capítulo 39

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         - Ana? Ana querida? Alguém chama.

Vou abrindo os olhos aos poucos, e vejo Eliana me chamar.
Eu me levanto rápido na esperança que o que ouvi do medico seja apenas um pesadelo.

         - Tudo bem Ana?  Micael pergunta.

         - John, cadê?  O médico ele disse que...

         - Sim, ele disse.  Eliana diz. 

Ela e Micael abaixa a cabeça em tristeza.

         - Não pode ser verdade, John é muito forte, bom, alguém que sempre amou a vida, o que seria dele?  Eu falo rapidamente.

        - Não sabemos ainda, mas independente do que for,John precisa de todos nós para ajudá-lo e demonstrar o nosso amor. Ela diz.

        - Sim,não direi que John é como um filho porque eu não sou tão velho assim, mas é como um irmão, na verdade é praticamente um,e precisa de todos nós. Ele diz.
  

Ai é que eu percebo que estão dizendo sobre ele precisar achando que eu ainda vou embora

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Ai é que eu percebo que estão dizendo sobre ele precisar achando que eu ainda vou embora.

         - Não, não não. Não se preocupem eu não irei a lugar algum, não sairei daqui até ele acordar, e  depois de acordar ainda estarei aqui.  Eu falo.

Eliana dá um sorriso satisfatório. E Micael acena. 

      - O doutor disse algo a mais? Eu pergunto.

      - Disse que não é certeza, e que se a cirurgia correr bem, a vida dele será salva.  Ela diz.

Eu abaixo a cabeça.

        - O que diremos à ele se isso acontecer?  Eu pergunto.

        - Quem irá dizer é você.  Eliana diz.

         - O que? Eu pergunto surpresa.

       - Ana eu sei que é difícil, mas eu cometi muitos erros com meu filho, não acreditei nele, não estive com ele quando ele mais precisava, você é o laço de amor mais próximo dele agora.  Ela diz.

        - Não sei se consigo.  Eu falo.

Ela pega na minha mão, e Micael na outra.

        - Você melhor que ninguém consegue.  Ele diz. E Eliana concorda.
   

Eu o abraço novamente. Queria que Vera também estivesse aqui,com ele,comigo,me falando que posso falar com John caso precise,mas eu não me vejo conseguindo isso.

         - Querem café? Vou à lanchonete aqui em baixo.

         - Eu adoraria Micael. Eu falo.

         - Me trás um suco verde Micael. Eliana pede.

Ele acena e vai saindo. Mas eu o chamo.

meu adoravél e insuportável chefe. (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora