Luna Black E A Pedra Filosofal

O Plano (final)

- Calma, eu só quero ver o que você vai fazer com o pó. - ele sorri.

- Tudo bem! - falo.

Olho ao redor para ter certeza que ninguém mais vinha, e que o salão comunal esteja vazio. Me ajoelho em frente a lareira que queimava em fogo brando, jogo o um pouco do pó e falo:

- Azkaban.

O calor das chamar envolvem minha cabeça, e a princípio demora um pouco para firmar conexão.
Quando abro meus olhos e enxergo ao redor, vejo uma vasta escuridão tenebrosa.
A princípio penso que fui parar no lugar errado, mas logo sinto a presença de dementadores ao meu redor, e tenho a certeza que de fato estou em Azkaban.

O problema agora é: como vou encontrar a cela do meu pai, sendo que aqui tem várias celas e eu não estou de fato aqui para procurar de andar em andar...

(...)

Depois de tentar quatro vezes sem sucesso achar a cela em que meu pai fica, encontro uma cela que ao meu ver tem um cachorro dentro, ou seja, tem que ser a do meu pai!

- Pai? -sussurro. É você?

Não escuto resposta.

- Pai? - falo um pouco mais alto.
Logo vejo a figura de um cão virar homem.

- Filha! - meu pai sorri e corre para as grades que infelizmente nos separa. - Tudo bem? O que houve? - pergunta ele com um ar de preocupação.

Eu estou em um conflito interno terrível! Eu não sei se devo contar o que vi na floresta proibida ao meu pai e o deixar preocupado, ou se não conto e fico com isso em minha mente atormentando sempre que vou dormir.

- Sim, está tudo bem. - minto. - Não houve nada demais, eu só estava morrendo de saudades de conversar com você! - sorriu porque isso realmente é verdade.
- Há, ainda bem q é só isso, você me deixou preocupado! Pensei que era alguma coisa de escola, mas ainda bem que não é. - ele sorri. - Eu tenho tanta saudades de você! Você é o meu primeiro pensamento pela manhã, e o último ao dormir, você que me dá forças de aguentar tudo isso! - meu pai fala com uma voz trêmula de emoção.

Eu fiquei sem palavras, isso me pegou de supresa!
Sem querer sinto algumas lágrimas caírem...

É, não vou falar nada do que houve para o meu pai, não quero deixa - lo preocupado. Eu o amo demais para fazer isso com ele.

Antes que eu consiga falar mais com meu pai, uma dementador aparece no corredor.

- Vá antes que ele veja você. Te amo muito! Lembre - se sempre disso. - diz meu pai.

- Também te amo! -falo e acabo a ligação do pó de Flu.

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Finalmente capítulo!!!
Espero que tenham gostado desse cap pq me emocionei escrevendo ele!

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