Nós sorrimos e o Mort chega.
- Vamos amor?
- Claro, vamos.
Mort segura minha mão e se despede de sua mãe. Eu me despeço dela e vou falar com o meu sogro.
- Sogro lindo.
Ele sorri e vem em minha direção.
- Já vai nora?
Eu sorrio.
- Já sim.
Ele me dá um selinho e dá um selinho no Mort.
- Tchau meu filho. E, não se esqueça do que eu lhe disse.
- Tchau pai. Pode deixar que vou fazer isso tornar realidade.
Nós sorrimos e fomos pro carro.
- O que você vai fazer se tornar realidade?
- Segredo! Quando eu der meu último suspiro, te conto.
- Mas porque não pode contar agora?
- Quem sabe um dia, debaixo das estrelas!
- Quem sabe um dia, debaixo das estrelas, quando nosso primeiro filho der o primeiro suspiro.
Ele começa a dirigir.
- Quantos filhos você quer ter?
- Com você?
- É claro, nós vamos casar!
- Vamos? Porque tem tanta certeza assim?
- Porque você me deu aquilo que eu nunca tive com nenhuma mulher.
- E o que foi?
- Um sonho de querer ter... De querer ser, de querer realizar tudo aquilo que almejo e tudo aquilo que acho que devo ter pra vencer na vida. Não só ficar em casa comendo Doritos...
- Deitado em um sofá, com seu roupão todo rasgado, cabelo bagunçado e sofrendo pra pensar em histórias. Mort, eu quero seu melhor.
- Eu também quero o meu melhor amor. E o seu também...
- Mor...
Eu começo a ficar tonta, e seguro em sua blusa. Nós chegamos em casa. Desmaio no colo dele.
- Amor? Ai meu Deus... Jenny... Jenny... Pelo amor de Deus... Jenny... Fala sério... Ai meu Deus...
Ele me dá um beijo e eu acordo de um susto. Eu o encaro. Piscando duas vezes me afasto dele.
- Mort, por favor... Por favor. Não me machuque quando eu estiver grávida...
- Amor... Amor... Ei.
Ele segura meu rosto.
- Não vou te machucar.
- E se nos machucar? Mort... Eu não posso...
- Ei... Você disse nos? Você está grávida Jennypher?
- Você falou meu nome. Adoro quando fala meu nome.
Eu sorrio e o beijo.
- Amor, você está grávida?
- Grávida? Não... Apenas sonhei em estar grávida de você... E você me machucando... Se um dia você me machucar... Depois de um tempo, me procura?
- Sério?
- Sim... Mesmo que eu te mande embora. Mas se eu perder o filho... Não sei se te perdoarei... Mesmo assim, vou precisar te ver uma última vez.
- Me perdoaria sim... Por favor.
- É questão de tempo Mort... Talvez um dia... É que eu guardo mágoas.
- Eu as tiro do teu peito e as faço virar fogo com o calor do nosso amor.
Eu sorrio e o beijo.
- Vamos entrar que eu preciso me arrumar pro jantar com a Patrícia e a família dela.
Viro os olhos e Mort sorri.
- Pra mim, você é uma criança ainda amor.
Ele me beija.
- Criança? -O encaro.- É verdade. Sou sim, e não tenho vergonha de assumir.
- Mas criança que faz criança, é considerada criança?
- Na verdade, o que define uma criança são atitudes que ela tem. Eu não tenho atitudes de criança... Nos momentos certos!
Eu dou um selinho nele e entro, logo em seguida ele entra.
***Bernardo pega uma sessão vazia, que só tinha Mayara e ele dentro da sala. Eles sentam na última fileira e começam a assistir o filme. Ele tinha comprado uma barra de chocolate. A sessão estava vazia. Parece que ele havia comprado todas as cadeiras pra ficar com a May sozinho. May havia trocado de roupa. Colocou essa roupa.
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Prazer Perigoso
Historical FictionPLÁGIO É CRIME A história começa com uma estudante de psicologia que decide comprar a casa de um escritor. A casa atual dele está em reforma e o mesmo pede um tempo para que sua casa fique pronta. Muita aventura, suspense, terror, romance, sexo e m...