A mãe de Mort bate no vidro. Ele sorri e sai do carro. Quando vou abrir a porta do carro, o pai de Mort, com uma roupa super bonita e elegante abre a porta pra mim. Eu estava com esse vestido.
Pai de Mort assim.
Mãe de Mort assim.
Eu sorrio sem graça. Pai de Mort segura minha mão e beija. Eu o encaro e o beijo a testa, deixando a marca de meu batom em sua testa. Mort respira fundo e pensa: "Ferrou." Pai de Mort sorri e segura meu braço, o pondo dentro do seu. Ele me leva até a mãe de Mort e eu a abraço e a beijo, fico encantada com seu vestido.
- Oi, meu nome é Jennypher, mas todos me chamam de Jenny. Que vestido lindo senhora Lee.
Eu sorrio nervosa ainda abraçada com o pai de Mort.
- Senhor Jackman, confesso que está muito lindo também.
- Obrigado Jennypher.
- Nossa, que menina adorável Mort. Porque não nos apresentou antes?
Mort sorri.
- Mãe, vamos almoçar. Entre amor.
Eu vou conversando com pai de Mort e ele vai conversando com sua mãe.
- E aí senhor Jackman, como andam os filmes?
Eu sorrio.
- Me chame de Hugh minha linda. Estão indo bem, mas acho que vou me aposentar.
- Porque? Não pode fazer isso. E as fãs que perdem a linha com você seu gato?
Eu sorrio e o encaro. Ele sorri também.
- Eu preciso de um tempo com minha esposa e com o Mort. Nós vamos viajar.
- Você e sua esposa?
- E o Mort também.
- Pra onde?
Eu mexo no cabelo sorrindo.
- Nós estamos indo pra França outra vez, pois a família da Deborra-Lee mora lá.
- E por quanto tempo vocês vão?
- Ah... Não sei. Talvez uns 3...
- Dias?
- Não querida, 3 anos.
- Oi? E... E como vou ver o Mort?
- Ué, venha conosco.
- Ei, eu trabalho. Eu tenho apenas 18 anos e não sou rica o suficiente, pra jogar tudo pro alto e ir pra França. Fora meus amigos a zelar.
- Mas, o que que tem? Amigos? Eu compro amigos novos pra você. Eu falo com seu pai...
- Meu pai... faleceu.
- Oh, sinto muito querida. Tá aí mais um motivo pra ir conosco pra França.
- Eu não tenho como bancar uma viagem de 3 meses, quem dirá 3 anos.
- Eu pago tudo pra você.
- É muita gentileza sua, mas terei que recusar. E o Mort sabe disso?
- Ele vai saber.
Nós entramos e vi a casa por dentro. Era maravilhosa, incrível. Eu solto o braço do pai de Mort.
- Ual, que maravilha de lugar. Incrível.
- É sim, mas a sala de jantar não é aí querida. Venha conosco.
Deborra sorri e vem ao meu lado segurando meu braço e o do Mort enquanto Hugh vai na frente. As portas se abrem e vejo uma mesa enorme.
- Nossa, que lindo. Mas pra quê uma mesa enorme se só são vocês dois?
- É que costumamos comer com os empregados.
- Sério? Que incrível.
- Vamos comer Jennypher?
- Vamos sim.
Eu entro na sala de jantar, era enorme. Mort puxa a cadeira para eu sentar e senta ao meu lado. Pai e mãe de Mort sentam um ao lado do outro.
-Sussurro: Mort, porque você não me falou quem eram seus pais?
- Porque você não perguntou meu amor!
- E todos sabem de quem você é filho?
- Você acha mesmo que se eles soubessem, me chamariam de maluco?
- Porque não contam isso a ninguém?
- Porque se não iria ser uma perseguição, e eu quero ter uma vida normal.
- Sua vida nunca será normal. Você namora comigo, lembra?
- É, e a sua nunca será normal, porque você tem a mim.
- Que ótimo, nunca gostei de ser normal mesmo. Ser certinha, andar na linha nunca foi meu forte. Gosto de andar por aí, com alguém perto de mim pra me guiar. Porque eu ainda sou uma criança.
- Oh, que ótimo. Eu adoro crianças.
- Fico feliz, porque agora você tem uma. E quem sabe isso não torne eterno.
Eu sorrio e a comida começa a ser servida. Eu havia avisado a Mort que eu era alérgica a Champignon. Assim que chega a comida, havia um pouco de champignon no meu prato e no da mãe de Mort.
- Mort... ãn...
- Coma minha filha.
- É que eu sou alérgica.
- Deixa que eu co...
- Não, nada disso. -Interrompe a mãe dele.- Diz a lenda que se o homem comer o Champignon da mulher, ele ficará eternamente sendo controlado por ela. Fica tão apaixonado que não consegue viver mais por ele, então vive por eles dois. E você não quer isso, quer?
- Mãe, que superstição boba. Eu como amor.
Ele troca de prato comigo e eu seguro a mão dele por debaixo da mesa.
- Mas talvez... Casamento seja isso. O homem e a mulher param de viver a vida deles pra viver a vida dos dois. Eles vivem 3 vidas, né? A dele, a dela e a da relação deles. Pensa só...
- Deixe de bobagens menina, você tem que pensar apenas no teu marido. Seu marido feliz, é você feliz...
- Continua, amor...
- Quando você vai comprar algo pra dentro de casa, ou até mesmo pra você Deborra, você pensa em você, pensa no seu marido, e o que a roupa fará com sua relação. Tipo, uma lingerie vermelha. Você se sente sexy dentro daquela lingerie, e pensa que ele irá te achar sexy. E, mesmo não precisando disso na hora que iram... ãn... Vocês entenderam, então, você se sente bem, por ele te desejar, se sente desejada, se sente gostosa, e é assim que deve se sentir. Você pode fazer ele feliz, com a sua felicidade também. Fazer com que ele te toque é bom. Ou uma troca de toques, você toca ele, ele te toca, é muito bom.
- Fale mais.
- Tente fazer posições diferentes. Faça algo que seja estimulante pros dois. Para a mulher que adora deixar o cara bem excitado, essa posição é uma ótima dica. Ele fica deitado de barriga para cima e ela deitada sobre ele de barriga para baixo e de costas para ele. Os homens adoram a visão panorâmica que têm do bumbum delas. É o famoso 69.
- Como você sabe disso tudo?
- É que, eu costumo escrever sobre isso. Eu pretendo publicar esses livros eróticos e outros, e ainda quero ser atriz.
- Sério? Conhece Tim Burton?
- Ah é claro. Ele é maravilhoso. E o Johnny Depp... Incrível.
- Depphead?
- De carteirinha.
Eu sorrio.
- Você conhece o Depp?
- É claro. Quer conhecê-los?
- Com certeza. É o meu sonho.
- Bem, eles estarão na França daqui a 6 meses. Pois o Depp está gravando transcendence. E, eles estão vendo os conceitos do Tim escrever Alice 2.
- Nossa eu estou doida pra que o Tim queira escrever... Sem o meu ratinho, não vai ter graça.
Eu sorrio.
- E você fez faculdade de arte cênica?
- Não, mas eu sempre fiz teatro. Eu estou fazendo faculdade de psicologia. É incrível.
- Uma psicóloga atriz? Porque?
- Ah sogra, eu não sei. Eu quero ajudar pessoas que tenham problemas. Quero um pós de jurídica também, pra entender mentes criminosas. Quero poder ter um pós de sexologia.
Mort me observava falando e segurava em minha coxa, alisando-a.
- Nossa, você é uma garota muito incrível. Faz faculdade pública?
- Faço sim, passei na melhor faculdade, em 3 lugar.
- É por isso que gosta de 3 amor?
- Também. Porque as melhores coisas acontecem no dia 3.
- Você me conheceu pessoalmente no dia 3, né?
- Ah, sério? Não reparei isso.
Eu sorrio e ele segura minha mão, enquanto nós comiamos calados, Mort acariciava minha coxa. Acabamos de comer e veio a sobremesa. Sorvete de morango com várias coisas pra colocar no sorvete. Várias variedades de sorvete, eu sempre gostei de sorvete de morango, então bati o olho e me apaixonei.
- Me fale mais sobre o assunto de viver 3 vidas Jennypher.
- Sabe o que eu acho?
Eu coloco várias coisas no meu sorvete, e começo a comer com uma colher enorme.
- O que?
- Que vocês precisam apimentar a relação de vocês sogrão.
- Mas...
- A quanto tempo vocês não transam?
Minha sogra engasga.
- Mãe... Jennypher, por favor.
Ela bebe vinho e me encara sem graça.
- Vai fazer uns 5 meses.
- É isso. Sabe porque muitas pessoas se divorciam? Porque não tem sexo na relação. O sexo sustenta uma relação saudável. Não é viver no quarto trancado por 1 mês fazendo sexo, mas fazer sexo selvagem, gostoso e maluco, fazer as 69 posições em 1 semana. Sair apenas pra tomar uma vitamina e voltar. Que tal ficarem 2 semanas fora? Deixar aqui e ir pra Londres? Ou até pra França. Ou pra New York... Dizem que lá é lindo. Vários lugares incríveis que vocês podem ir.
- Que tal amor?
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Prazer Perigoso
Historical FictionPLÁGIO É CRIME A história começa com uma estudante de psicologia que decide comprar a casa de um escritor. A casa atual dele está em reforma e o mesmo pede um tempo para que sua casa fique pronta. Muita aventura, suspense, terror, romance, sexo e m...