ADRIAN ON
Levei a Aria para a casa da árvore e quando subimos fiz um gesto para ela deitar no chão do meu lado, estendi o braço e ela deitou e colocou a cabeça no meu braço e ficamos em silêncio por um tempo até que Aria o quebrou.
— Deixa eu ver... — Ela falou e se levantou e sentou, então eu me sentei e virei de lado e ela passou a mão pela minha nuca virando minha cabeça de leve e passou os dedos pela marca e eu soltei um suspiro de leve. Então mudei a minha posição e a Aria entendeu e se virou de lado, então coloquei seu cabelo ruivo de lado e passei a mão por sua nuca e afastei mais o cabelo e vi a marca, ela suspirava e se virou para mim.
— Aria, e-eu... — Ia falar mas a Aria se inclinou mais para frente e me beijou, ela passava os braços pelo o meu pescoço fazendo suas mãos pararem nos meus cabelos, sinto as mãos dela descerem e pararem no meu ombro, ela estava tirando a minha jaqueta.
— Adrian... Adrian... — Eu e a Aria paramos o beijo pois ouvimos a voz do Eliot, visto a jaqueta e Eliot aparece na porta da casa da árvore e ele estava com os cabelos loiros bagunçados, a camisa suja e a jaqueta amarrotada e a testa estava cortada com sangue escorrendo.
— Eliot, o que aconteceu? — Aria perguntou preocupada.
— A Bethany, os caçadores a levaram! Eliot falou ofegante, — mas eles não querem a Bethany... eles querem a Aria! — Quando ele terminou de falar cerrei os punhos.
— Não, vamos salvar a Bethany, não vou entregar nenhuma das duas! — Falei decidido e a Aria ficou de cabeça baixa.
— Não! Eles me querem, e é o que vão ter! — Aria falou e desceu da casa da árvore e saiu correndo mas antes parou e olhou para trás.
— Eu te amo, mas tenho que salvá-la! Ela falou e saiu correndo.
— Aria!! — Gritei e desco da casa da árvore e Eliot veio atrás. — Vamos atrás dela, se eles a machucarem eu nunca vou perdoa-los! — Falei e Eliot colocou mão no meu ombro e saímos para procurar a Bethany e a Aria.Eliot e eu fomos para minha casa e como imaginei, meus pais não estavam em casa, fui até o porão e abri a porta com raiva, fui até meu armário e peguei minhas armas e as ataduras para luta, meus pais sabiam que eu iria atrás da Aria e de vem ter avisado aos gêmeos e eles queriam se vingar por mim, pois os machuquei muito quando éramos pequenos, eu era o melhor caçador, eu e o Eliot e nossos pais sabiam disso.
— Se o Matt e o Max estiverem lá, o Matt vai ficar com a Aria para terminar o serviço, e o Max com a Bethany, se aquele desgraçado encostar um dedo nela, eu acabo com ele! — Eliot falou colocando as balas na arma.
— Eles não vão fazer nada ou eu vou... — Quando estava falando sinto a marca atrás da orelha queimar e cai de joelhos no chão com a mão na marca. — Estão machucando ela, aar... eu estou sentindo, eles vão matá-la!
— Vem, vamos atrás delas e você me explica isso direito! — Eliot colocou meu braço em seu ombro e fomos para o carro.ARIA ON
Quando saí da casa da árvore, corri sem rumo até que vejo uma sombra saindo do escuro, eram os pais do Adrian, fui me afastando a medida em que eles se aproximavam quando ia correr sinto alguém me segurar por trás e colocar um pano na minha boca então eu apaguei.
Quando acordei estava em uma espécie de galpão, meus braços estavam presos em uma grade e eu estava cansada de correr e principalmente pelo o fato de ter acordado de um desmaio, Bethany estava do meu lado na grade e ela estava desacordada então Max a tirou da grade e a jogou em um canto do galpão e a prendeu, ela estava com a calça jeans suja, a blusa branca que estava por baixo de a jaqueta de couro vermelho escuro sujos e amarrotados.
Eu lutava para sair daquilo, estava presa e as algemas estavam machucando meus pulsos de tão apertados. Eu estava sem a minha jaqueta, estava com uma regata azul escuro suada, meus cabelos estavam molhados de suor de tanto lutar para se soltar.
— Pare de lutar, você não vai sair daqui, as algemas são aço puro, perfeitas para criaturas como você! — Uma mulher se aproximou de mim, ela devia ser a mãe do Adrian, ela tirou um canivete do bolso e o colocou no meu rosto.
— Para, p-por favor! — Falei sussurrando mais dava para ouvir, então ela pressionou o canivete no meu pescoço e cortou me fazendo gemer de dor então ela fez um gesto para o Matt que acionou uma alavanca e de repente sinto meu corpo queimar.
— Você vai deixar meu filho em paz! — Ela falava e eu virei a cabeça então ela pegou meu rosto e olhava para mim com ódio, quando soltou meu rosto, pegou um canivete e o colocou na minha barriga e enfiava a ponta dele bem devagar, senti o canivete entrando então vi tudo escuro.ADRIAN ON
Quando chegamos no galpão, vi a Aria presa nas grades de alta voltagem, minha mãe estava tirando um canivete de sua barriga, Aria estava suja e cheia de sangue, a testa e o pescoço cortados, estava desacordada e eu estava sentindo as dores, Eliot ainda me segurava então arrume o forças e a enfrentei.
— MÃE, solta ela, AGORA! — Falei com muita raiva.
— Claro! — Ela falou e soltou as algemas e a Aria caiu no chão ainda desacordada e quando vi aquilo cerrei os punhos. Quando fui me aproximar, minha mãe apontou a arma para a Aria e eu não sabia o que fazer. Estava olhando para a Aria machucada e me sinto um nada por não ajuda-la mais rápido, quando vejo, minha mãe estava caindo no chão de dor.
— Tirem elas daqui, AGORA! — Olhei para trás e era a Crystale.
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A Origem
RandomO primeiro amor que começou a guerra. Antes de Cristal e Miguel se apaixonarem, sereias e caçadores eram inimigos muito mais mortais, nessa história, vamos saber como os pais da Cristal se conheceram e se apaixonaram dando início ao primeiro amor pu...