Fire meet gasoline

Fathers be good to your daugthers

Oiertzzz

Sem muito papo hoje.

Já leram? Leiam!

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NOTAS FINAIS DAS MAIS BELÍSSIMAS!!!

xxx

Lauren POV

Tudo pronto. O senhor Cabello, digo, Alê já estava devidamente instalado no pequeno quarto e nos o esparvamos na sala para tomarmos as tais doses que ele havia mencionado mais cedo.

O médico volta a sala e prepara uma dose de uísque da garrafa que Camila mantinha ali. Leva o líquido a boca e não se agrada muito do sabor.

- Filha, você não tem bebido, não é mesmo? - Ela nega com a cabeça. - Não sei se fico feliz ou triste.

Camila e eu rimos de seu comentário bem humorado. Ela senta-se na poltrona novamente e nos observa juntas. Toma mais um gole e descansa o copo na mesa de centro.

- Não vai me acompanhar, engenheira?

- Com todo o respeito, senhor, Camila mantém esse uísque aí por pura formalidade e além do mais eu sou mais chegada a uma cerveja gelada.

- Então o que está esperando para ir buscar uma e me fazer companhia?

- Camila não costuma beber, então...

- Por que falam como se eu não estivesse aqui? Não tenho cerveja na geladeira, mas tenho um wolksvagen de luxo e um jeep abastecido para ir buscar. Vamos?

- Um jeep? - Pergunto de cenho franzido.

- Gosta de carros, Lauren?

- É apaixonada! - Camila responde antes de mim. - Vem!

Me puxa pela mão apanhando aa chaves em cima da mesa e chamando seu pai com a porta do elevador aberta. Descemos os três até a garagem e eu sorrio ao ver o renegade brilhante na segunda vaga de Camila, ainda com o laço dourado. A latina se inclina tentando retirar o adereço do veículo e fazendo caretas por falhar.

- Lauren, papá, me ajudem aqui!

Alejandro e eu nos aproximamos para ajudar a retirar o bendito laço que envolvia o automóvel. Camila olha as chaves e sorri para o chaveiro em formato de estrela. Solta um beijo no ar para seu pai que finge pegar e guardar no bolso. Arremessa o chaveiro em minha direção e balança a cabeça afirmativamente.

- Não, eu não vou dirigir o seu carro no primeiro dia, estrela.

- Não, você vai dirigí-lo pela primeira vez. - Arregalo os olhos e ela sorri. - É a primeira memória que eu quero guardar. Vamos! Vamos buscar algumas cervejas geladas para nós e um bom uísque para esse cara de taco.

Reprimo o sorriso e Alejandro estala a língua. Toma assento no banco de trás e nos encoraja a entrar. Camila senta no carona e eu pego a direção. A sensação de dirigir um carro novo é muito boa. Saber que Camila observava tudo atentamente para remontar seu relicário de memórias afetivas tornava tudo ainda maior. Ao sair da garagem e tomar a rua apontei para X-tina e disse a Alejandro que aquela era a minha moto. Ele assentiu positivamente e fez um elogio. Eu seguia para o supermercado quando ele sinalizou para que eu entrasse em um estacionamento. Obedeci.

Uma delicatessen finíssima que eu nem tinha conhecimento sobre, talvez por ignorar aquele tipo de estabelecimento por não fazer parte da minha realidade. Alejandro desceu do carro e Camila se aproximou de mim para sussurrar.

- Fica tranquila, ele vai pagar por tudo e nem tente dividir ou vai perder a aprovação. - Engoli em seco e assenti.

Camila desceu do carro e deu a mão ao pai antes de caminhar até a poeta de vidro do estabelecimento. Eu fui logo atrás. Alejandro pegou um carrinho e entregou para Camila. Andamos pelas sessões sendo guiadas por ele.