Eu pego uma mala e coloco em cima da cama. Eu volto a chorar e ele senta na cama chorando. Eu desço e sento no sofá. Eu ligo pra Jacqueline.
- Amiga, tá onde?
- Estou em casa amiga, estão todos aqui. Porque?
- Vem pra cá com todos. Por favor.
- Agora?
- Sim.
- Tudo bem, nós vamos passar aí e depois vamos sair pra almoçar, já que está todo mundo de ressaca e estamos chocados com a cena que o Mort fez.
- Que cena?
- Ele mandou todo mundo ir embora. Ele não te contou?
- É sobre isso que eu quero conversar com vocês. Venham pra cá, por favor.
- Tudo bem, estamos indo. Beijos amiga.
Ela desliga o telefone e eu vejo Mort descendo com uma mala e seu computador na mão. Ele me encara com o olhar cheio de arrependimentos. Ele para perto do sofá e me vê chorando com uma almofada no colo.
- Você tem certeza? Quer que eu vá?
- Mort, por favor.
Eu o encaro.
- Amor...
- Não me olha assim, porque sabe que eu irei me arrepender. E eu irei sim, mas dê tempo ao tempo.
- Quem sabe até lá você não volta com o Vicente, né?
Eu volto a chorar.
- Mort, por favor. Pode me procurar daqui a um tempo, não vou te ignorar. Mas agora não dá mesmo. E o Vicente vai ter um filho.
- Ah meu amor, me dá um último beijo?
Eu o encaro e levanto a cabeça secando as lágrimas. Ele se aproxima de mim, senta na mesinha e então me beija. Eu volto a chorar e acaricio seu rosto. Eu interrompo o beijo e o beijo a testa.
- Esse beijo não te fez mudar de ideia não?
Eu me encolho e volto a chorar com a almofada nos meus braços.
- Mort, eu tô deixando meu orgulho falar. Esse beijo quem falou foi eu. Meu coração. Sinto muito.
- Jennypher... Por favor!
- Mort, vai!
Ele pega suas coisas e vai até a porta. Ao sair, ele vê todo o pessoal chegando.
- Mort, vai pra onde?
Ele começa a chorar e esbarra em todos que estavam entrando. Ao vê-lo sair, eu subo correndo e vou pro meu quarto. Assim que eu entro, eu vejo um coala em cima da cama. Eu vejo uma carta que dizia: "Quando sentir saudades e o orgulho falar mais alto, abrace esse coala, e sentirei um abraço em mim. Mas quando sentir saudades e deixar o orgulho de lado, lembre-se que estou na casa de meus pais. Te vejo na quinta-feira meu amor. Me desculpa." Eu volto a chorar desesperadamente, Bernardo e a Jacqueline entram. Eles me abraçam e o Bernardo me dá um saco de mercado. Tinha sorvete, nutella e barra de chocolate. Eu volto a chorar e me agarro com o Bernardo.
- Viu, se tivesse ficado comigo, não teria acontecido isso.
- Bernardo, eu estou grávida.
- De mim?
- Não, do Mort.
- Sério amiga?
Jacqueline sorri e me abraça.
- Sim amiga.
- Já sabe quem é a madrinha né?
- Claro. E pela carta...
- Carta?
- Sim, é uma longa história... São dois bebês.
As meninas entram, todas falam juntas.
- Eu quero ser a madrinha amiga.
Elas vem em minha direção e me abraçam.
- Os padrinhos são Bernardo e Brian. E como são dois padrinhos e duas madrinhas de consagração e de consideração, vocês podem ser. Jacque e Katlyn de um e Emilly e May de outro.
Pedro chega.
- Eu não posso esquecer do Pedro.
Ele chega e me vê chorando.
- Porque está chorando amor? Quem devemos matar?
- Depois eu conto Pedrão... Mas agora tenho que dizer...
- O que?
- Eu estou grávida. De dois...
- E eu vou ser padrinho dos dois, né?
- É claro.
- Agora, porque está chorando? O que houve com o Mort? Ele estava chorando também... Ele foi viajar?
- Não... Eu o mandei embora.
Eu volto a chorar e abraço o coala. Bernardo me abraça forte e eu abro o sorvete. Ele me dá uma colher e eu começo a comer e contar tudo eles.
- Não acredito, vou matar aquele desgraçado. Ele fez isso com a minha Jenny...
- Bê, não.
- Você o ama?
- É claro Emilly. Parece que quando estou com ele, meu mundo para de girar, e agora que ele está longe, o mundo volta a girar com mais rapidez e tudo começa a acontecer depressa. Veja, já está escurecendo.
Eles olham pela janela.
- Não está escurecendo não Jen...
Bernardo olha e me vê desmaiada em seu colo. Ele entra em desespero.
- Ai meu Deus... Vamos levá-la a um médico.
Bernardo me pega no colo e todos foram pro hospital junto comigo. Parecia não ter fim as sombras que encombriam meu céu. Meu céu estava tão lindo e claro, e agora o que me restou foi apenas sombras. Em menos de 10 minutos nós já estávamos no hospital. De imediato, ninguém queria me atender, porque o hospital estava muito cheio, mas quando viram o Bernardo, logo vieram correndo para ver o que eu tinha. Trouxeram uma maca e eu fui levada pro consultório do Doutor Fernando. Estava muito frio. Eu ainda inconsciente me encolhi.
- Bom, ela está grávida. Ainda é cedo pra descobrir, mas tem umas duas semanas.
- O tempo que o Mort estava lá.
Sussurrou Mayara pra Emilly. Eu estava em um paraíso, onde Mort estava sentado em uma cadeira. Eu estava com um vestido azul muito lindo. Mort coloca uma música suave ao meu ouvir e nós começamos a dançar. Era lindo. De repente ele me beija.
***Doutor Fernando diz a eles.
- Ela ficará de repouso e em observação uns 2 a 3 dias.
Logo o Mort chega e o médico sai.
- O que faz aqui seu desgraçado?
- Eu o chamei Bernardo, fique calmo.
- Cadê minha Jenny...?
- Sua? Sua... -Bernardo solta uma gargalhada.- Pelo amor de Deus.
- Bernardo, fique calmo. Ela não parou um minuto de chamar o nome dele. Mesmo inconsciente. E você ouviu.
- Posso vê-la?
- Ela está no quarto 365. Está com alguma pá aí?
Bernardo solta uma gargalhada abafada. Mort encara Pedro e vai até o meu quarto. Eu ainda não tinha acordado. Mort chega e vem correndo pra perto de mim. Ele se ajoelha e começa a falar coisas baixinho, dá um beijo em minha testa e me beija. Ele fica me beijando durante uns 2 minutos e eu acordo. Sinto um beijo tão delicioso e retribuo o beijo. Ele segura em minha cabeça e sente uma parte bem volumosa e percebe que foi culpa dele. Uma lágrima cai de seu olho. Eu seguro sua mão que estava em minha cabeça e interrompo o beijo.
- O que faz aqui?
- Meu amor, você acordou.
- A quanto tempo eu apaguei? Onde estou?
- Por volta de 3 horas. Está no hospital. Terá que ficar aqui três noites.
- Não posso... Segunda feira tenho que apresentar o projeto pra Brian.
Eu tento levantar da cama e o Mort me impede.
- Você não pode levantar amor.
- Agora se preocupa comigo?
- Sempre me preocupei amor.
- Mas quando tacou a pá na minha cabeça, não pensou em mim. Pensou apenas em você. E em uma suposta traição.
- Meu amor, esqueça isso. Desculpa...
- Mort, eu já perdoei erros imperdoáveis na minha concepção de você, já superamos coisas e mal nos conhecemos. Você tomou uma decisão precipitada como eu. Você foi estúpido ao ponto de me bater no rosto duas vezes e quem bate uma, está sempre batendo. Eu só não te denunciei porque eu te amo. E sei que isso a maioria das mulheres que apanham, fazem. E sempre por amor ou medo, mas você entende que eu não merecia e isso é ótimo. Mas pensa em mim. Eu não posso estar com alguém que me bate, qual é o exemplo que eu darei aos meus filhos? Eles me vendo apanhar de você todas as vezes que você achar que eu supostamente te trai?
