Capítulo XVII

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- O que aconteceu com ele? - Perguntei pra o segurança pela centésima vez.

Ele apenas não respondeu, apenas colocou a mão em minha cintura e subiu as escadas comigo. Já estava enfurecido com aquilo, e o pior, se eu saísse dali, provavelmente eles me matariam, disso eu tenho certeza.

- Onde está me levando? - Perguntei.

- Para o seu quarto, você ficará lá trancado, e claro, quando for hora de comer, eu virei aqui. Enquanto isso, você ficará fazendo algo ou o que preferir, eu posso afirmar que é bem espaçoso e tem muitas coisas. - Ele me disse. - Ou se quiser, posso ficar com você no quarto, mas provavelmente não irá gostar de minha presença.

- Sabe o que eu quero? Não ficar nesse quarto. 

- Aqui não tem essa, você vai fazer o que nós quisermos. - Ele me respondeu inexpressivamente e abrindo a porta do quarto. - Entre. - Ele falou ironicamente. - Vai querer minha presença ou não? 

- Não. 

- Mas eu quero sua presença. - Ele entrou no quarto após eu ter entrado e trancou a porta.

O quarto era bem espaçoso como ele havia dito anteriormente, não tinha muita coisa nele, parecia que ninguém havia pisado nele antes. Devia ter cerca de cinco câmeras nele, as paredes eram bem altas e havia um ar condicionado, uma cama, um computador e dois tablets, claro que havia muita coisa que eu só veria depois.

***

Ouvimos um batido na porta, ele ficou deitado lá na cama enquanto eu mexia no computador, eu até pensei em acionar a polícia, porém, ele me disse que não era nem pra tentar isso, por que se eu acessasse, o computador desligaria automaticamente, e, além disso, acionaria um alarme por toda casa. Ele levantou-se da cama e abriu a porta, era o homem ruivo, o que eu havia visto lá em baixo. Os dois estavam sussurrando, porém, eu ouvi quando o ruivo havia dito que queria falar comigo a sós. O segurança, ou melhor... O Raphael saiu do quarto e deixou com que aquele homem ruivo e estranhamente sexy entrasse. 

Eu virei à cadeira e fiquei o observando, ele estava sem camisa, e vamos dizer que a calça que ele estava usando revelava muito de seu pênis...

- Tudo bem? - Perguntou ao sentar na cama e ficar sentado de uma forma absurda, como se não soubesse sentar.

- Sim, tudo normal em minha vida... Sou sequestrado toda hora por homens que eu não sei quem são e nem o que querem comigo. - Respondi de forma irônica.

Ele levantou-se da cama e foi aí que senti minha cabeça girar, o homem parecia ter muitas forças, principalmente se comparado a mim.

Ficou posicionado em minha frente e eu não conseguia desviar do seu olhar.

- Não queremos seu mal. - Ele disse.

- Então querem o que? Comer-me? - Perguntei arrogantemente.

- Não é bem isso... Mas tem alguns aqui que querem isso. - Ele falou pensativo. - Eu sou um deles. - Ele falou colocando a mão próxima a região da calça que destacava seu pênis.

Eu fiquei horrorizado com a cena.

- Mas enfim. Você saberá tudo esta noite no jantar mensal dos irmãos Ganj e espero que entenda tudo. - Ele disse. - Até lá, eu ficarei aqui com você, o Raphael e os outros vão ajeitar tudo.

- Você vai ficar aqui? - Perguntei, levantei-me da cadeira e fiquei próximo a seu corpo, sentíamos a tempestade em que ocorria nos dois corpos.

Ele colocou a mão em minha cintura e eu sentia cada vez mais próxima de minha bunda, com sua outra mão, ele aproximou minha cabeça e uniu nossos lábios em um beijo fogoso.

SUPREMOS - ContosOnde histórias criam vida. Descubra agora