2- Supresa.

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Quando me virei tive uma surpresa. O cara que estava com uma arma apontada para a minha cabeça é o mesmo cara que há alguns meses me roubou toda comida que tinha, que azar.

Kayo: Então nós encontramos novamente.
Eu: Para minha tristeza, claro.
Kayo: Nossa, Lauren. É assim que trata um velho amigo?
Eu: Amigo? Você me roubou, tentou me beijar, quase me matou e há meses que não te vejo graças a Deus, né? E você vem com papo de amigo? Não acredito.
Kayo: Acho bom você tratar bem alguem com uma arma, questão de bom senso.
Eu: Ô, por favor, né? Você acha mesmo que eu tenho medo de um babaca como você? Okay, cara. O que você quer agora? Vou logo avisar que se você veio me roubar comida eu te ajudo a procurar por ela, porque eu não sei onde ela tá.
Kayo: Você ta cheia das piadas, né? Você não era assim, era uma garota medrosa e sensível,mas vou ser bonzinho pra você, vou te deixar ir, porém quero toda sua munição.
Eu: Bom sabichão, eu só tenho uma arma com um pente meio e três facas, creio que não é muita coisa.
Kayo: Minha nossa, você ta chata! Some da minha frente antes que eu enfie uma bala no meio da tua cabeça.
Eu: Até nunca mais!

Disse eu me afastando o mais rápido dali. Queria muito ter matado aquele desgraçado, mas não tenho balas para sair luxando por ai, e ainda por cima poderia atrair vários zumbis. Segui meu caminho até que encontro um rio, não era um rio grande, mas tinha uma água limpa, porem eu não iria me arriscar, peguei uma pequena panela que havia na minha mochila, peguei um pouco de água, fiz uma fogueira e fervi a mesma. Fazia muito tempo que não tomava água, já estava ficando bastante desidratada e um tanto quanto louca, então aquilo foi um privilégio. Fervi mais água, e na proporção que ela ia fervendo eu ia enchendo as garrafas. Quando acabei coloquei tudo na mochila e segui por ai sem rumo.

Algumas horas depois...

Já era noite e eu estava muito cansada. Resolvi subir em uma arvore para passar a noite, pois ninguém consegue mais dormir tranquilamente nos dias de hoje.
Procurei uma arvore alta o bastante para que nenhum zumbi me alcançasse e ninguém me perturbasse. Quando achei, subi, me acomodei e logo peguei num sono.
Quando acordei, pelo calor que fazia, deduzi que já era meio dia. Desci da árvore e segui meu rumo, ou seja, nenhum.
Muito distraída com as coisas acabei me distraindo e acabei tropeçando numa pedra. Não acredito que em meio à estrada, que a qualquer momento poderia aparecer um zumbi eu tropeço numa pedra e ainda por cima torço o tornozelo. Como eu sei disso? Meu tornozelo está doendo tanto que parece que eu levei um tiro no mesmo. Sou sortuda demais, rapaz. Me levantei do tombo e segui meu caminho. Quando eu estava subindo uma ladeira avistei muros, mas não eram muros de casas, pareciam muros de uma comunidade, eram altos. Apertei o passo em direção aos muros, quanto mais eu chegava perto mais eles cresciam e mais meu tornozelo doía. Não sei se fico feliz por achar sobreviventes ou se fico triste pelo meu tornozelo e achando que eles podem não me querer lá, muito menos me ajudar.

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Notas: Hello, amores. Essa fic não vai ter fatos iguais aos da série, vão ter os mesmos personagens da mesmas porem não farão as coisas iguais as que fazem na série. Bom, é isso, bjus de unicórnios. Espero que gostem.

A girl in an apocalypseOnde histórias criam vida. Descubra agora