Capítulo 4

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Eu sorrio e beijo sua testa. Eu, Mayara e Emilly vamos até minha nova casa. O caminhão já havia colocado tudo na casa, assim que eu cheguei, estava tudo no lugar. Cada uma pegou uma mala e então vejo tudo arrumado. Nós entramos e subimos. Eu grito o Mort, mas percebo que ele não está em casa.
- Cadê o gostoso do senhor Rainey?
- Ele deve estar no Cáis escrevendo.
- Vamos lá amiga, quero conhecê-lo.
- Tá ok sua chata.
- Vai logo quenga.
Emilly chuta minha bunda e eu vou atrás de Mort no Cáis. O vejo escrevendo, chego por trás e encaixo minhas pernas em volta dele, beijando seu rosto. Ele sorri e me dá um selinho.
- Ei, o que aconteceu?
- A Norma me ajudou a limpar tudo e colocar tudo no lugar. Queria fazer uma surpresa pra você.
- Ah, obrigado senhor Rainey.
- De nada senhora Rainey.
Ele sorri e me dá um beijo.
- Ei, tenho visitas, quero te apresentar a elas.
- Sério? Olha como eu estou, bagunçado, despenteado...
- Ei, vamos? E, minha mãe quer te conhecer.
- Porque? Você falou de mim pra ela?
- Bem, ela descobriu.
- Viu os chupões? Então temos que nos casar.
- Claro que não, sou cautelosa com essas coisas. Mas, você foi o primeiro escroto que deixou um chupão no meu peito.
- Sou escroto é?
- É sim.
Ele levanta, coloca o computador ao lado dele e me agarra segurando meus braços.
- Sou escroto?
- É cara.
Eu começo a rir. Ele começa a me fazer cócegas.
- Faz cócegas em outro lugar seu safado.
- Quer cócegas em outro lugar?
Ele lambe minha boca e eu chupo sua língua. Sorrio e ele segura nos meus seios. Assim que ele vai descendo a mão, Emilly e Mayara chegam. Mort sai de cima de mim e elas sorriem.
- Quenga, sua irmã no telefone.
- Ah, obrigada. -Pego o celular da mão da Emilly- Mort, essas aqui são Mayara e Emilly Quengas.
Ele sorri e as cumprimenta. Eles ficam conversando e eu vou andando pelo Cáis e falando com Vyctória pelo celular.
- Vyc, fala comigo.
- Irmã, posso passar uma semana contigo aí? Já falei com o papai.
- Deixa eu falar com ele?
- Claro.
Ela passa o telefone pro pai dela.
- Gabriel, Vyc vai vir passar o final de semana aqui, tudo bem?
- Só se você vier buscá-la, e me dar aquela recompensa.
- Claro que vou gostoso.
Eu ficava com o pai dela, por que não era o mesmo pai, e ele era muito lindo, rolou um clima e então aconteceu. Nós ficamos até hoje. Eu prometi a ele, que só pararia de ficar com ele, quando eu estivesse noiva, até quando eu tinha meus namoradinhos, eu ainda ficava com ele. Na verdade, eu perdi a virgindade com ele, porque, ele abusava de mim na infância, então, eu gostava dele.
- Então tá bom, vai vir que dia?
- Vou amanhã, acabei de me mudar, então, vou fazer compras e amanhã eu vou.
- Tá bom gostosa. Beijo na boca.
- Beijos meu amor. Amanhã passo às 13:00.
- Ok. tchau.
Desligo o telefone e o Mort vem conversando com as meninas com o computador na mão. Eu sorrio e ele me agarra pela cintura. Eu o encaro e beijo sua cabeça. Ele dá o computador pra Mayara segurar e me agarra pela cintura me puxando pra perto dele e me dá um beijo, tipo aqueles de cinema. Nós fomos pra casa e então decido ir ao mercado fazer compras.
- Meninas, que tal nós irmos já comprando as coisas pra festa? E, além do mais, eu tenho que comprar comida, porque até sexta-feira tem muita coisa. E, a Vyc vem pra cá esse final de semana.
- Ela vai ficar aqui até sexta que vem?
- Vai sim, antes da festa eu a levo pra casa. Mas, tenho que ir buscá-la, já que... ah, vocês sabem.
- Sabem de que?
- Nada que seja muito interessante e que você precise saber.
- Ah, tudo bem. Não precisava ser tão grossa...
- Não foi grosseria Mort.
Ele me encara e não diz nada. Ele sai da sala e sobe com seu computador, o coloca em cima da mesa e senta na cadeira. Ele respira fundo, põe seus óculos e continua a escrever. Eu sento no sofá no meio das meninas e nós começamos a conversar sussurrando.
- Tu ainda vai se encontrar com ele amiga?
- Ah cara, eu não sei. Estou cheia de chupões pelo corpo.
- Nossa, -Emilly grita- que quenga.
Nós a rir e Mort de cima percebe que estamos falando sobre isso e solta uma gargalhada abafada por nossas risadas. Ainda sussurrando.
- Mas, vai falar que está naqueles dias?
- Vou falar que estou mal, a gente fica, mas, nada de sexo até esses chupões roxos sairem. -Começo a falar normal- Bem, vamos no mercado meninas, tenho que comprar algumas coisas pra hoje à noite. Mort, vai ficar bem? Quer vir?
- Não, obrigado. Vou aqui ficar escrevendo. Dei um prazo à mim mesmo pra terminar.
- Tudo bem meu anjo. Beijos.
- Tchau.
Nós nos levantamos e então fomos pro meu carro. Eu ligo o rádio e está passando "Queenie eye do Paul McCartney". Começamos a cantar e eu fui até o mercado. Eu tinha desconto naquele mercado pois o dono do mercado era apaixonado por mim, e era meu amigo, dentre tantos mercados, eu só ia naquele pra minha mãe e agora, iria comprar coisas pra minha casa. Chegando lá, vejo meu amigo apaixonado por mim me esperando. Ele sorri e nós entramos.
- E então meu amor, o que vai ser hoje?
- Ah, final de semana que vem, vou fazer uma festa lá em casa, é claro, você está convidado.
Eu havia anotado em um papel o endereço e o entreguei. Ele sorri, pega da minha mão e a beija. Eu o encaro e dou um selinho nele. O mesmo fica todo bobo.
- Eu dou as bebidas.
- Não, obrigada.
Ele sorri sem graça. Vou junto com as meninas pra parte das bebidas.
- Eu faço questão.
- Não, eu já disse que pago. Não insista. Você não vai bancar minha festa, até porque, minha nova casa.
- Ah é, esqueci que você tinha se mudado, mudou quando?
- Hoje. E, já está tudo arrumado lá em casa.
- Anda pegando algum faxineiro?
Ele sorri e me ajuda a colocar as bebidas dentro do carrinho.
- Claro que não, estou pegando alguém que paga uma faxineira pra ir limpar minhas bagunças.
- Não me diga que é o Mort Rainey.
- Você quer saber muito, não acha? Anda procurando sobre minha vida? Ou será que contratou um segurança pra me espionar.
- Na verdade, não é muito difícil saber com quem você fica não, é só ver com quem você anda, e ver com quem suas amigas falam. A cidade é pequena boneca, aqui, você fica com alguém na esquina, duas horas depois, metade do estado já está sabendo.
- Isso eu sei!
Fico séria, coloco as garrafas dentro do carrinho, pego tudo que preciso, assim que pago, coloco as compras dentro do meu carro junto das meninas. De repente, meu celular toca. Era o pai da minha irmã Vyc.
- Fala.
- Minha delícia, amanhã tenho que sair, que tal você vir hoje?
- Hoje? Estou com muita pressa, se eu for hoje, apenas ficaremos nos beijos.
- Isso já basta pra mim, venha. Amanhã tenho uma reunião super importante.
- Ah, tudo bem. Vou passar em casa e estou indo pra sua casa.
- Ok, beijos. Te amo.
- Tchau, beijos.
- Faltou algo...
- Também te amo Vicente. Tchau.
Eu desligo o telefone e vou pra casa com as meninas. Chegando em casa, o Mort fica meio encabulado, diferente comigo. Ele ainda estava a escrever, quando eu pedi ajuda dele com as compras.
- Mort... Senhor Rainey? Está em casa?
- Sim. Escrevendo ainda.
- Ainda? Você pode me ajudar com as compras?

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