Capítulo 1

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          Alguns anos se passaram, finalmente estou de maior, sinceramente eu não sei se isso é bom, o mundo está um caos.
As ruas não são como antes, calmas, pessoas tirando fotos, crianças correndo nos parques, as ruas estão tomadas pela guerra, vários pontos turísticos e históricos da cidade estão destruídos.
           Eu trabalhava como voluntária na escola churchil gardins primary, a diretora resolveu fechar a escola por tempo indeterminado depois que o conjunto de prédio Anderson court foi destruído com uma bomba. De qualquer forma, eu fui dispensada depois de um ataque de stress com a diretora, meu rosto esta queimando de raiva - aquela infeliz maltratava as crianças, as poucas que ainda restavam.

×××

          Ainda são 17:43 da tarde, eu vou caminhando pela avenida Johnson's PI, até chegar em casa, moro no apartamento Cobredgi house, sétimo andar - quando entro no apartamento, minha mãe esta colocando a mesa de jantar, ela segura um prato na mão, seus olhos doces estão enterrados em mim agora, ela não parece comigo, sua pele é morena bronzeada, seu cabelo castanho médio, e seus olhos pretos. - ela sorri e vem me abraçar. Embora o mundo esteja em ruínas por causa dos mutantes, eu me sinto segura em seus braços, ela pode não parecer comigo fisicamente, mas sou igual a ela no termo de preocupação.
          - Que bom que você chegou - ela beija minha testa enquanto fala - meu pai entra na sala, ele também não parece comigo, ele é baixo, cabelo branco, olhos pequenos verdes, ele é um pouco fora de forma, mas ainda sim, um homem bem apresentável. Sentamos na mesa em silêncio, curvamos nossas cabeças em uníssono para orar, agradecendo pela comida -enquanto como observo como eles se olham, a tantos anos casados, a admiração um pelo outro ainda continua lá, se renovando dia após dia. - retomo minha atenção para o prato, enquanto corto a carne sinto meus dedos formigarem, uma forte dor no meu estômago.
          - Eu já acabei - falo respirando fundo - irei me retirar!
          - Boa noite querida! - fala meu pai, abrindo um pequeno sorriso.
          - Até amanhã querida - fala minha mãe, eu aceno com a mão, quase que não resistindo a dor.

MutantesOnde histórias criam vida. Descubra agora