Já tínhamos voltado para D.O.E e eu depois de conversar com Lance, estava indo até a enfermaria ver como Taylor está.
– Toc toc. – Digo batendo na porta da enfermaria vendo Taylor sentada na maca com um saquinho azul na coxa.
– Eu queria ter o seu poder de cura. – Diz fazendo uma cara de dor enquanto apertava de leve o saquinho contra a sua perna.
– Você deu um jeito naquele hellgrammite sem a minha ajuda. – Digo orgulhosa.
– Você estava meio ocupada... – Diz fazendo uma careta engraçada, mas logo fica séria. – Eu nem consigo imaginar o que deve está sentindo... Depois de todo esse tempo descobrir que você ainda tem família.
– Você é a minha família. – Digo e vou até ela. – E sobre a minha tia, temos que impedi-la. Tenho que estar pronta para ela na próxima vez... Ensina-me a lutar, eu quero ser tão boa quanto você.
– Vou te fazer ainda melhor. – Sorri.
– Na Krypton que eu me lembro, minha mãe e minha tia sempre tiveram problemas. – Sento ao seu lado.
– Como todas as irmãs.
– Mas quando eu perguntava para minha mãe o porquê de elas não se darem bem, ela dizia que era porque a tia Alex não tinha fé nas pessoas... – Digo e ela solta uma risadinha.
– Você quer saber se eu tenho fé em você... Eu tenho, sempre tive. Quando você veio morar conosco disseram que você ficaria triste e frágil por ter acabado de perder o seu mundo, seus pais, amigos... Mas você nunca deixou essa perda diminuir a sua luz. Você sempre teve um coração de heroína te esperando vestir esse S, Lauren. – Ri e eu a acompanho.
Taylor desce da maca e se vira para mim mancando.
– O que você esta fazendo?! Tem que descansar. – Digo a repreendendo.
– Tem uma coisa que eu quero muito te mostrar... Uma coisa na qual eu tenho trabalhado. – Desço da maca e começo a segui-la.
– O seu primo tem uma base, é uma fortaleza eu acho, no ártico. Não sabemos muito a respeito, mas sabemos que é um lugar aonde ele consegue se comunicar com os seus ancestrais kryptorianos. – Paramos em frente a uma grande porta.
– Como? Todos eles morreram. – Digo confusa.
– Sim, eles não estão mais vivos... A porta só abre pra você. – Diz e aponta para uma tela.
Coloco a mão na tela e logo a mesma reconhece e abre a porta.
Entro na sala azul e um pouco fria e dou de cara com a minha ''mãe'' sorrindo para mim.
– Mamãe!
– Oi Lauren. – Diz carinhosa.
– Ahm... Espera ai, eu não entendo. – Me viro para Taylor.
– A mensagem que encontramos na sua cápsula era parte de um programa de inteligência artificial interativo que se baseia em memórias vivas... Não é realmente ela, mas...
– Lauren, eu fui programada para te dar assistência aqui na Terra. – Sorrio emocionada.
– Obrigada, Tay... – Digo e ela sorri abaixando a cabeça.
– Vou deixar vocês conversarem. – Sai da sala.
– Eu não sei bem o que te perguntar. – Digo rindo e chorando ao mesmo tempo.
– O que quer que queira (N/A: isso existe kk) perguntar a Megan você pode perguntar a mim. – Diz.
– Eu te pediria um abraço.
– Eu não fui programada para isso. – Sinto algumas lagrimas rolarem pela minha bochecha, mas logo fico séria e me recomponho.
– Então me fala sobre a minha tia Alex.
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Supergirl
FanfictionLauren é biologicamente prima do Superman, e uma entre os últimos sobreviventes de Krypton, ao ser mandada para o planeta Terra em uma missão de proteger seu primo, ela vê que ultima coisa que ele precisava era de proteção. '' Meu primo, ele não pr...