capítulo 26 (parte 2)

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               - Não sei,poderia jurar que John está mentindo, não sei...ele mau falou de Micael,e sabe que eu estou mau,e Vera também.

Balanço a cabeça tentando por um segundo esquecer isso,e vou para o ponto de táxi.

Chegando em casa,abro a porta e vera não está na sala.

               - Mamãe!!! Eu grito. - Mamãe!!!

               - Aqui em cima! Ela grita do corredor.

Vou subindo e passando pelo meu quarto vejo a janela aberta.
O que é estranho porque vera mau entra lá quando não estou.
Indo em direção ao dela,á vejo sentada na cama,tomando algo.

              - Oi. Eu falo me aproximando.

Ela me olha desconfiada.

              - O que foi? Eu pergunto.

              - Ana...deixou a janela aberta antes de sair?

             - Não. Eu falo. - porquê?

             - Ana entrou alguém aqui, pela janela do seu quarto. Ela diz.

Minhas pernas amolecem e eu me sinto tonta.

              - C-como assim...Vera o que está dizendo? Eu falo indo em direção a janela.

              - Calma Ana. Eu estava lá em baixo lendo e ouvi algo aqui em cima,quando subi,sua porta estava encostada e quando abri a janela estava totalmente aberta e...quando olhei lá fora vi alguém correr pelo gramado. Só não sei quem. Ela diz.

Enquanto ela conta,eu me sento na cama sem acreditar.

                - Não viu? Eu pergunto.

                - Não! Acha que se eu estivesse visto eu não diria? Ela diz alterando a voz.

               - Calma vera,só estou perguntando porque...Não entendo, quem poderia ser? Eu pergunto.

               - Ana...e se for...o Max ou a Joana? Ela diz com medo das próprias palavras.

Eu me levando rápido e sinto uma dor horrível na perna,mas agora estou sem cabeça nenhuma para me importar.

Eu telefonei pra ela do táxi,a já sabe da Joana. O que há deixou com mais medo.

               - Max ou...Joana? Não não não! Não pode ser! Eu falo.

               - Pode! Eles estão por ai não estão? Você fugiu e...e...

Vera está sem palavras,com medo do que dizer.

              - Calma mãe, olha,estou aqui. Estamos aqui. Está tudo bem. Eu falo.

              - Eu sei mas não posso descartar essa possibilidade enquanto os dois estão ai,soltos. Ela diz querendo chorar.

              - Sim. Mas acalme-se. Vou ver o que posso fazer. Eu falo acariciando sua mão.

Ela balança a cabeça.
Me levanto da cama e ainda sinto muita dor na perna.
Vera percebe e me olha brava.

               - Comeu alguma coisa? Ela pergunta.

                - Ham? Depois disso ainda me pergunta se eu comi? Eu falo tentando faze-lá rir.

               - Não leve na brincadeira Ana! Disse que ia comer. Ela diz.

               - Eu vou mamãe, mas me deixe descansar um pouco ok? Eu pergunto.

meu adoravél e insuportável chefe. (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora