capítulo 59

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            - A... alô... é eu queria falar com a senhorita Lídia. Eu falo quase morrendo.

           - Quem gostaria? A moça pergunta.

           - Ana... Ana Hathaway. Eu falo. - Uma colega.

Ela fica calada,mas depois volta a falar.

           - Vou chamá-la. Ela diz.

Tudo fica em silêncio,depois de uns dois minutos alguém atende.

            - Pois não? É a voz de uma mulher, não parece uma voz de alguém de idade.

          - Oi, é a Lídia? Eu pergunto.

          - Sim. O que quer? Ela pergunta.

Ela não parece estar sendo arrogante ou ignorante, é alguém falando normalmente, só parece estar estranha pra alguém que tem uma desconhecida no telefone dizendo que é colega dela.

           - Oi eu...meu nome é Ana,e eu sou bem...noiva do... John, não sei se você se lembra,mas ele é...seu irmão. Eu falo,tentando aliviar a barra.

           - O que? Está louca? Eu não tenho irmão. Ela diz alterando a voz. - Você ligou para a pessoa errada. Adeus.

Ela diz e desliga.
Não é possível,que essa outra família não tenha dito pra ela que ela tem um irmão,ela se separou dele com quase dois anos,ela não lembraria,mas eles tinha a obrigação de dizer.
Eu estou brava, muito brava. Eu até ligaria de novo e diria pra ela como os pais dela foram sacanas,mas eu preciso pensar em outra coisa, não posso ofender ou parecer uma...vaca com a irmã do meu noivo.

Eu subo,e vejo que John está sentado na cama,parece nervoso.
Quando eu entro ele me olha estranho.

         - Aonde você estava?! Ele pergunta.

         - Eu fui dar uma caminhada. Eu falo.

         - Mas você disse que sua perna não estava boa ainda. Ele diz desconfiado.

         - Eu sei...mas não fui correr, só fui andar. Eu falo.

         - Não poderia ter deixado um bilhete do lado da cama? Ele pergunta.

Droga! Deveria.

          - Sim... desculpa, não achei que ia acordar agora. Eu falo.

          - Sim,eu acordei,chamei Micael e ele disse que te viu hoje umas cinco horas,depois subiu e você não estava mais. Ele disse. - Fiquei assustado,pela hora.

Eu me sento do lado da cama e deito minha cabeça no peito dele.

         - Desculpa. Eu falo desanimada.

Eu queria ter conseguido,poxa eu consegui algo que ele tentou durante tempo,e não consegui falar com ela.

          - Tudo bem. Ele diz. - Você está bem? Ele pergunta.

         - Sim,eu estou bem. Eu falo.

         - Te amo. Ele diz.

         - Também te amo. Eu falo levantando a cabeça e passando a mão em seus cabelos.

Ele sorri,e me beija.

          - Porque acordou tão cedo? Ele pergunta.

         - Sem consegui dormir,eu tentei voltar mas não deu. Eu falo.

        - Mas dormiu? Ele pergunta.

Eu confirmo.

Miriam bate na porta do quarto.

meu adoravél e insuportável chefe. (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora