[Nota de Autora: Como as aulas vão começar novamente eu não vou ter tanto tempo para escrever, espero que percebam. Obrigada por lerem, significa muito para mim.]
[POV Harry]
Eram nove horas da noite e bati à porta da Ana com o coração aos saltos e, apesar de já ter 19 anos e ser um adulto, sentia-me como se fosse novamente um adolescente que ia ter o seu primeiro encontro com uma rapariga. Tinha-me preparado o melhor que podia, tal como se fosse conhecê-la pela primeira vez e lhe quisesse dar a melhor impressão possível, apesar de ser escusado pois íamos jantar no meu apartamento e ver uns filmes e por volta da meia-noite – quando haviam menos paparazzis – iríamos dar um passeio pelo parque.
A maçaneta da porta rodou e senti o meu coração saltar uma batida mas onde devia estar a Ana estava a Joana com um sorriso convencido no rosto.
Joana: Esperavas que fosse outra pessoa? – perguntou com um sorriso provocante no rosto.
Eu: Talvez, porque perguntas pequena?
Joana: Primeiro, não sou pequena, ainda estou em fase de crescimento e segundo ela está a acabar de se vestir, disse-me para abrir a porta porque não te queria deixar ao frio. – sem me deixar dizer qualquer palavra ela puxou-me pelo braço fazendo-me entrar, de seguida fechou a porta e arrastou-me até ao sofá mandando-me sentar, assim o fiz e ela sentou-se ao meu lado com um sorriso no rosto, não convencido ou provocante apenas um sorriso que mostrava a sua felicidade por eu ir sair com a sua irmã. – Por favor não estragues as coisas, este encontro é muito importante para mim. – ri-me abanando a cabeça, a Joana era quase uma cópia da Ana quando tinha a idade dela.
Eu: Para ti? Então imagina o quão importante é para mim, eu não posso mesmo estragar isto, eu preciso de reconquistá-la, não posso perdê-la novamente.
Joana: Nunca a perdeste. Não sei se já percebeste mas ela pertenceu-te este tempo todo mas tem demasiado medo de magoar a única pessoa que a amou durante 2 anos.
Eu: Eu amei-a durante esses 2 anos e mais! – disse aumentando o meu tom de voz.
Joana: Tens de perceber que ela não sabe isso. Tu conhece-la, sabes que ela acha que é impossível alguém como tu amar alguém como ela.
Eu: Alguém como eu?
Joana: Pensa assim… ela significa o mundo para ti, tu vê-la como a pessoa mais perfeita à face da terra e blah blah blah, ela vê-te da mesma maneira!
Ia responder-lhe sobre o quão ridículo isso soava até que vi a Ana descer as escadas num lindo vestido preto coberto de flores azuis e com uns sapatos rasos pretos que mostravam o quão baixa ela era. Um sorriso formou-se nos meus lábios e eu levantei-me do sofá caminhando até ela, agarrei a sua mão e aproximei a minha boca do seu ouvido sussurrando o quão linda ela estava, de seguida levei os meus lábios à sua bochecha, que fervia devido à timidez, e beijei-a.
Joana: Okay pombinhos, vão-se embora, desapareçam por favor. – a Ana revirou os olhos e sorriu afastando-se de mim e olhando-a nos olhos.
Ana: O que é que fazes se baterem à porta?
Joana: Tu só podes estar a gozar comigo. – a Ana colocou a mão na cintura e sorriu de forma provocante fazendo a Joana revirar os olhos e perceber que ela não estava mesmo a brincar e que não ia a lado nenhum até que tivesse resposta. – Eu não abro a porta seja a quem for, nada de filmes para maiores de 18 anos a não ser que sejam de terror, se precisar de alguma coisa telefono-te imediatamente, mal saíres com o Harry vais trancar a porta, todos os números de emergência estão no frigorífico, não devo ficar acordada até que seja madrugada, nada de trazer rapazes para casa, nada de bebidas mas acima de tudo “diverte-te Joana”.