Bad day

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Hey! Tem alguém, além da Jeh, acompanhando essa  história ainda?



Boa leitura!


xxx



Lauren Pov


Acordar no dia seguinte a uma bebedeira não é fácil. Acordar depois de uma bebedeira seguida de uma rodada pesada de sexo torna tudo mais difícil ainda. A minha cabeça parecia ocupar o cômodo todo. Lutei para abrir os olhos e fiz um esforço hercúleo para suspender meu tronco do colchão. Observei o ambiente ao meu redor e me dei conta de que não estava em casa. O ambiente me era familiar mas ainda assim demorei algum tempo para constatar que se tratava de um dos quartos do apartamento do meu casal favorito, Norminah strong.

Bocejei e me espreguicei manhosa algumas vezes, senti meus músculos reclamarem uma massagem. De repente, flashes do dia e noite anterior faiscaram em meu pensamento. Camila segurando minha mão pelo estacionamento, ruborizando ao ouvir os impropérios de Dinah, dançando de forma provocante, me espreitando no banheiro, me dando ordens e gemendo no meu ouvido.

É amigos, tudo o que vai volta. A latina aproveitou-se de minha momentânea falta de cuidado e me fez dançar conforme a sua música.

Antes que eu me perdesse em minhas lembranças uma Dinah formalmente bem vestida abre a porta e examina o cômodo parando seu olhar sobre a minha figura recém desperta.

- Acordou a margarida!

Me limitei a sorrir e tentei arrumar minha juba do jeito que pude.

- Bom dia, Jane.

- Quase tarde né, flor? - Ela debocha. - Pensei que não fosse acordar tão cedo e subi pra te jogar água fria. As meninas já foram.

Saltei da cama e comecei a procurar por minhas roupas, carteira e celular. Conferi a hora para constatar que eu tinha de ser rápida para não perder a hora no laboratório.

- Separei umas roupas pra você. Acho que devem servir.

Entregou-me um short que parecia ser um número menor que o seu, uma camisa preta com uma estampa do Bob Marley, que eu reconheci como sendo minha e uma cueca boxer vermelha com o elástico preto, nova, embalada ainda.

Eu ergui uma sobrancelha olhando da peça pra ela e fazendo o caminho inverso. Ela deu de ombros e foi se encaminhando para fora do quarto.

- A camisa é a sua mesmo, eu a peguei um dia desses na sua casa. Acho que foi no dia em que você me atirou um copo d'água por debochar da sua frouxidão por Camila.

- Eu sei que a camisa é minha. Meu espanto é pela cueca.

- Normani comprou umas pra dormir e me deu algumas. Eu não usei todas e estou te dando essa. Vai ficar bem com o seu tom de pele, ou falta dele. - Ri.

- Isso é tão estranho!

- O fato de Normani usar cuecas para dormir ou eu comentando seu tom de pele? - Interroga confusa.

- Ambos.

- Ok, minha mulher é a pessoa mais feminina que eu conheço e ela fica ainda mais Deusa com essas cuecas., você precisa ver... não. Na verdade, não precisa nada. Já eu comentando seu tom de pele é a coisa mais natural do mundo. Te alui, se arruma, toma café e vai pra rua. Faz teu nome, Lawrence!

- Palhaça, cai fora! Deixa eu me trocar.

- Te espero lá embaixo.

Dinah parte rumo a cozinha, que fica no andar de baixo. Eu tomo uma chuveirada rápida, visto as roupas, parando por cinco segundos em frente ao espelho para observar como a peça íntima se moldava ao meu corpo e já devidamente vestida desço para encontrar uma Dinah com um ipad na mão concentrada no que lia.

Fire meet gasolineOnde histórias criam vida. Descubra agora