38- Filho da puta

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O beijo começou a ficar melhor, mais intenso. Senti Carl me levantar e logo entregasso minhas pernas nele.

Já estávamos sem nossas blusas e deitados no sofá, eu não queria parara, estava bom demais para interromper.
Quando senti as mãos de Carl descerem até os botões da minha calça, algo nos interrompe. Tiros!

Carl: Merda! Merda!
Eu: Não sei você, mas eu estou afim de matar o filho da Puta que disparou essa arma.
Carl: Não é só você, amor.
   Falou com um sorriso irônico no rosto. Vestimos nossas blusas rapidamente, pegamos nossas armas e fomos até a janela olhar do que se tratava.

Eu: Quem são esses caras?!
   Falei enquanto olhava os três homens que passavam pela a rua.
Carl: Só sei que temos que sair daqui. Agora, Lauren!
  
Corremos para o quarto em que Carl dormia e começamos a juntar nossas coisas.

Carl: Lauren, pegue só o necessário, se precisarmos correr, não poderemos fazer isso com várias mochilas.
Eu: Tudo bem, vamos diminuir as coisas em uma mochila e uma bolsa pra cada?! A gente poderia esconder na parte de trás da casa.
Carl: Certo.
  Pegamos o que era realmente necessário e descemos até a cozinha para pegar suprimentos.
Enquanto Carl terminava de pegar as coisas, eu fui até a janela para ver se os homens haviam entrado em alguma casa.
Carl: Onde eles estão?! Já peguei tudo.
   Disse chegando por trás.
Eu: Eles entraram na casa ao lado, acho que estão revistando todas.
Carl: Espero que os zumbis que estão lá os devorem.
Eu: Que mal, você.
   Disse e dei um selinho nele.
Carl: Vamos!
  Falou pegando na minha mão e se dirigindo até a porta dos fundos.

Escondemos as mochilas atrás de alguns arbustos que haviam atrás da casa, sei que é bem provável que se voltarmos aqui elas não estejam, mas não custa tentar. Estávamos terminado de esconder quando escutamos um barulho.

Carl: Merda, eles arrombaram a porta. Vamos!
   Disse e nós saímos correndo dali.
Eu: Porcaria, porquê tem que ter esses muros?!
Carl: As pessoas gostam de privacidade.
  Disse enquanto pulava-mos o muro.
Homem: Parados aí!
  Gritou um cara enquanto saia da casa.
  Não paramos, seria burrice, por mais que ele esteja armado. Como viu que nós não iríamos parar, ele correu atrás de Carl e eu.
Já não aguentava mais pular muros e correr, estávamos no último da rua quando olho para Carl e sua camisa está suja de sangue, seu machucado se abriu, merda! Ele percebeu minha preocupação e olhou pra mim com um olhar de: Agora, não.

  Já dava pra ver a placa de saída da cidade, um alívio percorreu todo meu corpo quando olhai para trás e não vi ninguém. Corremos mais um pouco e entramos na floresta, não queremos arriscar.

Já estávamos visivelmente bem cansados, sentamos e nos encostamos numa árvore. Ambos estávamos ofegantes, não lembrava que correr cansava tanto.

PtVst Rick

Eu: Eu vou matar o Carl quando encontrá-lo.


A girl in an apocalypseOnde histórias criam vida. Descubra agora