Capítulo 9

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Ele me dá um selinho e senta na cadeira da mesinha e fica brincando com sua mola. Eu entro no quarto com o Bernardo e eu pego uma roupa pra tomar banho e me trocar. Assim que tiro minha calcinha, vejo meu diário junto dos meus livros, estava  tudo misturado, pois, eu havia trazido no carro. Tinham alguns livros pendurados em uma prateleira que era nova, talvez o Mort tivesse colocado. Meus diários de infância, da adolescência... Era lindo. Todos organizados de acordo com o ano e tamanho. Me fez sorrir. Logo fechei a cara.
- Espera, mas pra saber isso, ele tinha que abrir todos. Será que ele leu?
- Está falando com quem, hein doente?
- Pensando alto.
- Será que ele leu meu diário, ai meu Deus, nossa, vou ter um heart attack.
- Ai Bernardo, segura no meu pau.
Bernardo me imprensa na parede.
- Mais fácil você segurar o meu, que tal?
Sorrio e mordo o lábio dele.
- Ah, meu pau é maior que o seu cara.
Bernardo segura em minha bunda e a aperta, ele me beija e já tira meu vestido. Eu o abraço e começo a arranhá-lo por dentro de sua blusa e o mesmo arranca a blusa de seu corpo. Ele começa a sarrar em mim e chega bem pertinho.
- É grande?
- Pequenininho.
- Não é isso que as outras dizem. Uh, joguei no ar.
Eu começo a rir e subo em cima dele colocando minhas pernas entre sua cintura e ele segurando na minha bunda.
- Os outros me disseram tantas outras coisas, e veja só, eu aqui solteira. Você é um... Um iludido.
Ele sorri e me beija apertando minha bunda e a segurando. Nós estávamos atrás do armário. Eu vou o arrastando pra cama, e ele continua a me beijar. Chegando perto da cama, eu o jogo na cama e começo a fazer cócegas em sua barriga.
- Para Jenny...pher... Por favor...
Ele estava rindo muito e começou a fazer cócegas em minha virilha.
- Para seu idi... Paraaaaaaaaaaaaa.
Eu gargalhava alto e o Mort entrou no quarto.
- O que foi am...?
Bernardo para de me fazer cócegas.
- Nada, é o idiota do Bernardo me fazendo cócegas.
- Na virilha?
- É o único lugar que eu sinto...
- Hm... Você não disse que ia pegar o...
- Ah, sim... A história.
Eu peguei 4 cadernos e entreguei a Mort.
- Eu vou tomar banho rapidinho e já estou indo. Ok?
- Tá bom.
Ele me dá um selinho e pega da minha mão os cadernos.
- Posso ler?
- Claro que sim. Está 3, 1, 4 e 2.
- Em ordem?
- É senhor Rainey.
- Ok.
Ele me dá um beijo na testa e sai. Eu vou tomar banho com o Bernardo. Assim que eu entrei no box o Bernardo vem atrás.
- Vamos continuar onde ele nos interrompeu?
- Ele não nos interrompeu, não estávamos fazendo nada Bê.
- Vamos fazer filhos?
- Para de ser idiota. Cadê sua namorada hein?
- Ah, deixa aquela porra pra lá. Ela está me estressando muito cara.
Nós sentamos na banheira e ele ficou alisando meus peitos enquanto conversava comigo. Com a cortina do box fechada, ele beijava meu pescoço também.
- Nossa, ela é muito idiota. Mimadinha do caralho.
- Bernardo, me diz o porque de estar com ela?
- Ah, eu não sei...
Ele entrelaça seus dedos nos meus e continua apertando meu peito.
- Bê, eu acho que você está com ela pra fazer ciúmes na sua ex.
- Pode ser.
- Pode ser não, é!
- Você acha?
- Ah, bem... Como eu estou de fora, claro que eu acho né.
- Mas talvez não seja nela. Seja em você.
- Para Bernardo, eu não tenho ciúme de você...
- Você morria de ciúmes quando a gente namorava.
- É claro. Você era meu namorado. E eu tinha que me manter a durona né? Porque você, safado, ia pintar e bordar comigo.
- É verdade... Mas posso te confessar uma coisa?
- Até duas.
- Você foi a menina que eu mais amei na vida.
- Você vai encontrar alguém que ame mais que eu. Por enquanto, vem cá.
Ele veio pra cima de mim e eu o beijei. Um beijo delicioso. Ele começou a apertar meus seios e a tocar em minhas partes íntimas.
- Bê, vamos dormir. Estou muito cansada. Estou meio tonta...
- Tá bom amor. Vamos.
Esvazio a banheira, termino de tomar banho e vou pro quarto. Pego essa roupa 

 Pego essa roupa 

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e Bernardo essa.

