42- Enid

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Glenn consegui elaborar uma ideia boa com a Maggie, não sei o que faria sem eles.

Eu: Ótimo, Glenn e Maggie têm um plano. Podem falar.
Glenn: O plano é tirarmos eles de lá retirando aquele caminhão que esta impedindo eles de passarem, mas como Daryl disse que eles não vão aguentar muito tempo, não iremos precisar de muito esforço. 
Maggie: Quando eles saírem de lá, podemos atrair eles com os carros e sinalizadores. Pegamos umas placas de metal e fazemos um desvio cm elas pela estrada para que nenhum venha para cá.
Glenn: Daryl pode atrair um grupo com sua moto para algum lugar perto da cidade, e o resto pode se dividir em 3 grupos.
Maggie: Cada um pode levar um grupo para lugares diferentes. Armas, sinalizadores, buzinas... Isso tudo pode ajudar bastante para desviar os zumbis daqui de perto.
Abraham: Isso vai funcionar?
Glenn: Espero que sim. É a nossa única saída, ou alguém de vocês tem alguma ideia melhor?

   Ninguém respondeu, apenas se entreolharam para ver se alguém tinha alguma coisa, mas nada.

Eu: Ótimo, Glenn, Maggie, vocês vão cuidar disso, afinal, a ideia é de vocês. Podem começar. Vocês vão amanhã comigo e Daryl para ver a situação. Mas já podemos começar com as placas hoje.
Glenn: Certo.

   Falou e saiu de mão dadas com a Maggie.

PtVst Lauren

Eu: Sabe, faltam algumas horas para começar a escurecer, será que não seria melhor procurarmos um lugar para passar a noite? Alexandria não vai sair do lugar...
Carl: É, você em razão.
Eu: Eu sempre tenho razão.
   Disse e dei um sorriso. 
Carl: Você é muito convencida, sabia?
Eu: Sabia. Agora vamos.

   Andamos mais um pouco adentrando na floresta.
Um tempo depois achamos uma pequena cabana.

Carl: Olha, tiramos a sorte grande.
   Olhou pra mim sorrindo e me puxou para a cabana.

Verificamos se nao tinha nenhum zumbi lá, encontramos apenas um no único quarto da cabana. Viramos o coxão da cama e deixamos as mochilas num canto e fomos para a sala.

Eu: Tô cheia de fome.
Carl: Eu queria uma novidade.
Eu: Acho que tem um pacote de salgadinhos na minha mochila, pega lá.
Carl: E o quê eu ganho indo pegar isso?
Eu: O prazer de fazer algo para mim.
Carl: Eu deveria não ir.
   Falou e se levantou.
Eu: Mas vai porque você me ama.
  Disso sorrindo para ele e me deitando no sofá.
Carl: Toma.
  Falou e jogou o pacote.
Carl: Agora levanta que eu quero sentar também.
   Falou e tirou minhas pernas do lugar que ele estava, sentou-se e ficou me olhando.
Eu: Sabe, acho que há alguns anos atrás por essas horas eu estaria em casa, comendo e vendo série.
Carl: Em outras palavras, estaria dando uma de desocupada.
Eu: Desocupada não, estaria descansando depois de passar uma manhã com pessoas irritantes e fúteis.
Carl: E você não era uma pessoa irritante e fútil?
Eu: Não, eu era aquela que vivia comendo. Se eu estava ansiosa, comia. se estava com medo, comia. Comida era minha solução pra tudo.
Carl: E porquê eu ainda não te levo para os lugares te rolando?
Eu: Não sei, mas tinha uma amiga minha, que ela dizia que eu fazia macumba pra não engordar.
Carl: Tô começando a achar que ela tá certa.
  Disse e riu.
Carl: Você acabou o salgadinho em menos de 5 minutos. Se a Enid sonha que você come mais que um elefante e não engorda, ela te joga no meio dos zumbis.
Eu: Enid? Quem é Enid, Carl?
   Falei parando de rir de imediato. Não tinha ouvido falar de nenhuma Enid ainda.
Carl: Ela é só uma amiga.
Eu: Eu também era só uma amiga.
Carl: Não, na verdade eu odiava você.
Eu: Odiava, é? E agora?
Carl: Agora eu amo você.
   Disse e veio me beijar, mas ainda estava pensando nessa tal de Enid, então desviei o rosto.
Eu: Essa Enid, vocês são bem amigos?
Carl: Acho que sim. Mas você não quer estragar nosso momento de paz e tranqüilidade falando da Enid, né?
Eu: Mas e se...
  Ele nao me deixou terminar de falar e colocou seu dedo indicador em meus lábios para que eu me calasse.
Carl: Antes que você me diga algo, acredite, eu tenho mais medo que ela tire você de mim do que ao contrário.
Eu: Como assim? Explica direito que meu raciocínio é lento.
Carl: Ela é lésbica, Lauren. Não tem nenhuma chance dela me querer. Mas imagina se ela vê esse mulherão da porra que é você?
Eu: Adorei esse elogio, obrigada.
  Disse e sorri.
Carl: Mulher, você me arrasa.
   Disse e me beijou como se não houvesse amanhã. O beijo ficou mais quente, já estávamos deitados no sofá e eu senti a mão de Carl por dentro da minha blusa.





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Notas: MUITO OBRIGADA PELOS 4K

EU
AMO
VOCÊS

A girl in an apocalypseOnde histórias criam vida. Descubra agora