Um dia lindo, o sol estava se pondo quando o despertador do meu celular tocou. Era sexta-feira e eu tinha que ir trabalhar e ver umas casas, porque eu queria me mudar da casa dos meus pais. Já havia marcado com um cara, Mort, Mort Rainey. Eu havia falado com ele umas 3 ou 4 vezes por telefone, ele era um homem simpático, e dizem as mulheres que bonito. Eu fui pro trabalho e, no meu horário de almoço, o Mort me liga.
- Alô.
- Mort?
- Sim, sou eu. Quero saber se você não pode vir mais cedo. Queria ver um filme e, preciso de companhia.
- Ah, será um prazer. Mas, eu tinha que ir em casa tomar um banho.
- Toma banho aqui em casa ué. Aí, você pode até dormir aqui.
- Nossa, mas, eu nem te conheço direito. Quais são suas intenções comigo?
Eu sorrio.
- Pode ter certeza que as melhores possíveis.
- Aé? Então tudo bem, já que essa casa vai ser minha, vou dormir aí, tenho que me acostumar não é?
- Com certeza linda. Venha sim.
- Tudo bem, eu vou. Agora, tenho que ir almoçar, umas 16:20 estou chegando aí.
- Ah, que ótimo que você vem. Te espero. Beijos.
Eu desligo o telefone, almoço e volto pro trabalho. Quando eram 15:45, sou liberada pra ir embora. Chegando em casa, pego um pijama e coloco dentro da bolsa, desço a escada e meus pais perguntam pra onde estou indo.
- Mãe, vou ver a casa, e depois vou sair com umas amigas minhas. Hoje é sexta-feira, ou já esqueceu?
- Sei, "amigas". Espero que não volte bêbada pra casa.
- Não se preocupe, vou dormir na casa da Mayara.
- Só quero ver hein senhorita. Amanhã, volte pra casa cedo que temos que sair.
- Tá bom mãe, já sei disso.
Eu dou um beijo em sua testa e vou pro carro. Chegando no carro, Mort me liga novamente.
- Ei, cadê você?
- Já estou saindo de casa, chego aí em 5 minutos.
- Tudo bem, beijos.
Eu desligo o telefone e dentre 5 minutos chego na casa dele. Ele vem se ajeitando e abre a porta pra mim. Vejo seu roupão todo rasgado, cabelos não muito bagunçados devido a arrumação dele, e um sorriso lindo me encantando.
- Olá, prazer.
- Olá Mort, como está?
- Entre. -Ele segura em minhas mãos e me puxa pra dentro de sua casa- Quero te apresentar sua nova casa.
- Nossa, ela é bem... bonita.
- Sei que está meio bagunçada, mas a Norma vem limpar tudo pra sua recepção.
- Ah, que ótimo. Era o que eu iria fazer. Limpar. Mas, já que contratou alguém, fico feliz em saber que não vou precisar limpar essa casa grande.
- Eu queria te pedir uma coisa, se você não for se incomodar.
- Claro que não, diga.
- Bem, minha outra casa está em reforma, se importaria se eu ficasse aqui por mais algum tempo?
- Ãn... Eu vou ter que me mudar só mês que vem?
- Não, eu me ajeito no sofá, você ficará com a casa pra você, prometo que, assim que eu acordar vou sair pra escrever. Ficar no cáis trabalhando.
- Que isso, você pode ficar o tempo que quiser, é que, final de semana, gosto de fazer festas, mas, se você não se importar é claro.
- Que nada.
Ele sorri e coloca um filme de terror pra gente assistir. Eu estava cursando a faculdade de psicologia e, uma de minhas amigas da faculdade me liga quando ele estava fazendo pipoca.
- Ei, amiga, você não vai acreditar.
- Me conte tudo.
- Os amigos de Brad querem sair conosco. E eu estou muito afim de ficar com o amigo dele. São dois meninos e o Brad. Eles nos chamaram pra sair amanhã à noite.
- Sério? É claro que nós vamos não é May?
- Claro, a Jéssica não vai poder ir, então vamos chamar a Anna.
- Claro, -Vejo o Mort chegando perto com a pipoca e o leite condensado- agora tenho que desligar.
- Vai passar sexta à noite em casa? Está doente?
- Não, vim aqui ver a casa e vou dormir aqui pra me acostumar, mas, semana que vem, trás os meninos pra cá e nós vamos dar uma festinha. Ok?
- Ok, beijos.
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Prazer Perigoso
Historical FictionPLÁGIO É CRIME A história começa com uma estudante de psicologia que decide comprar a casa de um escritor. A casa atual dele está em reforma e o mesmo pede um tempo para que sua casa fique pronta. Muita aventura, suspense, terror, romance, sexo e m...