126- Poucos amigos

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PtVst Lauren

Dias se passaram e hoje estou indo de volta para casa, irei ficar com Abraham, minha barriga está como antes, mas percebo que devo ter engordado alguns quilos. Não quero que mais ninguém perceba nada até eu conte a Carl, então ficar com Abraham me parece uma ótima opção já que ninguém se atreve a mexer com ele e obviamente não entrará em sua casa sem permissão.
Carl iria me levar até lá, não estava nada feliz com minha decisão mas mesmo assim quis me acompanhar.

Carl: Você sabe que não precisa, não é? Poxa, Lauren, achei que as coisas com você e meu pai já haviam se acertado.
  
    Disse fazendo uma carinha triste e ao mesmo tempo irritada.

Eu: Eu quero ficar lá, as coisas com Rick já estão acertadas mas lá é sua casa e não a minha. Não é por muito tempo, te juro. Só quero passar um tempo por lá, Abraham é meu amigo e sei como ele fica solitário naquela casa.

   Disse enquanto caminhava ao seu lado já depois de ter saído da casa de Denise.

Carl: Espero que saiba que tudo que é meu é seu também. E eu me rendo, faça da sua maneira. Só achei que depois de todo esse tempo você iria querer ficar mais comigo...

  Disse bastante cabisbaixo, mas não iria voltar atrás, ainda tinha que saber como iria contar a ele dá gravidez e enquanto isso não quero ele vivenciando meus enjoos e dramas de grávida, ele iria ficar ainda mais confuso.
  Estávamos passando em frente a uma  casa que até antes de ficar confinada na casa de Denise, eu podia jurar que estava vazia, mas as janelas estavam abertas e haviam flores na janela.

Eu: Tem algum novo morador?

   Disse confusa olhando pra Carl.

Carl: Sim, um tal de Cristo, Chris... Christian! Isso, Christian.

     Ri com a dificuldade de Carl em lembrar do nome do garoto mas depois fiquei pensativa, eu lembro desse nome, ele não me é estranho...

Eu: Você sabe o sobrenome?

Carl: Não, não sei. Nem sei de onde ele veio, mas por quê a curiosidade?

Eu: Acho que conheço alguém com esse nome, mas são tão poucas as chances de encontrar alguém conhecido nesse mundo.

Carl: Concordo.

    Disse olhando pra mim e depois para a casa, nesse momento, um garoto alto, de olhos claros e com um sorriso simpático abriu a porta da casa. No momento que vi não acreditei, mas depois soltei a mão de Carl levando as minhas mãos até a boca em sinal de surpresa.

Eu: Christian!

    Disse num sussurro antes de sair correndo até o mesmo que veio de imediato em minha direção gritando meu nome e com um sorriso enorme em seu rosto.
  Ao abraçar ele, senti uma energia única que não sentia desde que abracei ele dá última vez que nos vimos em uma viagem a Los Angeles. Enquanto abraçava Christian, senti um olhar pesado sob mim, era Carl com uma cara de poucos amigos.

Carl: Alguém me explica o que está acontecendo aqui?

A girl in an apocalypseOnde histórias criam vida. Descubra agora