capítulo 30

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Gente antes de começar, capa nova no livro, comentem o que acharam e tem sinopse nova também. Espero que gostem do capítulo. Beijos. 💞 ah e só mais uma coisa, estou escrevendo outro livro também chamado QUANDO MEU FUTURO CHEGAR... já tem alguns capítulos, se quiserem ler,eu agradeço muitíssimo, é um ROMANCE,com muito mistério e surpresas. 💞 Muito obrigadaaaa.
Procurem aqui no meu perfil,que vocês encontram tudo.

Eliana está parada na porta nos observando e John está a olhando assustado. Sinto que ele sempre espera que ela faça ou fale alguma coisa maldosa.
Ela anda em nossa direção e para em frente ao John.
E sem ao menos dar tempo que ele se mova ela o abraça. Coloca os braços em volta de John e se derrete em lágrimas.

- Ma... Mamãe. Ele diz e a abraça.

- Desculpa,desculpa meu filho. Ela diz soluçando.

- Desculpar pelo o que mamãe? John pergunta.

- Sobre tudo isso, do Max,não fui mãe para ensiná-lo o certo e o errado. da..da Joana. Eu só queria o seu bem. Ela diz.

- Ô, mãe, nosso pai o ensinou, mas isso vem dele e não de vocês, a maldade e a crueldade, é cada um que escolhe ter,eu ainda tinha esperança dele se redimir, mas tem pessoas mamãe, que não podemos salvar. Ele diz sentando ela na cama onde ele estava.

- Mas, eu poderia ter parado ele, ter... Percebido, que ele tinha um caráter horrível. Ela diz.

- Não...Você é mãe dele,nunca enxergaria a maldade ao menos que essa maldade estivesse vindo de você. Ele diz. - Em partes mamãe você ajudou sim, o envenenou por um tempo....o tempo que ele ainda não era assim, mas Max teve sua escolha e escolheu ser assim. Ele diz, sabendo que poderia magoá-la.
Ela abaixou a cabeça concordando.

- Ele é um monstro, sem nada no coração. Ela diz. - Ele envenenou Joana, ela era boa, não tinha essa ganância, por isso queria ela pra você.

- E entrou complô com ela para me conquistar? Sabendo que eu estou amando outra pessoa? Ele diz.

Eu o olho, e não consigo evitar de me sentir bem com o que ele disse.

- Sinto muito filho. Ela diz.

- Eu sei. Ele diz.

Ela me olha, e eu disfarço para não demonstrar estar prestando atenção na conversa.

- Ana. Eliana chama.

Eu levanto a cabeça.

- Oi. Eu respondo com um sorriso.

Ela pode ter feito o que fez, mas eu perdi minha mãe, e depois de tudo o que houve, eu não poderia ser rancorosa, ou agir com indiferença, todos merecemos uma segunda chance, e dependendo do que ela disser, eu darei essa chance a ela.

- Pode me perdoar? Ela pergunta.

- Como eu não perdoaria? Eu respondo,ainda sorrindo.

Mas agora sinto meus olhos mergulhar em lágrimas.

- Mesmo? De tudo? Pelo meu filho? Por Joana? Ela pergunta incrédula.

- Você é a mãe do homem que eu amo, sofreu por tudo isso também, quem sou eu para não perdoar? Eu falo deixando a lágrima cair.

Ela chora comigo.

- Obrigada. Ela diz sorrindo.

Eu aceno.

Quando olho para John ele está parado olhando para a porta.

- O que foi? Eu pergunto.

- Nada, só... Queria saber como vão as coisas com Micael. Ele diz preocupado.

- Ele sabe o que faz, tudo ficará bem. Eliana diz. - E Ana, sinto muito pela... Sua mãe. Ela diz me olhando, se levanta e caminha em minha direção.

- Quando quiser falar sobre isso, ou de qualquer outra coisa,estou aqui. Ela diz e me abraça.

Eu abraço de volta.

- Muito obrigada. - Estou aqui para o que precisar também.

Ela se afasta e vai em direção à John.

- Meu filho, preciso ir. Ela diz.

- Tudo bem, adoraria levá-la até lá em baixo,mas não me deixaram sair. Ele diz.

- Tudo bem. Ela diz. - Ela precisa de você. Ela diz referindo-se a mim. - Eu te amo. Ela o abraça, se vira para mim acena e depois sai.

John volta para a cama e me olha.

- O que? Eu pergunto.

- Você é extraordinária. Ele diz.

- Porque? Eu pergunto.

- Pelo que disse para minha mãe,por ter perdoado ela, por sempre pensar não só em você. Ele diz.

Eu sorrio.

- Boa parte disso, eu aprendi com você. Eu falo.

- Comigo? Ele diz surpreso. - Magina, eu fui horrível com você durante esse tempo,quando fui cair na real já era tarde. Ele diz.

- Se fosse tarde eu não estaria aqui. Eu digo.

Ele sorri.
Se aproxima e pega na minha mão.

- Eu te amo. Ele diz.

- Eu também amo você. Eu falo.

Ficamos assim durante uns cinco minutos, mas o celular de John tocou.

- Alô. Ele diz.

John escuta alguém falar, e fica sem expressão alguma.

- O que? Eu pergunto baixo.

Ele não reponde.

- Certo. John diz e desliga.

Ele me olha.

- Encontraram Max. Ele diz.

- E ai? Eu pergunto.

- Não... Não viram ele ainda, só estão seguindo ele. Ele diz.

- E onde ele está? Ou fazendo o que? Eu perguntou.

- Está à duas cidades daqui, escondido em um barraco imundo.ele diz.

- Já chamaram a polícia? Eu pergunto.

- Não, Micael quer pegá-lo antes, para garantir que ele não fuja. Ele diz.

Eu sei, no fundo eu sei que Micael vai matar Max, ele vai reagir e vai tentar matá-lo primeiro, e isso Micael não vai perdoar, ainda mais depois da... Minha mãe.

- O que foi? John pergunta me vendo pensativa.

- Nada, é só a perna que dói. Eu falo.

Não posso dizer o que acho, ele vai sair daqui e ir pra lá, não posso deixar, não posso correr o risco de perdê-lo novamente.
Não desejo a morte de Max, mas o que for para ser, será.

- Vou chamar o médico. Ele diz.

- Não, não precisa. Eu falo.

Ele se aproxima. E deita novamente ao meu lado.

DUAS HORAS MAIS TARDE.

- Ana? Ana?

Vou abrindo os olhos aos pouco e vejo John me olhando.

- Acorda bela adormecida. Ele diz sorrindo.

Eu abro os olhos.

- Nossa, dormimos muito? Eu pergunto.

- Umas duas horas. Ele diz.

- Nossa... Os enfermeiros jajá estarão aqui então. Eu digo.

- Sim mas....

Antes dele terminar de dizer seu celular toca novamente.

- Alô. Ele atende ansioso.

Alguém responde ele paralisa. Agora assustado.

- John? Eu pergunto. - Quem é?

Ele me olha.

- Joana. Ele diz.

meu adoravél e insuportável chefe. (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora