Buenas noches, queridos conejos...(8)
Aqui está o derradeiro da pequena maratona, mores.(3/3)
Boa leitura!
xxx
Lauren Pov
Não contei o tempo. Bátima corria livre balançando o rabo e as orelhas cheias pelo jardim de Dinah enquanto a polinésia e eu nos exercitávamos na academia com paredes de vidro.
- Sapatão é bicha grudenta, viu, não pode trocar um anel de compromisso que já arruma um filho. - Dinah dizia ofegante enquanto subia as escadas do aparelho que simulava exatamente uma subida de escadas.
- Olha quem fala, tirou a Normani de casa na primeira oportunidade.
- Não é como se eu tivesse opção. - Rebate e pausa a subida para beber água. - Ele é um fofo, mesmo. - Olha pela vidraça na direção de Bát.
- Nós somos umas frouxas, Jane. Imagina só quando tivermos filhos.
- Com Camila?
- Com quem mais?
- Ô mulher apaixonada! E ela quer?
- Me disse que quer ter quatro. Vou ter de trabalhar muito e virar sócia de uma companhia de energia elétrica pra dar conta.
- E tu ainda tem dúvidas de que vai dar conta?
- Sei lá, o projeto do gerador não anda. Tô vendo tudo tão parado.
- Já te falei que pode tentar uns contatos pro financiamento.
- Corta essa Dinah, quero mesmo é saber o que você vai me aprontar nesse aniversário. - Mudo de assunto.
- Depois do presente lindo que você me deu talvez eu contrate uma babá pro seu cachorro.
Nos duas gargalhamos antes de voltarmos para a série de exercícios. Normani chegou e veio nos cumprimentar elogiando a dedicação.
Camila havia me convencido a passar o meu aniversário com a minha família. Depois de conhecê-los ela fazia campanha para que eu me mantivesse sempre em contato com eles. Ao contrário de Dinah eu não era lá muito chegada a grandes festas então acatei a sugestão da minha namorada e compramos passagens para o dia 26 pela manhã. Chegaríamos na véspera e aproveitaríamos o fim de semana depois.
Ainda precisava organizar o traslado de Bátima e algumas recomendações do veterinário, por isso me despedi de Dinah e Normani e fui até a boutique do carro atrás de algum serviço que me rendesse alguma grana extra. Viajar custa caro, minha despensa e geladeira não se abastecem sozinhas e o tanque da minha moto também não. Além do mais como tenho usado o carro de Camila durante esses dias o abasteço também.
Depois de passar no posto de gasolina e receber uma cantada da frentista através da interação com Bátima mandei uma mensagem para Camila para checar se ela precisaria do carro ou de alguma coisa por agora. Recebendo uma negativa e um pedido por sorvete quando eu voltasse segui para a boutique do carro.
- Acabei de falar com o seu pai, aquele chato!Assim fui recebida por Pascal. Meu pai e ele eram bons amigos, mas o capitão Michael ficava indignado com as investidas de Pascal contra a minha carreira, como ele mesmo denominava as ofertas de emprego que o bigodudo me fazia.
- Ele é um defensor da carreira como nas antigas, Cal. Não ligue para ele.
- E não ligo, ele é quem me enche o saco. Quer te ver doutora de qualquer maneira e segundo ele isso não será possível comigo te oferecendo trocados para por a mão na graxa.
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Fire meet gasoline
FanfictionLauren Jauregui é uma aplicada estudante do curso de Engenharia Elétrica. Saiu de sua cidade natal para assumir uma vaga na Universidade do D.C, na condição de bolsista, mas também para esquecer um fato traumático ocorrido durante o ensino médio. In...