- Amor, vamos conversar.
Ele senta na cama.
- Fala... Estou te ouvindo.
- Vou te confessar tudo. Quando eu tinha 9 anos...
- Eu já sei de tudo, sua mãe me contou Mort. Mas foi você. Disso eu sei.
- É, foi eu sim amor... Parece que os espíritos ruins da família me assolam, mas todo o momento que eu estava com você, eles sumiam. Parece que eles estavam tentando encontrar alguma coisa em você, ou em qualquer ato seu e me atingir. Quando eu vi Vicente te beijando, nossa... Minha visão ficou preta, sombras encobriam minha alma muito assolada e odiosa. Em meus olhos, sombras e ódio tomavam conta. A única coisa que eu queria fazer era te matar. Igual...
- Igual a sua ex-mulher?
- É... Mas parece que ela me impedia. Porque ela via que você tinha algo bom. Eu a vi, ela sorria e me acalmava. Ao amanhecer, ela pediu pra que eu fizesse um café pra você e levasse. Então eu fiz e subi, assim que vi você acordando, ela ainda estava lá. Daí eu lembrei do primeiro dia que te vi. Era um anjo, não me lembrava de ter visto asas, mas vi teu sorriso. E sim, foi ciúme sim, e eu tenho muito, muito medo de perder o que é meu, estava com medo de perder a única coisa que é importante pra mim. Jennypher a verdade é que eu nunca senti nada por ninguém como eu senti por você...
- Mas se você sentiu tudo isso quando me viu acordando, porque me bateu?
- Porque eu vi você beijando o Bernardo na minha mente... Eu soube que vocês namoraram... Eu vi você beijando vários homens e me senti inseguro. Então eles voltaram a me assolar. E então perdi o controle. Eu juro por Deus que nunca mais vou te bater ou levantar a mão pra você.
- Mort... Você ainda quer saber o meu segredo mais secreto?
- Sério que vai me contar? Claro que sim, amor.
- Pois bem... Eu tinha por volta de 8 anos... Estava eu e Emilly brincando. Katlyn havia ido pra casa de praia e a May havia ido pra Nova York com seus pais. Eles trabalhavam muito e ela os acompanhava. Bernardo sempre foi mais velho, ele tinha 13 anos. Eu era apaixonada por ele. Mas ele sempre ia viajar pra Disney pra vários lugares com seus pais. Emilly havia chegado de viagem, e eu e minha mãe morávamos com Rita. Só que Ramon não morava com ela ainda. Nós estávamos andando pela floresta que havia logo perto. De repente nós vimos uma casa. Eu achei que nós tinhamos voltado, mas nós ainda estávamos na floresta. Era uma casa bem no centro da floresta, mas nós sempre amarrávamos uma linha em volta de nosso pé e amarrávamos em um poste que havia em frente a floresta. Era quase impossível da gente se perder. De repente, eu quis entrar na casa. Era uma casa linda, mas estava velha. Mesmo assim a curiosidade consumia meu ser. Assim que eu entrei, Emilly entrou atrás de mim, era lindo por dentro. Estava cheia de poeira e minhas mãos começaram a tremer e a coçar. Eu estava com muito medo, mas eu sempre fui a corajosa, então decidi enfrentar. Estava escura a casa e um morcego passa em nossa frente. Eu soltei um grito e a Emilly fechou os olhos e voltou um passo pra trás. Eu a segurei. Disse a ela que nós estávamos juntas e que ela não podia me deixar. Ela sentiu minhas mãos suadas e de repente surgiram calos. Minha mão de criança estava parecendo mão de um homem que malhava demais. Nós fomos entrando e eu acendi a luz. Muito forte a luz se acendeu no teto. Era fantástica a casa, luminária que apenas casas da realeza tinham. Fotos pintadas por todo canto da casa. Mas