104- ideia torta

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PtVst Lauren

Quando Carl perguntou sobre o que havia acontecido, todo meu corpo extfemesseu fazendo com que eu ficasse visivelmente tensa. Não queria jogar aquela bomba na cara dele assim, imagine o que ele iria fazer se soubesse de tudo...

Eu: Olha... queria te falar pra não surtar, certo?
Falei calma enquanto olhava em seus olhos.
Carl: Já vou surtar só em você ter dito isso.
  Disse sério.
Eu: Bom... houve uma invasão aqui.
  Nesse momento percebi Carl suspirar pesado.
Carl: Continue.
Eu: E voce sabe que eu nao conseguiria ficar de fora, então fui tentar ajudar o restante, mas dois caras vieram pra cima de mim... Eu sei lutar, mas contra dois é sacanagem.
Disse e o mesmo olhou para a parece com uma expressão séria.
Carl: E onde estão eles?
Eu: Mortos. Alguns fugiram, mas haviam zumbis e a maioria estava machucado. Está tudo bem agora, meu amor.
Carl: Mas poderia não estar.
  Falou olhando pra mim.
Eu: Nós estávamos em maior vantagem por conta das armas, eles só estavam em número maior, mas estamos todos bem. Nós sobrevivemos, nós somos sobreviventes e nada pode tirar isso de nós.
  Falei e dei um selinho em Carl, o mesmo retribuiu.
Carl: Jamais iria me perdoar se tivesse sido algo mais sério...
Eu: Vamos falar sobre coisas boas agora, pode ser?
  O mesmo fez que sim com a cabeça e começamos a falar sobre coisas aleatórias, ate mesmo sobre o que fazíamos para nos divertir ante do apocalipse.
Não iria contar para ele que Um "velho amigo" me sequestrou e me torturou enquanto Alexandria estava sendo atacada. Contei do ataque, ja estavam bom demais, era o básico que ele precisava saber, espero que ninguém comente algo diferente com ele, ou ate mesmo comente algo. Denise deve ter conversando com eles, o que me deixa mais tranquila, todos aqui querem proteger ele e por bom senso, isso também é proteger.

Algumas horas depois, alguém bate na porta, falo para entrar e assim que a porta é aberta, Denise aparece com uma bandeja de remédios.

Eu: Pra quem é isso? Está tentando matar alguém de overdose?
  Falei e tanto Denise como Carl riram.
Denise: É pra você.
  Disse após entrar e colocar a bandeja no criado mudo que se encontra ao lado da cama.
Eu: Mas nem sob mira de uma arma.
  Falei alto me encolhendo ao lado de Carl. Eu odeio remédios, principalmente em líquido.
Carl: Você tem que tomar.
Eu: Nem fodendo!
Denise: Deixe de teimosia, parece uma criança.
  No mesmo instante que Denise se calou e pegou um dos remédios, Carl segurou meus dois braços.
Eu: Ah, eu nao acredito! Isso é armação!
Gritei com eles, fazendo os dois rirem mais ainda, mas Carl nao soltou meus braços nem Denise desistiu do remédio.
Denise: Abre a boquinha.
   Falou como se eu fosse uma criança, talvez por conta da minha atitude que era realmente de uma.
Abri minha boca contra total vontade. Mas ai percebi que faltava Um, mas ela já havia dito que tinha acabado.
Eu: Você disse que aquele era o último.
Denise: Mas era.
Eu: E esse aí? Pra quem é?
Denise: Carl.
  No mesmo instante ele arregalou os olhos no que me provocou algumas risadas.
Carl: Se você trouxer um comprimido quem sabe eu tome.
Eu: Nem vem com essa. Eu tomei 3 comprimidos e um xarope, carl Grimes. Você abra essa boca e tome logo isso!
  Falei revoltada por conta De ter tomado tantos remédios e ele não querer tomar apenas esse.
Denise: Abre a boca, Carl. Você não é mais criança, a Lauren eu até entendo, mas você, não.
  Falou pegando o copinho com o remédio indo em direção a boca de Carl, foi ai que eu puxei o cabelo dele fazendo ele abrir a boca pra falar "ai", no mesmo instante Denise colocou o remédio em sua boca e Carl engoliu fazendo careta.
Denise: Por hoje é só.
  Falou rindo e fechou a porta depois que saiu.
Carl: Você ta doida? Que ideia foi essa?
   Falou passando a mão na cabeça onde eu havia puxado o cabelo.
Eu: Eu nao podia medir forças com você, então so achei esse jeito.
  Falei rindo da sua cara.
Carl: É cada ideia torta que você tem...
Eu: Vem cá, eu faço cafuné.
  Disse enquanto me ajeitava na cama e o mesmo vinha pra mais perto para que eu pudesse fazer carinho em sua cabeça.
Ficamos daquele jeito por um bom tempo ate que percebi Carl adormecer e logo em seguida eu.

A girl in an apocalypseOnde histórias criam vida. Descubra agora