Trinta e quatro

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Susie vem até nós, acompanhada de Kevin. Seus trajes estão muito vulgares ela veste um vestido nu nas costas, um largo espaço entre os peitos e um ridículo rasgo entre as pernas. "Está nua".

- Susie Levich é você querida, quanto tempo? – O garçom passa do lado de Éden e oferece bebidas, ele pega duas taças e me oferece uma.

- A última vez que eu lhe vi bebendo foi no café com os pais de Éden, Nath. O que é estranho você não é menor de idade?

Engulo o líquido em seco.

- E você priminho como estar? – Éden pega na minha cintura. – Não lhe vejo desde o dia em que quase foi morto, que é uma pena.

Primo por que nenhum dos dois me contou isso? Se são primos por que se odeiam tanto?

Fico congelada com a divulgação.

Kevin coloca as mãos no bolso da calça.

Éden continua – foi uma pena ter jogado fora a mulher mais linda de toda a festa. Nunca que eu faria isso, você não é normal, cara.

- Não faz mal, ele já tinha uma companheira, então não iria me trocar por essa aí. – Susie o abraça.

Não aguento a conversa irritante viro meus pés para trás, mas Susie pega pelo meu braço me ferindo com suas unhas.

- Nathállia sua mentirosa por que disse que tinha dezesseis anos? - Ela berra.

Desde o dia em que eu fui para a sua casa, Susie sabia que eu tinha dezoito e se fez de amiga fingindo entender, como eu fui tão burra de ter acreditado.

Na mesma hora viro e jogo minha bebida com taça e tudo entre seus seios. Ela grita de dor, enquanto sangra. Como eu pude fazer isso?

Éden pega minhas mãos e me puxa o quanto antes. Todos correm para socorrer e quando viro para vê, muitas pessoas estão ao redor de Susie e do Kevin.

Subimos uma das escadas, passamos por um corredor estreito e adentramos na porta. Éden fecha rapidamente e tranca com a chave.

Não vejo o lugar que estamos só consigo olhar para o rosto dele.

- Está funcionado – ele resmunga.

- O quê? – Fico espantada.

Lágrimas caem em meu vestido.

- No momento certo, você irá saber. – Ele me olha friamente e pega nos meus ombros, o som da valsa para. – agora me escute, Kevin é meu primo como você acabou de saber e ele é um psicopata. – Respira fundo.

- Eu não estou entendendo?

- Presta atenção, se a gangue está atrás de vocês então porque tiveram que voltar para o mesmo lugar? Nós estávamos em Nova York e de uma hora para outro tenho a noticia de que você está naquela horrenda mansão – ele chega perto do meu ouvido – resumindo tudo eu estou desconfiando dele e quero que você investigue na madrugada de amanhã o cofre que está atrás do único quadro do papai malzinho, lá tem uma documentação que pode nos dizer toda a verdade.

São tantas coisas ao mesmo tempo, minha cabeça começa a doer.

Mais lágrimas ameaçam a escorrer.

- Não posso fazer isso, eu já tentei investigar uma vez e não deu certo. – Limpo meus olhos – por que você está desconfiando dele?

- Talvez ele saiba quem é o manda chuva. E se a gente souber podemos lutar juntos. – Ele me abraça.

- Eu não quero me meter nisso.

- Você já está metida desde que seu papai adotivo se envolveu com o pai dele.

O empurro - como você sabe disso tudo?

- Estou investigando isso desde que soube que você foi para a mansão Walker e digamos que eu contratei espiões. Talvez podemos está por um fio da verdade, mas para chegar precisamos lutar. – Ele abre a mão – Juntos.

Tudo o que eu quero é ter uma vida normal e se é preciso força para lutar eu a conseguirei, na verdade não tenho escolha em quem confiar a não ser Éden Mórgan.

- Juntos – Coloco minha mão em cima da sua.

Éden me falou que se e agíssemos com cautela ninguém desconfiaria. Despedimo-nos dos convidados formalmente e como ele prometeu ninguém percebeu o feito. Até dançamos uma valsa, mas enquanto isso nenhum de nós falávamos, enquanto dançávamos eu poderia sentir o pulsar de seu coração ele estava tão nervoso quanto eu.

No final da festa ele me levou até a saída.

- Você aceita uma carona?

- Nathállia entra no carro – Kevin diz encostado em um carro preto com os braços cruzados.

Éden finge está comovido, mesmo assim se despede me abraçando.

- Espero que consiga – ele sussurra – não se preocupe eu irei te encontrar não importe onde.

Kevin abre a porta do carro, está vermelho igual um tomate quando entra depois de mim bate a porta rigidamente.

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Estou sentido uma alegria inexplicável. O implacável tem mais de 1000 visualizações e até gente do Estados Unidos está lendo. 

Obrigada meus zamores ♥

Se tiverem gostando não esqueçam de votar e comentar ★

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