Mort estava sentado em sua mesa

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Mort estava sentado em sua mesa. Ele havia colocado o computador mais pro lado e abriu um caderno novo, não muito usado, mas com muitas coisas escritas.
- Deve ser o último.
Ele abre e começa a ler. Parecia que não tinha fim pra ele, recolher várias informações desse tipo. Ele pega a primeira parte e coloca ao lado do que ele está lendo. Era bom demais. Parecia um filme, tudo passando em sua imaginação, contos eróticos, tudo.
- Mas... Meu Deus, então... Vicente?
Ele continua falando sozinho e lendo tudo. Ele lê a última palavra e fecha já colocando a primeira parte em cima e deixando de lado o que ele já havia lido. Eu abro a porta e vejo meu diário ao lado da primeira parte da história.
- Meu diário. Você leu?
Eu pego meu diário segurando contra o peito.
- Não amor, eu iria ler depois que terminasse de ler essa aqui, mas ainda não abri.
- Uffa...
- Porque, tem segredos que eu não posso ficar sabendo?
- No momento certo você vai saber Mort.
- E o Vicente? Quando vou conhecê-lo?
- Acho que ele virá aqui na festa de sexta.
- Hmm... Você vai me apresentar a ele?
Bernardo me abraça por trás e me beija a bochecha sarrando em mim. Mort com ciúmes me pega pelo braço e me faz sentar em seu colo. Bernardo sorri e o telefone dele começa a tocar.
- Fala Patrícia.
- Oi amor, estou com saudades de você.
- Estou na minha melhor amiga. Ela se mudou e eu vim visitar ela.
- Aquela que você nunca me apresentou? Só falo com ela por telefone e vejo suas fotos com ela? Vai dormir aí?
- Provavelmente. Já são quase 4 da manhã. Amanhã é domingo, vou pra tua casa ficar contigo.
- Tá bom né... Fazer o que?
- Não quer não? Vou ficar aqui com ela então.
- Não, claro que quero. Só estou falando que você chegou de viagem e nem veio aqui me ver né, Bê?
- Ah cara... Tá bom. Eu já disse que vou amanhã. Você tem problema? Amanhã vou levar ela pra te conhecer, tá bom?
- Tá bom meu amor. Eu te amo.
- Também. Tchau.
Bernardo desligou o telefone.
- Amor, -Mort beija meu pescoço falando- vamos lá na casa da minha mãe amanhã?
- Já? Você não me pediu em namoro...
- Já te pedi em namoro, você não quis aceitar.
- Você pediu da maneira certa? Porque essa menina cobra muito. Lembro que eu tive que pedir pra namorar com ela dentro do shopping, com roupa de príncipe.
- Mas, eu sou diferente.
- Mas, tem que me surpreender.
- Você gosta de surpresas?
Ele sorri e continua beijando meu pescoço.
- Sim. Gosto de coisas que me surpreendam. Me surpreenda Mort Rainey... Quem sabe eu não seja a senhora Rainey.
- Hm... Ser a senhora Leonidas de Castro Alves Andrade não quis não é?
- Bernardo Leonidas de Castro Alves Andrade, xiu.
- Quer que eu fale teu nome todo?
- Não, obrigada.
Eu sorrio e o puxo pra perto.
- Você vai comigo então?
- Jenny, vamos conhecer a Patrícia amanhã?
- Ai meu Deus...
- O que foi?
- Mort me chamou pra conhecer a mãe dele.
- Só vou a casa da Patrícia à noite. Vai de tarde com ele e quando chegar a noite, vamos lá.
- Tudo bem pra você?
- Tudo né... Mas, vamos dormir. Estou morrendo de sono.
- Bê, vai dormir com as meninas, ok?
- Tá bom.
Bernardo me dá um selinho e vai dormir. Assim que ele entra no quarto, eu viro pro Mort.
- Gostoso...
- O que foi? Vai lá beijar o Bernardo.
- Ah, você fica tão sexy com ciúmes amor.
- Não estou com ciúmes garota.
- Garota?

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