capitulo 26 pt (1)

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                 - O que? Eu falo alterando a voz um pouco.

                 - Sim Ana,isso que você ouviu,eu vou procura-lo,vou achá-lo,e terei o prazer de ajudar a prendê-lo. Ele diz me olhando.

                 - Não! Não pode,ele...ele é capaz de te matar John. Eu falo me desesperando.

                - Eu sei Ana,isso me dói dizer,mas ele não tem coração,por mais que eu o ame por ser meu irmão, nosso pai nos ensinou a amar um ao outro de uma forma que...

Ele para e olha para as mãos.

                - Eu sei... Eu falo tentando consolá-lo.

                - Não posso Ana! Não posso deixar impune a morte de um homem como meu pai,e como Micael.

                - Eu sei,mas ele tem pessoas para fazer o trabalho sujo para ele,como sempre. Eu falo.

                 - Eu sei Ana,e também sei que no fundo, pelo jeito que ele contou que matou papai,ele se arrepende ou sente culpa. Quero tentar fazê-lo se entregar,se arrepender entende? Ele pergunta.

                - Entendo. Eu falo abaixando a cabeça. - Mas se você vai atrás dele por tudo que ele fez eu também quero ir. Eu falo determinada.

Ele me olha surpreso.

                - De maneira alguma! Ele grita.

                - Vou sim! Ele matou Micael e...eu adorava ele,tanto eu quanto minha mãe, e ainda mandou me matar. Eu falo.

                - Por isso não vai,não vai e não vai. Ele diz repetindo.

                - Você não pode me dizer o que fazer! Eu falo brava.

               - Poder eu posso até não poder,mas você quer ir COMIGO,então eu tenho o direito de não querer te levar. Ele diz.

                - Isso não me interessa. Eu falo ainda nervosa.

               - Olha Ana,sei que quando põe algo na cabeça não há quem tire,e que vai querer ir comigo por mais que eu diga não. Mas entenda,Max mandou te matar e você fugiu,os capangas dele devem ter se prejudicado por isso,e se te virem iram matar você. Ele diz com uma voz calma e preocupada. - Sem nem ao menos hesitar.

                - Não importa, não vão me matar,não conseguiram enquanto  eu estive ao lado deles,ao ar livre não vão mesmo. Eu falo.

                - Ana,não há o que discutir. Ele diz me encarando como fazia quando comecei a trabalhar para ele. - Quero você aqui,longe de perigos,quero você sãm e salva para quando eu voltar. Ele diz com a voz determinada.

                 - Para quando você voltar? E acha mesmo que voltará? Você está indo em encontro de quem matou o próprio pai de vocês,quem te roubou todo esse tempo sem você ao menos perceber e ainda matou o melhor amigo do seu pai que era seu amigo também. Então Acha mesmo que vai voltar?!!!

Quando percebo estou gritando e chegando mais perto dele. Ele parece ter ficado magoado ou chateado pelo o que eu disse,mas estou chateada demais para tentar amenizar.

                - Eu voltarei sim,porque eu terei motivos para isso de sobra,motivos que me faram querer acabar logo com isso e seguir a vida. Ele diz.

                 - Que motivos? Eu pergunto sem querer saber de nada mais que ele tem para dizer.

                 - Você. Ele diz se aproximando.

meu adoravél e insuportável chefe. (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora