Ele lembrou o que eu estava tentando evitar ser lembrado. O pai. Ele tenta se recompor - Minha mãe vai fazer o café, e nós vamos chegar lá em baixo quando ela nos chamar, como no tempo de quando morávamos aqui.
- Lembra quando esse era nosso quarto? Era tão legal.
- Lembro! Lembra daquela vez em que estávamos nos beijando aqui, e minha irmã entrou no quarto e começou a chorar quando nos viu? E aí tivemos que explicar que não éramos só amigos... Esse foi um dos melhores dias.
- Eu entrei em desespero quando ela entrou no quarto! Não foi um dos melhores dias, não!
- Esse dia foi impagável!A memória do dia em que Daisy entrou em nosso quarto, e viu a cena minha e de Louis nos beijando loucamente me vem à cabeça, e começo a dar risada.
"- Eu te amo Harry, eu te amo tanto, eu não sei como não percebi antes, você é a pessoa que eu quero ter do meu lado para o resto da minha vida! - fala Louis e eu não sei como reagir. Ele nunca tinha dito que me amava. Claro, quando éramos apenas amigos dizíamos esse tipo de coisa, mas depois de virarmos namorados - o que faz pouco tempo - nunca mais dissemos, não sei se isso era medo, ou vergonha.
Então eu o beijo, não um beijo comum, um beijo feliz, urgente e cheio de amor.
- Eu... - dou-lhe um selinho - Te... - dou outro selinho - Amo - então aprofundo o beijo, e ele me deita na cama, ficando em cima de mim.
Quando me dou conta estamos só de boxer, agora quem está em cima sou eu e está tudo ótimo, exceto pelo fato de que nunca transei com um homem. Na verdade nunca transei com ninguém.
-LoLo! - Daisy entra no quarto e quando nos vê arregala os olhos, e então começam a descer lágrimas dos mesmos. Ah meu Deus, eu não acredito nisso!"
- Nós temos muitas histórias aqui, gosto dessa casa - falo sorrindo.
- Eu também - responde ele, observando o quarto - Principalmente nesse quarto - então ele dá um daqueles seus lindos sorrisos safados.
- Principalmente nesse quarto, Louis Tomlinson - correspondo seu sorriso.Uma batida na porta nos dispersa. Olho para o relógio para ver se estamos atrasados, e ele indica que são dez horas da manhã. Droga. Deveríamos estar lá em baixo as nove, para sairmos de casa às onze. Vamos ter que fazer tudo que tínhamos programado demorar duas horas, em uma hora.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Thirty Days » Larry Stylinson [EM CORREÇÃO]
Fanfic[CONCLUÍDA] O casamento de Louis Tomlinson, um jogador de futebol, e Harry Styles, um conhecido fotógrafo, está desgastado e Louis quer o divórcio. Harry não aceita a decisão do marido, e tem trinta dias para o convencer de não assinar os papéis. ...