havia uma que me chamou atenção. Era uma pintura de um casal. O homem, nossa... Era lindo demais, e ela? Nossa, ela também. O sorriso dos dois era lindo. Só que, eu comecei a passar mal. A Emilly, coitada... Ficou desesperada. Eu vomitava a casa toda. Até que parei de vomitar e meu nariz começou a sangrar. Eu tirei minha blusa e contive o sangue. Então, uma luz branca maravilhosa aparece em minha frente. Sai de lá um anjo lindo. Ele sorri e vê minha camisa já tomada com o sangue. Ele toca em minha cabeça e o sangue para. Mas em minha blusa, não havia uma parte sem sangue. Sinto escorrendo algo em minha testa e toco. Era um óleo, coloquei na boca. Não era tão ruim, então coloquei em meu peito um pouco desse óleo. De repente um garoto aparece. Nós tomamos um susto e o anjo desaparece. O menino era lindo. Eu fiquei encantada. Perguntei qual era o nome dele. O mesmo não me respondeu. Eu fiz várias perguntas e ele calado continuou. Eu cheguei perto dele e ele correu pro banheiro. De repente sai uma velha de lá. Ela era feia demais. Nós levamos um susto e pedimos desculpas a ela. Ela perguntou o que nós faziamos ali e se não queríamos ficar. Ela insistiu. Nós ficamos, mas estávamos com medo. Emilly estava muito tremula. Eu segurei a mão dela. De repente a velha tira uma faca das costas. Ela começa a correr atrás da gente e nós começamos a gritar. De repente eu paro de correr, Emilly me puxa, pede que eu saia da casa com ela. Eu nego e fico parada. Uma coragem veio dentro de mim. A mulher pega a faca e me ameaça. Eu a encaro. De repente, uma força maior começa a tomar conta de mim. Eu tiro a faca da mão dela, não sei como. Subo nas suas costas e então enfio a faca em sua coluna. Ela não havia morrido ainda, e eu pego um vaso e quebro na cabeça dela. Eu vou até o banheiro com a Emilly e vejo esse menino me encarando com um olhar de medo. Eu o levanto e o levo comigo, quando estávamos saindo, a velha segura no pé dele. Eu tiro a faca da coluna dela e enfio no pescoço várias vezes. Eu fiquei coberta de sangue, mas ela morreu.
- Nossa amor...
- E isso foi comentário durante 3 anos.
- 3...
- Não é por causa disso... Eu fui rejeitada por escolas particulares até que minha mãe conheceu o Vicente. Eu estudava em escola pública, era maltratada, mas a Emilly estava comigo, e nós juntas não deixamos nada de ruim acontecer uma com a outra. Eu lembro que a única amiga que ficou comigo na escola, fora a Emilly, foi a Jacqueline. Porque ela achou que era mentira. Sempre muito sensata. Até que eu contei tudo pra ela.
- Porque 3?
- Ah... Para Mort.
- Me fala amor, por favor.
- 3 é o dia do meu aniversário, dia 3 foi o dia que conheci Bernardo, 3 anos me rejeitaram, meu namoro com Bernardo durou 3 anos, dia 3 eu te conheci, quando eu tinha 3 anos meu pai me abandonou, dia 3 foi a primeira vez que o Vicente me abusou, acho magnífico a forma em que 1 homem e 1 mulher tem a possibilidade de se tornar 3 entre quatro paredes, 3 é o meu número da sorte. Mesmo que 3 tenha me dado azar em algumas vezes, eu amo o 3.
- Sério? Eu ia te mostrar isso, já que eu vi uma tatuagem na sua mão com um 3...
Ele estende sua mão e me mostra o número 3 em sua mão. Era igual ao meu. Eu sorrio e nossos olhos se encontram. Ele me beija outra vez. Novamente eu paro o beijo.
- Mort, não significa que nossos desentendimentos acabaram que você pode me beijar, nós estamos separados. Você sabe o que é isso?
