¤ Capítulo 7 ¤

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Agora estou a caminho do meu apartamento.
É um prédio alto com um jardim muito bonito à frente.
Entro no prédio e digo aos meus Pais que perciso de um tempo sozinha e que estou muito cansada eles percebem, claro.
Quando entro no prédio esbarro em alguém. O seu cheiro é me familiar. Não não pode ser.. Davies? Ele não reparou em mim. Pediu desculpa mas não reparou que era eu.
Ele é muito bonito e o seu cabelo despenteado dá lhe um ar muito sexy.  Ele é alto, secalhar não é tão alto como o meu Pai mas é decerteza mais alto que eu.
Tem olhos azuis e cabelo encaracolado preto.
Entro no apartamento e de repente não me sinto nada em casa. A decoração não é nada como eu imaginava, primeira coisa que vou fazer mal me sinta menos cansada vai ser uma redecoração do apartamento inteirinho.
Foi a minha mãe a decorá-lo decerteza.
Vou para o quarto e deito-me.

~~Davies POV~~

Acordo e tenho uma dor horrível de cabeça tal e qual como acordei o resto das duas semanas anteriores. Tenho uma rapariga deitada ao meu lado, não me lembro do nome dela. Olho à volta e este não é o meu apartamento. Tento recordar-me do que aconteceu na noite anterior... Aaaaa... Já sei, então... Eu fui a uma festa numa fraternidade e tava a dançar e uma boazona começou a rocar-se em mim.. e... aaaa... À pois! Depois comecei a lembrar-me da... da... Não sei desisto. E como queria esquecer do que tava a pensar... eu... eu.. comecei por alguma razão a beber muito. E depois como queria distrai-me fui comer aquela gaja. E como não tenho andado a dormir nada estes últimos dias acabei por adormecer com ela.
Recorde! Lembrei-me da maioria dos factos. A bebida não me controla tanto como maioria das pessoas acha. Levanto-me e tento despachar-me o mais rápido que consigo. Hoje tenho um almoço de família e ainda tenho que ir a casa trocar de roupa, hoje o meu irmão vai pedir a namorada em casamento.. Que lamechice!
  Já me troquei, estou muito atrasado! Esbarro em alguem. Sou mesmo desastrado! Parecia-me a Meg mas não poderia ser. Tipo a gaja ainda tá no hospital e cenas certo?
Porra já lá estou eu a pensar nela outra vez, mas será que a gaja não me deixa em paz um segundo que seja? Secalhar é só a consciência a dizer que eu deveria a ter vizitado no hospital. Mas que se lixe! Ela sempre me chatiou pó caraças! Cada dia que não a vizito é por cada chamada que ela fez pá polícia.
Chego, e toco à campainha, a minha mãe abre logo a porta, impecavelmente vestida (como sempre):
-Tens mesmo que arruinar sempre tudo não é mesmo? Nem no dia mais importante do teu irmão chegas a tempo!
-Toma, trouxe uma garrafa de vinho. Desculpa Mãe.
Entro na sala de jantar e já estão todos sentados. Sento-me ao lado da minha irmã Taylor:
-À quantos anos é que estes fedelhos estão juntos mesmo??
Que nojo, olhar pa eles dá me nojo. Todos estas demonstrações de afeto eram completamente escusadas.
- 4 anos e meio.
-E já vão casar?? Que ingênuo..
-Eu queria propor um brinde à minha fantástica namorada. Sem ti eu não sei onde estaria agora nem com quem, mas tenho a certeza que não tinha um 1/3 da minha felicidade ao estar contigo. Amo-te muito e é por isso que te queria perguntar uma coisa mas para isso toda a família tem que estar presente, logo o meu cão também tem que estar presente. Rex! Anda aqui!
Não posso acreditar!? Sério?? Ele não foi por a caixa de casamento na coleira do pobre bicho.. Acabou de descer mil pontos na minha consideração; isto agora não é só lamechas mas uma completa pirosada!
-Susan Hartman, aceitas casar-te comigo?
-Sim! Mil vezes sim!
Opah eu acho que tenho que ir pa casa de banho esta lamechice toda já está a dar me volta ao estômago.
Olho ao espelho e lembro-me daquela noite... Uma das noites mais inesqueciveis que alguma vez tive. Ela foi fantástica. Aquelas curvas, ela era linda! Completamente perfeita. Não sei como nunca ninguém a tinha tirado a virgindade. Voltei pa mesa mas estão a falar de um assunto completamente desinteressante.. Acho que estão a falar do novo trabalho da Susan na empresa de marketing.
E quando ela voltar a ver? Ela nunca vai querer nada com alguém como eu.. um bêbedo que bebe pa esquecer os problemas em vez de os enfrentar. Cobarde! Nem sequer tive coragem para visitá-la no hospital...
-Davies, eu sei que está conversa não te interessa minimamente mas podias ao menos fingir, já estás a brincar com a comida à meia hora. -diz a minha irmã a sussurrar.
-Quem é a rapariga?
-Desculpa?! Não faço a mínima ideia do que estás a falar...
-Oh porfavor! Eu já te conheço à 15 anos.. Sei perfeitamente que era numa rapariga que estavas a pensar.. Diz-me ela é gira?
-Muito.. Pêra aí. Desde quando eu perciso da tua ajuda pa alguma coisa?!
-Eu nem disse nada sobre ajudar, mas pá tares a falar disso é porque é mesmo grave. Podemos saltar esta parte chata e passarmos pá parte em que me contas tudo?
-Sabes a Megan Lawrence?
-Aaa... Ela não é aquela vizinha de que sempre falaste mal?
-Pois eu sempre a odeiei até à duas semanas atrás quando nos comemos. Juro te se ao menos imaginasses como os nosso corpos encaixavam.. Nós somos feitos um para o outro..
-Davies! Por favor poupa-me os promenores, às vezes esqueces-te que só tenho 15 anos certo?
-Pronto mas o problema é  que ela nunca mais me sai da cabeça. Já tentei de tudo! Beber até não conseguir andar, comer todas as gajas que me aparecessem à frente...
-Já puseste a hipótese de que secalhar estás apaixonado?
-Meninos! Se querem falar a sós vão pá cozinha.
-Desculpa mãe, estava só a por a conversa em dia com o Davies.
Eu, apaixonado pela a Megan Lawrence?! Deixa-me rir.. Eu conheço a desde sempre. As nossas mães sempre foram muito amigas, aponto de nos pôr sempre nas mesmas escolas e nas mesmas turmas. Ela sempre foi a menina certinha e a favorita do professor. Como é que uma pessoa como eu poderia se apaixonar por uma snobe e betinha como ela?!

When I Saw YouWhere stories live. Discover now