Capítulo 4

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ADRIAN ON

Como aquela garota fez isso? Eu demorei meses para aprender, uma habilidade de luta complicada que ninguém consegue. Fui atrás de Eliot e ele estava com a Bethany.
— Eliot, preciso falar com você, a-g-o-r-a! — Falei firme e ele veio comigo.
— O que foi Adrian? — Eliot perguntou decepcionado por eu tê-lo tirado de uma conversa muito agradável com a Bethany.
— Aria, ela não é normal, vamos investigar, se ela for a sereia que meus pais falaram, vamos mata-lá! — Falei meio decidido, então virei para ela e olhei bem para ela, até que é bonita, mas se for sereia, vai morrer!
— Olha, só uma coisa, para de querer agradar e ser igual aos seus pais, você é melhor que isso! — Eliot falou, deu um tapa nas minhas costas e saiu até a Bethany. E ele está certo só queria capturar e matar essa sereia para provar para os meus pais que eu era bom e que conseguiria. Saí dos meus pensamentos quando vi a Aria saindo da festa e eu fui atrás dela, ela estava na frente da casa da Melane e os springers foram acionados e a molharam.
— Droga! — Ela falou e saiu correndo, e estava escuro, a festa ia até de manhã. Então comecei a correr para alcançá-lá, vi ela entrar em um beco que dava para o parque que ficava vazio e perigoso a noite. Sentei e fiquei descansando por uns cinco minutos. E acho que dormi.

ARIA ON

Aqueles springers me molharem e tive que correr, então entrei em um beco que dava para um parque, e coloquei a pulseira bem rápido. Isso me cansou então resolvi sentar em um banco do parque.
— Olha só que linda, o que uma garota tão linda como você está fazendo sozinha? — Um cara falou se aproximando e o reconheci, era o cara que eu derrubei na piscina. Quando ia correr outro cara me segurou por trás no banco.
— Me solta agora, não vai querer levar outra surra! — Falei com medo mas firme.
Então o cara que estava atrás do banco me segurou mas forte e eu não consegui lutar e nem usar meus poderes. Então comecei a gritar, estava desesperada e chorando.

ADRIAN ON

Acordei ouvindo gritos vindos da praça e lembrei da Aria, corri até a praça e vi o Matt e o Max com ela. Max segurava a Aria no banco e Matt estava a ponto de tirar sua blusa, Aria estava desesperada e chorando muito.
— Larga ela Matt! — Gritei para ele que virou com uma expressão fria.
— Ah, vamos aproveitar Adrian! — Ele falou sorrindo então fui para cima dele e começamos a lutar eu o derrubei e peguei a arma que levava comigo e apontei para Max.
— Solta ela Max, AGORA! — Max a soltou e correu então corri até a Aria que veio até mim e me abraçou ainda chorando.
— Adrian... foi horrível! — Ela falava soluçando, estava gelada de medo, tremendo muito. Então eu a carreguei  nos braços até a casa da Melane, ela estava me abraçando bem forte de medo e eu não me importei, faria isso por qualquer um.
— Saiam da frente... Melane tira todos daqui, só a Bethany e o Eliot ficam! — Falei sério e todos saíram bem rápido. Coloquei a Aria na cama da Melane e ela estava pálida e a Melane trouxe um chá de camomila para ela.
— Aria você está melhor? — Perguntei a ela que estava sentada tomando o chá, então ela colocou a xícara na mesinha e me abraçou de novo.
— Obrigada babaca! — Ela falou e deu para sentir que ela sorriu.
— Aria, melhor você dormir aqui hoje, pode ser Melane? — Bethany falou olhando para Melane.
— Claro que sim, sem problema! — Melane respondeu. Chamei a Melane para fora do quarto para falar com ela.
— Melane, posso dormir aqui está noite? Apesar de não gostar da Aria tenho medo do Max e o Matt voltarem! — Perguntei a ela que sorria maliciosamente.
— Vou acreditar que você não gosta dela mas pode sim, Bethany e Eliot disseram que vão ter que ir! — Ela respondeu e eu arqueei as sombrancelhas.
— Não gosto dela valeu?! — Falei r saí para onde a Aria estava dormindo.
Fiquei lá a noite toda com ela, até que ela era gata e fofa dormindo, porque se estivesse acordada era capaz de me matar e me comer vivo. Depois eu sentei em uma poltrona ao lado da cama e coloquei o braço na cama e a Aria entrelaçou os dedos nos meus dormindo e estava apertando muito, quando olhei o rosto dela, lágrimas caíam.
— Mãe... Pai... Sinto a falta de vocês! A Aria chorava e estava sonhando. E eu tentava acorda-lá.
— Aria... Aria! — Eu falava sacudindo ela, até que ela acordou desesperada
— E-eles mataram meus pais, eu quero meus pais de volta, sinto muita falta deles! — Aria estava bem triste e chorava muito e eu fiquei bem comovido apesar de não nos darmos bem, eu tinha que ajudar.
— Ei, ei, fica calma, você quer que eu te leve para casa ou prefere voltar para o colégio? — Falei a abraçando e ela retribuiu o abraço.
— Prefiro o colégio... mas porque está me ajudando se você me odeia? — Ela falou ainda tentando conter o choro.
— Eu não odeio você só não te suporto, faria por qualquer um! — Falei abrindo um meio sorriso e ela baixou a cabeça e sorriu. — Vem, vamos cair fora daqui! — Falei e estendi a mão para ela que arqueou uma das sombrancelhas, sorriu e pegou na minha mão e saímos.

Chegamos no colégio, e nós ficamos no carro por alguns minutos.
— Pode... er... desligar o ar? Tá muito frio! — Aria perguntou e eu fui desligar o ar e ela se aproximou para ver então viramos ao mesmo tempo e ficamos um de frente para o outro e não sei porque mas fiquei com vontade de beijar a Aria e nós estávamos bem próximos.
— An... eer... e-eu tenho que entrar! Obrigada de novo, babaca! — Ela falou abrindo a porta do carro.
— Eer... C-claro... por nada... insuportável! — Falei antes dela entrar no colégio.
— Justo! — Ela falou olhando para trás e entrou.
Caraca! O que deu em mim de querer beijar a Aria? Ela é insuportável, então eu entrei no colégio e fui para o meu quarto e para minha surpresa Eliot estava lá dormindo, tirei minha jaqueta e a camisa e sentei na cama e me peguei pensando na Aria e no que aconteceu com ela, com a família dela, o que ela escondia? Porque sempre misteriosa? Fiquei pensando por um bom tempo depois apaguei.

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