Obs: A cena do vídeo é pra terem a noção de como será a cena da Aria e do Adrian.ARIA
O que é que deu em mim? Porque eu e o Adrian, aquele idiota que acabou sendo um fofo. Lembro de quando eu estava na casa da Melane, com medo e só tinha ele para me ajudar.
— Aria, porque você voltou pra escola? É tarde da noite, é perigoso! — Bethany acordou surpresa ao me ver.
— E-eu falo com você de manhã, tô morrendo de sono! — Falei e ela assentiu e voltou a dormir.
Me sentei na cama e depois me deitei e comecei a pensar no que aconteceu, que se eu estivesse mais um segundo rolava um beijo com aquele babacão. E eu não quero isso.NO DIA SEGUINTE...
Me arrumei e fui para a sala de aula quando o idiota vem correndo e esbarra em mim.
— De novo garoto? — Falei e ele sorriu.
— De novo! An... você está bem? — Ele perguntou em um tom até agradável.
— Eer... T-tô sim, melhor que ontem! Falei e dei um meio sorriso. — An... T-tenho que ir... Tchau! — Completei e saí. Foi estranho aquela conversa, a gente ficou sem jeito perto do outro, deve ter sido por causa do quase beijo no carro, está bem esquisito.
Na sala de aula, eu e o Adrian uma vez ou outra ficávamos nos encarando de um jeito diferente, de repente Matt e Max entram na sala e eu entro em pânico, o professor havia saído, e eles estava vindo na minha direção e eu me levantei e fui para o fundo da sala e o Adrian ficou na minha frente.
— Se vocês encostarem nela de novo, eu acabo com vocês! — Adrian falou e segurei em sua mão, que eu já estava tremendo.
— Caiam fora daqui agora! — Eliot falou se aproximando de nós junto com a Bethany.
— Leva ela para longe daqui agora, VAI! — Bethany falou e Adrian me puxou, me tirando da sala.
Ele me levou para o jardim e me sentou num banco e se ajoelhou na minha frente
— Você vai ficar bem, não vou deixar eles encostarem em você! — Ele falou e eu assenti e nós nos olhamos daquele jeito do carro de novo e ele se aproximou, pegou meu rosto e parou a mão na minha nuca e ficamos com as testas coladas uma na outra.
— P-porque você...? — Perguntei ainda bem perto dele.
— Cansei de fingir, você não sai da minha cabeça desde ontem à noite e você vai me matar por isso! — Ele falou e me beijou, um beijo intenso como... eu e ele. Depois de alguns minutos, ele parou de me beijar e nos encaramos.
— E-eu sinto o mesmo, mas você e eu não iria dar certo, e-eu não sirvo para você e nem pra ninguém! — Falei quase chorando e saí correndo para o quarto.
— Aria! — Ele gritou para mim.
— Desculpa! — Gritei de volta e virei as costas e fui para o quarto.
O que está acontecendo comigo, porque o Adrian? Me deitei e fiquei pensando em tudo principalmente no beijo.ADRIAN ON
A Aria saiu correndo então eu sentei e pensei no que tinha feito, mas não podia negar que eu tenho sentimentos fortes por ela mas não sei se são positivos ou negativos.
...
Se passaram três semanas e eu e a Aria estávamos sem se falar e ela está cada vez mais distante, na aula de matemática eu e ela nos olhavamos constantemente. Quando a aula acabou ela foi para o lado oposto para me evitar e eu sei para onde ela foi, ela foi para a escada dupla que dá para os corredores das meninas e dos meninos. Quando cheguei ela estava no topo da escada das garotas e eu no topo da escada dos garotos.
— Será que dá pra parar de evitar o que aconteceu com a gente! — Falei para ela que ficou nervosa comigo lá.
— Deixa de ser idiota! — Ela falou cerrando os punhos nervosa.
— Insuportável... — Falei e fui descendo as escadas.
— Babaca... — Ela revidou e também descia a escada.
— Chata... — Falei e desci mas embaixo na escada e ela descia me xingando mais.
— Imbecil! — Ela falou e nós já estávamos lá embaixo um de frente para o outro.
— Quer saber... dane-se! — Falei e a puxei para mais perto de mim e a beijei, ela tentou lutar mas cedeu ao beijo.
— I- isso não é certo! — Aria falou me afastando dela.
— Porque não? — Perguntei e ela ficou nervosa.
— Eu não sou o que você pensa, desculpa! — Ela falou e saiu correndo de novo e dessa vez eu fui atrás dela e ela foi para a área da piscina, então ela parou para tomar fôlego, ela não me viu.
— Aria! — Gritei para chama-lá e ela se virou tão rápido que tropeçou e caiu na piscina e eu corri até ela que se desesperou quando me aproximei.
— Sai daqui, s-sai Adrian! — Ela falou desesperada e nervosa. Me aproximei e não acreditei no que vi.
— V-você... v-você é a s-sereia que eu tenho que matar!? — Falei gaguejando surpreso com aquilo, a garota que eu tô afim, é a sereia que eu tenho que matar.
— C-como assim me matar? Você é caçador de sereias? — Ela perguntou chorando e tentando sair da água. Quando ela conseguiu usou alguma coisa para voltar ao normal.
— A-Aria... — Falei ainda surpreso e ela ficou muito nervosa e com medo, ela se afastava a cada passo que eu dava para chegar perto dela.
— V-você matou os meus pais, envenenaram o meu lar! — Ela gritou e quando vi a Bethany e o Eliot estavam chegando.
— Eu não matei os seus pais, acredita em mim! — Falei tentando me aproximar.
— Fica longe! — Bethany falou séria e os seus olhos brilharam.
— V-você... também? — Perguntei e Bethany ainda estava séria e olhou para o Eliot e depois para mim.
— Sou, e você não vai encostar um dedo nela! — Bethany falou e a Aria olhou para mim chorando.
— Nunca mais olha para mim! — Ela saiu com a Bethany chorando e eu fiquei sem reação.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Origem
RandomO primeiro amor que começou a guerra. Antes de Cristal e Miguel se apaixonarem, sereias e caçadores eram inimigos muito mais mortais, nessa história, vamos saber como os pais da Cristal se conheceram e se apaixonaram dando início ao primeiro amor pu...