Já estava quase na metade do livro quando alguém bateu na minha porta.
Eu: Entre.
Falei alto o bastante para que a pessoa pudesse ouvir do outro lado. Quando a porta se abriu, revelou Denise com uma bandeja em suas mãos.
Eu: Você está tentando me deixar melhor ou me matar logo de uma vez?
Falei após ver a quantidade de remédios que haviam na bandeja junto com um copo com água.
Denise: Não seja idiota, nem são tantos.
Falou rindo e arrumando o óculos em seu rosto com uma das mãos. A mesma veio até mim, colocou a bandeja no criado mudo do lado da cama, e foi me entregando os remédios na proporção em que eu iria tomando os que já havia me entregado. Contei 3 comprimidos e 1 xarope.Denise: Está vendo? Nem morreu.
Falou sorrindo.
Eu: Estou morrendo de rir por dentro.
Falei fazendo careta.
Denise: E o livro? Está gostando?
Eu: Ah, estou sim. Na verdade eu já tinha lido ele há alguns anos atrás, mas não me lembrava bem como era ele, obrigada.
Falei e sorri para a mesma que sorriu também.
Denise: Tenho que arrumar algumas coisas, fiz alguns exames em Carl e ficou uma bagunça, termine o livro, qualquer coisa pode gritar que virei.
Falou pegando a bandeja e saindo quado falei com ela e a mesma voltou.
Eu: Em Carl? Como ele está? Alguma mudança?
Denise: Sim, ele está bem, mas não houve nada de novo, os mesmo reflexos. Mas não desanime, é um grande avanço para quem não mexia nem isso, continuar com eles é ainda melhor, poucos continuam com os movimentos.
Eu: Tudo bem, já é algo.
Denise: Isso mesmo. Já anoiteceu, parece que você passou muito tempo lendo esse livro, se quiser ler mais, fique a vontade e se quiser ir dormir também. Lembre de amanhã e do que me pediu. Passarei aqui cedo para fazer alguns exames, se estiver melhor... já sabe.
Eu: Sei sim.
Falei com um sorriso enorme em meu rosto.
Denise: Até amanhã, querida.
Eu: Até, Denise.
Falei e a mesma fechou a porta logo após sair do quarto.Peguei o copo com água que ela havia deixado, bebi um gole e coloquei de volta no lugar para pegar de volta meu livro. Comecei a ler de onde parei perdendo novamente a noção do tempo até que em um momento da leitura eu adormeci.
Acordei com um pequeno incomodo no pescoço por conta da posição em que dormi, mas nada que incomode muito e me impeça de fazer qualquer coisa que eu quiser. Tirei o livro de cima de mim, marquei a página em que eu lembrava de ter parado e coloquei o mesmo no criado mudo. Não notei nenhum relógio por todo o quarto, então não tinha como eu saber se já era tarde ou a\inda era cedo. Resolvi irar para o outro lado e voltar a dormir, se já for tarde Denise ira aparecer aqui a qualquer momento, mas se ainda for cedo, terei mais algum tempo para dormir mais e ficar descansada o suficiente e também para que esse incomodo no pescoço passe.
Virei para o lado, me ajeitei na cama e fechei os olhos desejando para que fosse cedo ainda, e era. passou-se alguns minutos e Denise não apareceu, então em simplesmente caí num so no.
Tempos depois senti uma mão e sacudir e uma voz fraca chamar meu nome. Ah não, eu estava num sono tão bom.Eu: Só mais cinco minutinhos...
Falei resmungando.
Denise: Vamos logo, Lauren. Acorde! Lembra que queria ver Carl? Não quer mais?
Dito isso me sentei num pulo.
Eu: claro que ainda quero!
Falei coçando meu olho e logo depois bocejando.
Denise: Imaginei. Agora vamos começar. Como se sente?
Falou enquanto desenrolava minha perna que estava com os pontos.
Eu: Sinceramente pra quem foi espancada eu estou ótima. minha perna ainda dói um pouco, as manchas roxas só doem se eu apertar, os arranhões pelo meu corpo não doem mais... a única coisa que ainda realmente dói é minha perna, mas não é nada que eu não possa suportar.
Denise: Hum, gosto assim.
Falou limpando o ferimento da minha perna. Quando acabou, pegou outra bolinha de algodão, encharcou a mesma com algo que havia num frasco de vidro que tirou da sua caixa, logo depois, veio limpar os arranhões do meu rosto.
Alguns minuto depois de curativo trocado e machucados limpos, olhei par ela esperançosa.Eu: E então?
Denise: Você parece ótima, bem até demais pela sua situação, mas sinto informar que não poderá ficar la por muito tempo, e terá que ficar sentada.
Eu: Aceito todas as condições desde que eu veja ele. Por favor, Denise...
Denise: Não quer comer nada antes de ir?
Eu: Não, quando eu voltar eu como, quero logo vê-lo... por favor.
Denise: Jamais resisti a essa sua cara de cachorro que caiu da mudança.
Falou se referindo a cara que eu fiz quando estava pedindo, ou melhor, implorando para ir ver Carl.
Eu: Ah, eu vou levar isso como uma coisa boa e irei guardar essa informação valiosa para usar mais tarde.
Denise: Venha, pode vir como está mesmo, está um pouco cedo ainda e ninguém irá aparecer essa hora. Mesmo que alguém venha lhe visitar, você tem uma fama de dormir demais, ou seja, não tem ninguém aqui fora você, Carl e eu.
Falou enquanto me ajudava a levantar.
Eu: sim, senhora.
Denise: Tente colocar o mínimo de peso possível na perna machucada e o máximo em mim, não queremos nenhum ponto estourado.
Falou enquanto caminhávamos até a porta. Não respondi, apenas fiz o que a mesma me disse.Caminhamos até o quarto em que Carl está, não é muito longe então não tive que fazer muito esforço, era o segundo ao lado do meu.
Quando abri a porta, vi de imediato ele deitado. Tão calmo como das outras vezes em que eu estive aqui, era tão bom vê-lo...Denise: fique aqui, vou pegar a cadeira para que sente.
Falou me deixando ao lado da cama, o mesmo lugar que fiquei das outras vezes que vim aqui. rapidamente ela coloca uma cadeira atrás de mim e eu me sento logo em seguida.
Denise: Vou deixa-los sozinhos.
Eu: Obrigada.
Falei sorrindo e a mesma retribuiu o sorriso e logo em seguida saiu e fechou a porta.Eu: olá, meu amor... sabe, as coias têm sido muito difíceis por aqui, aconteceu tanta coisa desde a última vez que vim aqui. Eu sinto sua falta. Eu sito muito sua falta. Não está fácil seguir sem você, aguentar tudo sem você. Sinto falta dos seus beijos, do seu abraço, das conversar, do tempo jogado fora quando não tínhamos sobre o que falar, nós só ficávamos ali, sentados ou deitados apreciando a presença um do outro.
A essa altura eu já estava chorando.
Eu: Ah, Carl... você faz tanta falta. Você me fez tão feliz, meu amor, e eu sinto tanto por algumas coisas ruins que passou por minha causa, você sempre será a melhor coisa que me aconteceu, por quê você é! Nada mudará isso. Eu te amo! você me faz um bem tão grande.. Já perdi as contas de quantas vezes eu simplesmente não estava bem e só em passar um tempo com você aquilo mudou. você tem o poder de mudar meu humor desde que para bom até para ruim com uma única frase. Eu te amo tanto... Nao está fácil sem você, volte, por mim... pra mim. Eu soltei a mão do mundo para segurar a sua, e então você foi obrigado a me soltar, agora estou em queda livre e não sei se aguento muito tempo ainda. Por favor, amor, segure minha mão novamente...
Falei apertando a mão do mesmo e abaixando minha cabeça até encostar em nossas mãos juntas. O irônico da situação foi que quando encostei o rosto em nossas mãos, senti um aperto nelas, e nao era minha mão que estava apertando.Carl: Eu seguro, meu amor.
Disse ele ainda num to fraco.
Eu: Ai meu Deus.
Falei e comecei a chorar igual uma descontrolada e logo levantei pra abraçar ele.
Eu: Que saudades eu senti de ouvir essa voz novamente...
Ainda entre os soluços do meu choro.
Carl: Eu te amo, meu amor.
Eu: Eu também te amo! Muito!
Falei ainda abraçada com ele.
Carl: Já pode me soltar, não vou embora. Deixe-me ver o rosto da pessoa mais incrível da minha vida.
Falou e soltei o mesmo do abraço. Carl segurou meu rosto com as duas mãos e ficou olhando com um sorriso fraco em seu rosto.
Carl: Não achava que iria de livrar de mim tão fácil, nao é?
Eu: Eu nao quero me livrar de você nunca!
Falei e abracei o mesmo novamente.
Carl: Ainda bem, tenho muito pra te irritar ainda, muito beijo pra te dar também.
Falou retribuindo o abraço e pude sentir um beijo na minha cabeça.
Ah como eu senti falta disso...
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A girl in an apocalypse
DiversosImagine uma garota sozinha em meio a um apocalipse... Nada bom, não é? Mas não pelo fato dela ser uma garota, mas sim porque esse apocalipse... é zumbi! Em um mundo pós apocalíptico, Lauren tenta seguir sua vida, mas várias coisas acontecerão, po...