- Não, eu não entendo.
- Me dá um tempo, te pedi isso. Sei onde você está.
- E se esse tempo for grande demais? Se eu só for te ver outra vez quando eu estiver casado com outra mulher, você já famosa, realizada, com seus livros publicados, ser a nova estrela, famosa e talentosa, estar casada com o Johnny Depp e ele assumindo meus filhos? Eu preciso ver meus filhos crescerem, preciso que você esteja perto de mim. Eu amo você.
Eu sorri e fiquei sem graça.
- Nossa, como você é dramático, Mort. Já pensou em ser ator? Entenda uma coisa, se você me ama de verdade, você não vai casar com ninguém, eu não vou amar ninguém a não ser você, porque você acertou meu coração com sua pá. -Ele sorri.- Nossos meninos vão ser criados por nós Mort, juntos ou separados. Deus sabe de tudo, e Ele está no controle.
- Acha que são meninos?
- Sim, tenho quase certeza. Bernardo e Eduardo.
- Já escolheu os nomes?
Eu sorrio.
- Óbvio. Bernardo Mort, Eduardo Mort.
- Sério?
- Estou falando sério Mort Rainey.
Ele deita ao meu lado seu eu perceber e eu me viro pra ele.
- Bernardo eu sei o porque, mas porque Eduardo?
- Eduardo era o nome do meu...
Uma lágrima cai do meu rosto.
- Era o nome de seu pai, não era amor?
- Sim... Desculpa. É que eu quase não me lembro dele, peguei minha mãe algumas vezes olhando pra foto dele e chorando. As vezes ela sonhava acordada. Ele era tão carinhoso comigo e de repente ele sumiu. Soube apenas que ele era um estilista famoso. Vicente comprou aquele vestido pra mim em uma loja de Paris. Ele ficou famoso e era o sucesso, até hoje ele é. Faz vestidos pra Vanessa Paradis, Winona Ryder, Kate Moss, Lori Anne... Vestidos luxuosos e maravilhosos. Ele é Eduardo Debutony.
- Sério? Nossa, que fantástico. Minha mãe usa os vestidos dele. Ele vai lá em casa direto almoçar com meus pais.
- Sério?
Fico paralisada.
- Sim. Meu pai tem que voltar no domingo pra casa. Eles vão dar um almoço. Meu pai foi convidado a uma premiação e minha mãe quer fazer um vestido novo. E seu pai estará lá.
- Eu não sei... Sua mãe vai estar lá, nós não temos mais nada.
- É só não contar a ela.
- Sua família vai estar lá?
- Só meus tios, tias e meus primos. Eu insisto que você vá. Minha mãe comprou um vestido pra você, no domingo eu levo. É um vestido do seu pai.
- Como sabe?
- Ela me ligou e pediu pra que eu te convidasse. Mas ela não sabe que ele é seu pai não. Só falou que o vestido é do Eduardo Debutony.
- Mort, posso te pedir uma coisa?
- Claro.
- Pode sair. Estou precisando descançar.
- Quer que eu durma aqui com você?
- Não, claro que não. Só você ainda não percebeu que nós estamos separados, né?
- Não vou nunca me conformar se eu te perder Jennypher Ribeiro.
- E se você me perder, Mort?
- Eu não posso.
- Tudo bem, agora por favor. Saia.
- Ok.
Ele beija minha testa e me dá um selinho. Eu não reajo, mas quando ele tenta me beijar, eu viro o rosto e o abraço. Dou um abraço apertado nele e sinto seu cheiro.
- Andou fumando, Mort?
- Só um pouco. Ando muito alterado.
- Alterado? Demais! Por favor, agora vá e chame o Bernardo pra mim.
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Prazer Perigoso
Ficción históricaPLÁGIO É CRIME A história começa com uma estudante de psicologia que decide comprar a casa de um escritor. A casa atual dele está em reforma e o mesmo pede um tempo para que sua casa fique pronta. Muita aventura, suspense, terror, romance, sexo e m...