De repente sou pressionada a parede, minhas mãos não conseguem reagir. Sinto um perfume de lavanda que invade minhas narinas. Reajo, mas sou pega contra ao tempo.
- Eu não disse que teríamos que conversar? – Que susto! Kevin me pega pelos punhos.
Eu assinto.
Entramos em uma sala estranha que tem um piano empoeirado, um tapete azul escuro no meio e cadeiras ao redor em toda sala, nem se quer tinha Janelas. Percebo que não é uma sala normal, mas sim uma sala que não entra gente há séculos.
- Por que você me trouxe aqui? Simplesmente não poderíamos ir para seu escritório? – Sento em uma das cadeiras perto do piano.
Ele me fita por um tempo e sorrir. Em seguida, vai direto para o piano que está no meio da sala e senta no banquinho enfeitado de tulipas e começa a tocar. Ele toca uma música suave. Vejo seus dedos interagir com o piano.
- Aqui era o lugar favorito da minha madrasta.
Dou uma volta inteira na sala.
- Ela tem bom gosto.
- Não quanto minha mãe. - Arqueia uma sobrancelha.
- Você toca muito bem – sinto minha face arder.
- Eu sei... vamos ao que interessa – ele para de tocar o piano e se vira para mim. – Pare de perambular pela minha sala!
:-|
- Kevin qual foi o motivo para você realmente expulsar a Maria?
- Você – ele aponta sua mão direita para mim.
- E-eu.
- Você andou me desobedecendo muito nesses dias, então eu tive que cortar seu mal pela raiz.
Como eu posso ser a culpada? Olha ele pensa que eu sou uma garota medrosa, mas não sou não. Eu também vou cortar o mau dessas empregadas pela raiz.
- A culpa não foi minha e sim das suas empregadinhas!
Ele faz um deboche.
- Me desrespeitando outra vez Nathalia?
- Eu descobrir muitas coisas que você não vai querer gostar nenhum pouco.
O jogo começou quem será que vai ganhar mais patadas?
- O que você descobriu?
- Você acha que aquele seu vaso quebrou-se por acaso? Aquela sua caixa estava nos pertences da Maria por culpa minha? Você me encontrou de baixo da mesa por pura conhecidência já que sou uma garota rebelde? – Não consigo fazer mais perguntas, mas por impulso acabo gagueijando. – V-você não acha que sua c-asa não está muito e-s-tranha – droga.
Ele se levanta com muita rigidez. Eu também me levanto, mas sento de novo porquê minhas pernas cambaleiam.
- O que você quer dizer com tantas perguntas?
- Eu quero dizer...- Respiro fundo.
- Fala agora! Ele grita.
- A culpa é das suas empregadas Emma e Dayse.
Ele fica parado por um estante, poderia até dizer que ele não está respirando.
- Eu não acredito em você!
- Kevin, por favor, elas tentaram me matar com uma faca! Elas me ameaçaram para eu não contar para ninguém o que tinha acontecido e não tenho aquém recorrer! – Explodo com minhas lágrimas.
- Elas estão rolando um plano para matar a Maria e você...
- Tenho que tomar providencias sobre isso – ele resmunga.
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O IMPLACÁVEL DESCONHECIDO
RomanceO que você faria se fosse acusado(a) de ter matado seu próprio pai? Essa é a terrível situação de Nathállia Watson. Uma garota que mal completa seus 18 anos e possivelmente poderia ficar presa durante anos injustamente. O que você faria se uma das...