Trinta e seis

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Ele me olha de cima a baixo.

- Então, sente na poltrona e me observe dormi.

Eu arrasto a poltrona com muito esforço para perto da cama e sento-me.

Crio força para perguntar o que eu sempre quis desde a festa.

- P-Por que? – Gaguejo.

- Ahn, por que o quê – ele olha para o teto – Por que eu menti e deixei você ir? Por que não te defendi quando a Susie falou o que não devia? Por que não te tirei da festa quando vi você chegar com o Éden?

Sim, essas são minhas dúvidas. Será que eu sempre estive errada de pensar que esses eram o modo que Kevin agiria.

- Talvez – pigarreio.

- A resposta para todas essas perguntas... – ele expira – nem eu mesmo sei, eu estou muito confuso com tudo.

- Era para isso que você quer ficar aqui, para fazer todas essas perguntas idiotas?

Não falo nada.

Ele ajeita seu relógio de pulso.

- Aproveita enquanto estou calmo. – Seu tom de voz é de ironia.

Será que esse é o momento certo?

- Você voltou com Susie Levich?

Kevin dá gargalhadas nem parece o mesmo que estava gritando de dor.

- Não e sim, na verdade estou brincando com ela. Traição é deplorável por mim. – Seu rosto fica inflexível.

- Ela está fazendo o mesmo, sei que você está confuso e ela vai se aproveitar disso...

- Ah, ah só se eu deixar.

Melhor deixar essa questão para lá vejo que ele está ficando inquieto.

Preciso fazer todas as perguntas de uma vez.

- Por que voltamos para cá? - Caminho ao redor do quarto sem sua permissão – Cadê minhas fotos que estava aqui na parede? – Aponto – Por que odeia tanto a pessoa que acabo de saber que é seu primo? Por que não me fala a verdade sobre meu pai no que ele estava envolvido, acho que eu tenho o direito de saber? E ainda não consegui saber por que você me quer como sua protegida?

Ele morde o lábio inferior.

- Voltamos por negócios, - ele olha para a parede – suas fotos era para mim ter certeza de que eu tinha pegado a garota certa, já que não precisei mais delas eu as queimei.

- E o resto.

- Deixa eu terminar criança idiota – ele me joga um travesseiro – Éden também me abomina, como você está tão amiguinha de meu inimigo deveria perguntar isso para ele não para mim eu nem sou nada seu! – ele se senta na cama, talvez se preparando para a próxima resposta – você não está preparada para saber realmente no que seu pai era envolvido...

- E quando estarei preparada – Interfiro.

- Quando você parar de ter uma mentalidade de criança que só sabe chorar.

Essas palavras foi como receber pedradas em meu corpo. Tento ser mais forte.

Ele dá mais gargalhadas.

- Não chora bebê – Zomba.

Sinto a ira sobre mim.

- Por que você me quis como protegida?

- Por causa de uma promessa, agora sai do meu quarto! – Ele se enfurece.

Me retiro.

O  IMPLACÁVEL DESCONHECIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora