Eu: Ai merda!
Eu gritei alto quando Carl me levantou. Até uma lagrima eu senti escorrer.
Carl: Puta merda, como será que tá esse tornozelo, em?! Vem, vou te levar nos braços.Não disse nada, apenas assento com a cabeça e sinto ele me levantar. Passei os braços em volta do seu pescoço e encostei a cabeça em seu ombro sentindo as lágrimas de dor rolarem. Aquilo realmente estava doendo.
Meus olhos começaram a arder e minhas pálpebras a se fechar, mas ai eu senti Carl me colocar na cama.Eu: Ei, obrigada bipolar.
Carl: Por nada. Quer que eu fique aqui caso precise de algo?
Eu: Se não for te incomodar, quero sim.
Carl: Não incomoda. Eu vou ficar naquela poltrona ali, qualquer coisa me chama.
Eu: De jeito nenhum! Você me ajudou sem nem ter obrigação de fazer isso, durma aqui na cama comigo, não vou te tirar da sua cama para você dormi numa poltrona por capricho meu. E a cama é de casal, Carl. Não seja bobo.
Carl: Não é capricho seu. Você ta mal, posso ver nos seus olhos isso, e no seu tornozelo. Que por falar nele, tá sangrando. Eu durmo ai com você, mas primeiro vou cuidar do seu tornozelo.
Ele não deixou eu falar nada e já foi pegar algo no banheiro. Quando ele voltou estava com uma caixa branca de primeiros socorros.
Eu: Como você sabe que tem isso ali?!
Carl: Em todos os quartos que tem banheiro tem. Meu pai fez questão de colocar um kit desse em todos os banheiro caso aconteça algo e nós fique-mós presos em algum quarto.
Eu: A, tá.
Carl: Pode se sentar?!
Perguntou sentando no chão enquanto eu me levantava.
Carl: Me da sua perna.
Coloquei ela no seu colo e o mesmo começou a tirar a atadura que estava envolvendo meu curativo.
Eu: Carl, você tem alguma experiencia nisso?
Carl: Então, não! Mas fique tranquila, já vi na TV como fazer.
Eu: A, nossa! Fiquei muito mais tranquila.
Falei debochando e ele logo sorriu.
Eu: Seu sorriso é lindo.
Carl: Como?
Eu: Nada não.
Ele não respondeu, apenas voltou a limpar meu tornozelo. Foi ai que ele passou álcool em cima.
Eu: Carl seu desgraçado filho da mãe! Eu vou colocar esse álcool nos seus olhos, infeliz!
Carl: Calma ai, nervozinha. Eu tenho que limpar.
Eu: Tudo bem, mas avisa. Porque pode ser que eu querida enfiar algo em você.
Carl: Tudo bem, a senhora quem manda.Alguns minutos depois Carl termina e se levanta juntando as coisas que estavam espalhadas.
Carl: Acabei!
Eu: Aleluia, senhor!
Carl: Para de drama, nem doeu tanto.
Eu: A, não doeu?! Vamos ver se minhas unhas arranhando você dói.
Quando fui me levantar me lembrei do tornozelo, mas já era tarde. Já tinha pisado e já tinha me curvado para frente. Minha sorte foi Carl que veio para me ajudar antes que eu beijasse o chão.Carl: Você deveria tomar mais cuidado.
Eu: É, já me disseram isso.
Carl: Vem, eu te ajudo.
Falou me ajudando a deitar.
Carl: Eu vou só colocar aquilo no banheiro e volto. Não tenta levantar denovo.
Assenti e me deitei.
Carl não demorou e logo veio deitar ao meu lado.
Eu: Olha, se eu te abraçar de madrugada, não se assuste, é mania. Tenho isso desde criança, pode tirar meu braço se quiser.
Carl: Obrigado pelo aviso.
Ele sorriu e ambos viram os para lados opostos.Quando acordei no meio da noite, estava tudo mais escuro ainda, afinal, já estavam todos dormindo e eu percebi que estava abraçada com Carl, e ele de costas para mim. Ótimo, todos dormindo e tudo escuro. Não tem como piorar. Quando me calei, começou a chover e a ventar. Ótimo, eu tinha que abrir a boca. Abracei Carl o mais forte possível, mas eu percebi que era forte demais e ele acordou.
Carl: Assim você me deixa sem ar, Lauren.
Falou sonolento e tentando se virar para olhar para mim, mas não deixei. Já estava chorando de medo, não queria que ele me visse assim.
Eu: Não vira, fica assim mesmo.
Carl: Lauren, você tá chorando?!
Percebi uma certa preocupação na voz dele.﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏
Notas: Opppaaaaa! Bjaum de unicórnios 💙💜
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A girl in an apocalypse
RandomImagine uma garota sozinha em meio a um apocalipse... Nada bom, não é? Mas não pelo fato dela ser uma garota, mas sim porque esse apocalipse... é zumbi! Em um mundo pós apocalíptico, Lauren tenta seguir sua vida, mas várias coisas acontecerão, po...