A charada das poções

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Ele avançou e a rainha branca o atacou. Golpeou Rony com força na cabeça e ele caiu com um estrondo no chão. Hermione gritou, mas continuo parada em sua casa. A rainha branca arrastou Rony para um lado. Ele parecia ter realmente sido nocauteado, já que ele tinha desmaiado com a queda.
Harry se desloca três casa a sua esquerda. O rei branco então, tirou a coroa e jogou- a aos pés dele. Nós tínhamos ganhando o jogo!
As peças se afastaram para o lado e se curvaram para nós.

- Acho que nunca mais verei um tabuleiro de xadrez como antigamente. - falo enquanto saiamos do tabuleiro.

- E se ele... - diz Hermione preocupada com o Rony.

- Ele vai ficar bem. - falo. - O Rony é mais forte do que aparenta.

- O que vocês acham que vai acontecer agora? - pergunta Harry.

- Bom... Tivemos o feitiço de Sprout, que foi o visgo do diabo. - falo.

- Flitwick deve ter encantado as chaves. McGonagall transfigurou as pecas de xadrez pra elas terem vida. - diz Hermione.

- Então faltam só os feitiços de Quirrell e Snape. - completa Harry.

Chegamos a outra porta.

- Prontas? - perguntou Harry já com a mão na maçaneta.

- Sim. - Hermione e eu respondemos juntas.

Harry empurrou a porta para abri- lá e um fedor insuportável invadio o ambiente.

- Por Merlin! Que cheiro horrível é esse?! Parece que tem um contêiner cheio de peixe podre ai dentro. - falo com o nariz tapado para não inalar o odor.

Com os olhos lacrimejando, olho e vejo um trasgo enorme (maior até do que aquele que lutamos no banheiro) desacordado e com a cabeça ensanguentada.

- Que bom que não precisamos lutar contra esse ai. - sussurra Harry.

- Será que ele está morto? - pergunta Hermione.

- Não sei. Só sei que não quero ficar aqui para ver. - falo.

- Vamos, não estou conseguindo respirar. - diz Harry.

Cuidadosamente saltamos sobre a perna do trasgo morto.

Harry abriu a porta seguinte. Nós não tivemos coragem de olhar o que vinha a seguir. Mas para a nossa surpresa não havia nada de muito assustador, apenas uma mesa preta e sobre ela tinha sete garrafa de formatos diferentes.

- Acho que chegamos a parte do Snape. - diz Harry. - O que teremos que fazer?

Ao cruzamos a soleira da porta, imediatamente irromperam chama atrás de nós. E não eram chamas comuns, eram chamas roxas. No momento em que olho para a outra porta, surge nela chamas pretas.

- Parece que estamos encurralados. - falo.

- Olhem! - Hermione pega um rolo de papel que estava ao lado das garrafas. - Tem alguma coisa escrita. Eu vou ler!

O perigo aguarda à frente, a segurança ficou atrás,
Duas de nós o ajudaremos no que quer encontrar,
Uma das sete o deixará prosseguir,
A outra levará de volta quem a beber,
Duas de nós conterão vinho de urgitas,
Três de nós aguardam em fila para matar,
Escolha, ou ficará aqui para sempre,
E para ajuda- lo lhe damos quatro pistas:
Primeira, por mais dissimulado que esteja o veneno,
Você sempre encontrará um à esquerda do vinho de urtigas;
Segunda, são diferentes às garrafas de cada lado,
Mas se quiser avançar nenhuma é sua amiga;
Terceira, é visível que temos tamanhos diferentes,
Nem anã nem giganta leva a morte no bojo;
Quarta, a segunda à esquerda e à segunda a direita
São gêmeas no paladar, embora diferentes à vista.

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