Prazer Perigoso

Capítulo 23

Me despeço delas, elas se despedem de todos e vão pra casa da Mayara. Eu sorrio e meu celular começa a tocar.
- Fala gostosa.
- Jen, abre aqui pra mim.
- Sério amiga? Sério mesmo?
- Ahan.
- Ai meu  Deus, Kaká. Estou indo.
Vou correndo até a porta, as meninas já haviam ido embora e vejo a Katlyn com sua mala e presentes.
- SUA PUTA, AI MEU DEUS, QUE SAUDADES DE VOCÊ SUA GALINHA.
Eu corro pra abraçá-la e dou um beijo em sua boca. Ela retribui o beijo.
- Ai amiga, eu estava morrendo de saudades. Me ajude com as malas.
Eu pego as malas dela e ela pega os presentes. Nós entramos. Ela começa a me contar sobre sua viagem. Bernardo dá um susto nela assim que ela entra. Nós começamos a rir. Ela entra e colocamos as malas dela no quarto dos fundos. Ela come e eu a apresento pra Mort.
- Mort, essa aqui é a Katlyn, Katlyn, esse aqui é o famoso Mort.
Eles apertam as mãos.
- Nossa, é um prazer conhecer você seu delicioso.
- Não liga, ela é meio tarada assim mesmo.
- O prazer é todo meu, Merciê.
Eu o encaro e separo suas mãos.
- Já conhece todo mundo.
Nós ficamos conversando por um tempo, mas já era tarde e no dia seguinte eu teria que trabalhar. Fui dormir. Mort ficou conversando com Katlyn enquanto eu e Bernardo subimos pra dormir. Todos já haviam ido dormir menos Katlyn e Mort.
- Então... Me conte mais sobre sua amizade com a Jennypher.
- Ah, nos conhecemos faz muito tempo. Ela é uma pessoa incrível. Já leu o que ela escreve? Ela atua divinamente. Lembro da primeira peça que ela fez. Nossa, ela estava super nervosa, mesmo assim se saiu fantásticamente bem.
- Sério?
Eles ficaram conversando por mais de 2 horas, até que Mort cai pra cima.
- Ela tem segredos?
- Claro que sim. Todos nós temos.
- Me conte o segredo mais tenebroso dela...
- Pergunte a ela. Eu não posso lhe contar. Bem, provavelmente, ela já tenha te contado do Vicente. Se ela te contou, você é importante.
- Ela te disse isso?
- Que te contou? Sim!
- Não, não. Que eu sou importante.
- Ela vive dizendo. Ainda mais agora que ela decidiu se casar.
- Se decidiu casar?
Ele solta uma gargalhada.
- Sim.
- Ela disse que está muito nova pra se casar.
- Então, ela mudou de ideia quando te conheceu. Porque ontem mesmo ela disse que queria se casar. Com vestido branco e na igreja.
- Bem... -Mort começa a ficar tonto.- Eu preciso dormir. Tchau. Até amanhã.
Ele sobe, toma um banho e deita ao meu lado em extase. Ele agarra meus seios e sussurra coisas ao pé do meu ouvido. Ele beija minha bochecha constantemente e eu sorrio. Ele diz que me ama e eu acordo.
- Sério?
- Sim... Casa comigo?
- Não.
- Fria e grossa... Porque não?
- Mort, deita e dorme. Você está precisando dormir. Amanhã conversamos.
- Porque não agora?
- Porque tenho que trabalhar amanhã.
- Casa comigo?
- Um dia.
- Está falando sério?
- Se você não me decepcionar, sim.
Ele sorri, morde os lábios e me da um beijo na testa.
- Eu te amo.
Nós dormimos. Na manhã seguinte, eu levanto e o vejo dormindo. Tomo banho e coloco minha roupa.
- Hoje é terça-feira. Acho que vou de vestido.
Coloco esse vestido.

Eu termino de passar o rímel e passo um batom nude. Eu desço sem fazer barulho e preparo o café da manhã. Assim que termino, acordo Bernardo e Vyctória. Eu dou banho na Vyc enquanto Bernardo se arruma. Ele coloca esse terno.

E eu arrumo Vyctória. Dou café a eles e acordo a Katlyn. Ela se arruma para ir ao trabalho assim.

Ela tomou café. Eu terminei meu café e acordei Ramon, filho de Rita. Mas ele já havia saído pra trabalhar.
- Nossa, o Ramon sai cedo mesmo. Ainda vai dar 7 horas da manhã e ele já saiu.
- Esse sim gosta de trabalhar.
Nós rimos. Vyc havia terminado seu café da manhã.
- Nós já vamos. Quer uma carona Kaka?
- Não meu amor, obrigada. Já estou indo.
Vyctória vai pegar sua mochila e Katlyn me dá um beijo.
- Nossa, também quero um.
Eu sorrio e vejo Katlyn indo pro trabalho.
- Quer um?
Ele me agarra pela cintura e me dá um beijo de tirar o fôlego.
- Eu te amo.
Vyctória chega.
- Vamos irmã.
- Vamos Vyc. Tchau Bê.
Ele me dá um selinho e eu vou com Vyc para o carro. Eu a levo até a escola. Fico sabendo que haverá reunião dos pais. Ligo pra Vicente. E uma voz feminina atende.
- Alô.
- Alô. Bom dia. Poderia falar com o Vicente?
- Sim. Só um minuto.
Passam o celular pro Vicente. Ouço o barulho da porta do elevador e de um beijo sendo dado.
- Está de secretária nova?
- Não... É que...
- Não precisa me explicar. Só liguei para te lembrar que hoje tem reunião de pais na escola da Vyc.
- Puttz, é mesmo... Será que você pode ir por favor?
- Nossa Vicente, o que vai fazer hoje? É na hora do meu almoço. Eu sou só uma empregada. Você é um patrão.
- Amor, eu prometo te recompensar. Por favor. Hoje não vai dar.
- Tudo bem Vicente. Vou dar um jeito aqui.
- Obrigado gostosa. Vou levar comida na sua empresa. Tenho que ir aí resolver uns negócios.
- Sério? Acabei de chegar aqui. Tudo bem. Espero que traga mesmo! Beijo Vicente!
- Beijos, te amo.
Eu desligo sem responder e entro no prédio onde eu trabalho. Assim que chego, me dão o recado de que meu chefe quer me ver. Vou direto pra sala dele.
- Jennypher Ribeiro. Mais uma vez você fez um trabalho excelente. O dono da outra empresa aceitou vir aqui conversar conosco.
- É? E eu posso saber qual é o nome dele?
- Vicente. Vicente Gabriel... E graças a você ele vem aqui...
- Mas... Eu o conheço.
- Claro que sim. Ele estava nas melhores festas. E uma vez te levei a uma delas. Ah não, nessa ele não pode comparecer. Estava cuidando de sua filha Vyctória.
- Minha irmã.
- Jennypher, sério?
- Sim. É verdade chefe...
- Porque não me disse logo. Nós já poderíamos ter fechado negócio faz tempo. Você apresentará a ele nossa ideia.
- Mas eu? Porque? Que horas?
- Bem, depois do almoço. Almoçaremos juntos, depois voltaremos para cá pra uma reunião e pra expor suas brilhantes ideias. Você é magnífica.
- Não poderei almoçar junto com vocês, terei que ir ao colégio da minha irmã para o Vicente. Mas mesmo assim, estarei aqui pra reunião. Ok?
- Tudo bem. Obrigado por essas ideias incríveis. Preciso dos seus autógrafos aqui.
- Tudo bem. Posso levar pra minha sala?
- Claro. Vai lá minha linda.