Visgo do diabo

239 15 0
                                    

Posso dizer que tivemos uma queda até confortável. Caímos em uma espécie de planta que amorteceu bastante o impacto.

- Devemos estar a quilômetros abaixo da escola. - falo.

- É realmente uma sorte ter tido essa planta aqui para amortecer a queda. - diz Rony.

- SORTE? - exclama Hermione. - olhem só pra vocês!

Hermione se levanto em um salto e tenta subir pelas paredes úmidas do local, mas mesmo com todo o esforço a planta ainda conseguiu agarrar seus tornozelos. Em quanto eu logo me dei conta que a planta já tinha me agarrado sem eu perceber. O mesmo aconteceu com Harry e Rony.

Graças a Merlin Hermione conseguiu se soltar da planta antes que ela a agarrasse pra valer.
Eu olhava para o rosto dela, e a cara de horror era explícita ao ver que cada vez mais a planta nos enrolava em seus ganhos a cada vez que tentávamos nos soltar dela.

- PAREM DE SE MEXER! - ordena Hermione. - Eu sei o que é isso. É visgo do diabo!

- Ah, fico contente que você saiba o nome dessa coisa. É realmente de grande ajuda. - resmunga Rony tentando tirar um galho de seu pescoço.

- Cala a boca! - Hermione e eu falamos juntas. - Eu estou tentando me lembrar de como matar ela. - continua Hermione.

- Então lembra logo! Eu não tô conseguindo respirar. - fala Harry ofegante tentando se soltar de um ganho que se enrolava em seu peito.

- Visgo do diabo... Visgo do diabo... O que a professora Sprout disse? Gosta de escuridão e umidade.

- Então acenda um fogo! - diz Harry.

- É, mas não temos madeira para acender o fogo. - diz Hermione.

Sinto o visgo se enroscar em meu pescoço.

- VOCÊ ENLOUQUECEU? - berro. - VOCÊ É UMA BRUXA OU NÃO É?

- Ah é, certo! - disse Hermione puxando a varinha, sacudiu-a, murmurou algumas palavras e um jato de luz azul se expandiu de sua varinha.
Logo em questão de segundo sentimos a planta se afrouxar e se esconder para longe da luz.

- Que sorte que você presta atenção às aulas de herbologia, Hermione. Obrigado! - fala Harry.

- Muito obrigada, mione! Ainda bem que você é o nosso cérebro. - falo e a abraço.

- "nosso cérebro" vírgula. Ela não é o meu cérebro! "Não temos madeira", francamente.

- Imagina. - diz ela retribuindo o meu abraço e ignorando o que Rony tinha acabado de falar.

- Na próxima vez não trazemos o Rony... E então Harry, pra onde vamos agora? - falo.

- Por ali. - disse Harry apontando para um corredor feito de pedras que era o único caminho que havia.


********************

Luna Black E A Pedra Filosofal Onde histórias criam vida. Descubra agora